Na transfiguração, Jesus mostra a sua glória divina, confirmando assim a recente confissão de Pedro - tu és Cristo, o Filho de Deus vivo (Mt 16, 16. Cf Mc 8, 29; e Lc 9, 20) - e, deste modo, também fortalece a fé dos Apóstolos perante a proximidade da Paixão (Cf Catecismo da Igreja Católica, nºs 555 e 568), que já lhes tinha começado a anunciar (Cf Mt 16, 21; Mc 8, 31; e Lc 9, 22). A presença de Moisés e Elias é bastante eloquente: eles “tinham visto a glória de Deus na Montanha; a Lei e os profetas tinham anunciado os sofrimentos do Messias” (Catecismo da Igreja Católica nº. 555).
A Transfiguração é um evento extraordinário no qual o véu da humanidade de Cristo se ergue por um momento, deixando ver o esplendor de sua natureza divina, com o objetivo principal de testemunhar junto aos discípulos a sua missão. Não se tratou de uma visão, mas de uma verdadeira teofania, ou seja, uma manifestação de Deus. A Transfiguração é uma antecipação temporânea do estado glorioso de Jesus depois da ressurreição.
A experiência momentânea da Transfiguração devia ajudar os discípulos a caminhar com Jesus rumo à morte e a ressurreição, devendo levá-los a compreender que a morte de Jesus não era o fim, mas que nessa brilhava e se atuava o amor infinito de Deus pela humanidade, apresentando o seu “Filho predileto” e pedindo para escutá-lo.
O texto evangélico (Mc 9,2-10) indica a direção do nosso caminhar e nos conduz ao Monte da Transfiguração, o Monte Tabor, que fica a 17 km de Nazaré e a quase 600 metros do nível do Mar. “Caminhar”, significa “subir”, separar-se das pequenas medidas terrenas e elevar-se rumo às alturas onde Jesus se deixa reconhecer como o “Filho predileto”.
Nesta experiência, nossos peregrinos sobem o Tabor por uma estrada sinuosa, traçada no princípio do século XX. A chegada na parte mais alta está marcada pela porta do Vento, resto da fortaleza muçulmana do século XIII, cujos muros rodeavam toda a planície do cume. No lado norte, encontra-se a zona greco-ortodoxa; e no lado sul, a católica, a cargo da Custódia da Terra Santa. Partindo da porta do Vento, uma larga avenida flanqueada de ciprestes conduz até a Basílica da Transfiguração e ao convento franciscano.
Ao adentrar a basílica, se pode sentir o convite para elevar a alma e, assim, dizer como Pedro: “Mestre, como é bom estarmos aqui!” (Mt 9,5). Nossa dica: aproveite o silêncio para contemplar e se deixe transfigurar pelo Senhor.
Na transfiguração, Jesus mostra a sua glória divina, confirmando assim a recente confissão de Pedro - tu és Cristo, o Filho de Deus vivo (Mt 16, 16. Cf Mc 8, 29; e Lc 9, 20) - e, deste modo, também fortalece a fé dos Apóstolos perante a proximidade da Paixão (Cf Catecismo da Igreja Católica, nºs 555 e 568), que já lhes tinha começado a anunciar (Cf Mt 16, 21; Mc 8, 31; e Lc 9, 22). A presença de Moisés e Elias é bastante eloquente: eles “tinham visto a glória de Deus na Montanha; a Lei e os profetas tinham anunciado os sofrimentos do Messias” (Catecismo da Igreja Católica nº. 555).
A Transfiguração é um evento extraordinário no qual o véu da humanidade de Cristo se ergue por um momento, deixando ver o esplendor de sua natureza divina, com o objetivo principal de testemunhar junto aos discípulos a sua missão. Não se tratou de uma visão, mas de uma verdadeira teofania, ou seja, uma manifestação de Deus. A Transfiguração é uma antecipação temporânea do estado glorioso de Jesus depois da ressurreição.
A experiência momentânea da Transfiguração devia ajudar os discípulos a caminhar com Jesus rumo à morte e a ressurreição, devendo levá-los a compreender que a morte de Jesus não era o fim, mas que nessa brilhava e se atuava o amor infinito de Deus pela humanidade, apresentando o seu “Filho predileto” e pedindo para escutá-lo.
O texto evangélico (Mc 9,2-10) indica a direção do nosso caminhar e nos conduz ao Monte da Transfiguração, o Monte Tabor, que fica a 17 km de Nazaré e a quase 600 metros do nível do Mar. “Caminhar”, significa “subir”, separar-se das pequenas medidas terrenas e elevar-se rumo às alturas onde Jesus se deixa reconhecer como o “Filho predileto”.
Nesta experiência, nossos peregrinos sobem o Tabor por uma estrada sinuosa, traçada no princípio do século XX. A chegada na parte mais alta está marcada pela porta do Vento, resto da fortaleza muçulmana do século XIII, cujos muros rodeavam toda a planície do cume. No lado norte, encontra-se a zona greco-ortodoxa; e no lado sul, a católica, a cargo da Custódia da Terra Santa. Partindo da porta do Vento, uma larga avenida flanqueada de ciprestes conduz até a Basílica da Transfiguração e ao convento franciscano.
Ao adentrar a basílica, se pode sentir o convite para elevar a alma e, assim, dizer como Pedro: “Mestre, como é bom estarmos aqui!” (Mt 9,5). Nossa dica: aproveite o silêncio para contemplar e se deixe transfigurar pelo Senhor.