A última Páscoa de Jesus com os seus discípulos e o dom do seu Corpo e Sangue para a vida do mundo, aconteceu no Cenáculo, palavra esta que deriva do latim Coenaculum, isto é, cômodo em que era servida a ceia, também conhecido como “aposento superior” da casa, ao qual se podia entrar por meio de escadas.
Segundo o uso dos antigos romanos, era uma sala grande e servia para o jantar, do qual tomava parte todos os familiares e os hóspedes.
No contexto da narrativa evangélica, se compreende que se tratava de um aposento superior, porque traduz a correspondente palavra grega anágaíon (cf. Mc 14,15 e Lc 22,12), que indica de fato, a parte superior da casa.
De acordo com os relatos bíblicos, Jesus enviou dois de seus discípulos para preparar a Ceia, os quais segundo Lucas, seria Pedro e João, que encontraram o homem carregando a bilha indicando por Jesus, e junto com ele, entraram na casa onde devia preparar a Ceia. Esta Ceia representa um dos momentos decisivos da vida de Jesus, e introduz aquelas horas, que serão depois, as horas da Paixão.
Lá onde se cumpriram estes mistérios de amor e de graça, também foi o local onde a comunidade nascente dos Apóstolos, se reuniu logo após a experiência traumática da Crucificação do Senhor. No mesmo Cenáculo, Jesus aparece diversas vezes após a Ressurreição, e é também, o local onde junto com Maria se prepararam para receber o Espírito Santo, no dia de Pentecostes.
Segundo a tradição, o mesmo lugar onde Jesus realizou a Última Ceia com os seus discípulos, se tornou depois a residência da primitiva Igreja Apostólica, como nos relata o livro dos Atos dos Apóstolos. “E entrando, subiram ao cenáculo, onde habitavam Pedro e Tiago, João e André, Filipe e Tomé, Bartolomeu e Mateus, Tiago, filho de Alfeu, Simão, o Zelote e Judas, irmão de Tiago” (Atos 1, 13).
Em Jerusalém, até hoje existe um local tido como o Cenáculo, no Monte Sião, ao lado da Basílica da Dormição. No pavimento inferior, há uma sala chamada “tumulo do Rei Davi”, e no pavimento superior, uma grande sala chamada “Cenáculo”, no qual, desde 1996, está exposto um candelabro com três braços que representam as três religiões monoteístas: judaísmo, islamismo e cristianismo. Atualmente, o local está transformado em uma Mesquita e os cristãos têm a permissão para visitar, mas não o de celebrar a missa, a não ser, uma vez por ano, recordando a última Ceia de Jesus.
Seguindo as pegadas do Cristianismo, você pode peregrinar com a SacraTour e visitar o topo do Monte Sião e adentrar no local do túmulo do Rei David, no Cenáculo (local da última ceia de Cristo com seus discípulos e do Pentecostes), e a Abadia da Dormição, construída sobre o local onde a Virgem Maria expirou.
Fonte: Sulle orme de Gesù, guida ai santuari di Terra Santa”, Edizioni Terra Santa, Milano, pp. 121-126.
A última Páscoa de Jesus com os seus discípulos e o dom do seu Corpo e Sangue para a vida do mundo, aconteceu no Cenáculo, palavra esta que deriva do latim Coenaculum, isto é, cômodo em que era servida a ceia, também conhecido como “aposento superior” da casa, ao qual se podia entrar por meio de escadas.
Segundo o uso dos antigos romanos, era uma sala grande e servia para o jantar, do qual tomava parte todos os familiares e os hóspedes.
No contexto da narrativa evangélica, se compreende que se tratava de um aposento superior, porque traduz a correspondente palavra grega anágaíon (cf. Mc 14,15 e Lc 22,12), que indica de fato, a parte superior da casa.
De acordo com os relatos bíblicos, Jesus enviou dois de seus discípulos para preparar a Ceia, os quais segundo Lucas, seria Pedro e João, que encontraram o homem carregando a bilha indicando por Jesus, e junto com ele, entraram na casa onde devia preparar a Ceia. Esta Ceia representa um dos momentos decisivos da vida de Jesus, e introduz aquelas horas, que serão depois, as horas da Paixão.
Lá onde se cumpriram estes mistérios de amor e de graça, também foi o local onde a comunidade nascente dos Apóstolos, se reuniu logo após a experiência traumática da Crucificação do Senhor. No mesmo Cenáculo, Jesus aparece diversas vezes após a Ressurreição, e é também, o local onde junto com Maria se prepararam para receber o Espírito Santo, no dia de Pentecostes.
Segundo a tradição, o mesmo lugar onde Jesus realizou a Última Ceia com os seus discípulos, se tornou depois a residência da primitiva Igreja Apostólica, como nos relata o livro dos Atos dos Apóstolos. “E entrando, subiram ao cenáculo, onde habitavam Pedro e Tiago, João e André, Filipe e Tomé, Bartolomeu e Mateus, Tiago, filho de Alfeu, Simão, o Zelote e Judas, irmão de Tiago” (Atos 1, 13).
Em Jerusalém, até hoje existe um local tido como o Cenáculo, no Monte Sião, ao lado da Basílica da Dormição. No pavimento inferior, há uma sala chamada “tumulo do Rei Davi”, e no pavimento superior, uma grande sala chamada “Cenáculo”, no qual, desde 1996, está exposto um candelabro com três braços que representam as três religiões monoteístas: judaísmo, islamismo e cristianismo. Atualmente, o local está transformado em uma Mesquita e os cristãos têm a permissão para visitar, mas não o de celebrar a missa, a não ser, uma vez por ano, recordando a última Ceia de Jesus.
Seguindo as pegadas do Cristianismo, você pode peregrinar com a SacraTour e visitar o topo do Monte Sião e adentrar no local do túmulo do Rei David, no Cenáculo (local da última ceia de Cristo com seus discípulos e do Pentecostes), e a Abadia da Dormição, construída sobre o local onde a Virgem Maria expirou.
Fonte: Sulle orme de Gesù, guida ai santuari di Terra Santa”, Edizioni Terra Santa, Milano, pp. 121-126.