Lázaro de Betânia, na Judéia, irmão de Marta e Maria, foi um grande amigo de Jesus, de farto, em sua casa, a três quilômetros de Jerusalém, Jesus fazia breves pausas para descansar, sendo confortado pelas atenções de Marta e Maria. Betânia, fornecia, junto a Betfagé, o último repouso para que vinha a Jerusalém partindo de Jericó. Antigamente era só uma vila.
Na Sagrada Escritura é citada com o nome de Ananias, entre os lugares povoados por Benjamim ao retornar do Cativeiro na Babilônia (Cf. Ne 11,32); o prefixo “bet”, que significa casa, foi acrescido depois, e sucessivamente o nome se transformou até a forma de “Betânia”. Esse lugar também é chamado pelos muçulmanos como Al-Eizariya (o lugar de Lázaro).
Essa não se deve somente às diversas paradas que Jesus fez ali para descansar, (Cf. Lc 10, 38-42; Jo 12,1) mas provém especialmente do milagre impressionante que Jesus realizou: a ressurreição de Lázaro (Cf. Jo 11,17-44). E por isso, desde os primeiros tempos do cristianismo, o túmulo de Lázaro atraiu a devoção dos fieis, que no século IV construíram ali um santuário. A casa de Betânia e o túmulo foram metas de peregrinação desde os primeiros tempos do cristianismo. Mais tarde, os peregrinos medievais nos informaram que ao lado do túmulo de Lázaro foi edificado um mosteiro sob o beneplácito de Carlos Magno.
O túmulo de Lázaro não é um túmulo comparável aos outros. O culto que os peregrinos de Betânia realizavam interruptamente desde os primeiros séculos, revelara que a sua ressurreição prefigurava a ressurreição de Cristo.
Sobre o túmulo de Lázaro surgiram duas igrejas. A primeira foi destruída por um terremoto e a secunda pelos Persas, em 614. Foi construída uma terceira igreja no tempo das Cruzadas. Depois os muçulmanos se instalaram em Betânia e somente no século passado, os Franciscanos compraram essa propriedade. Escavações realizadas nesse lugar, em 1949, depois da destruição de velhas casas, permitiram encontrar as ruínas dessas igrejas e de um mosteiro do tempo das Cruzadas.
A Igreja atual, construída em 1952, surgiu sobre os fundamentos destas antigas igrejas. Essa igreja não possui janelas e dá a ideia de um monumento sepulcral. A luz entra através dos vidros da cúpula, que representam a ressurreição de Lázaro e deJesus. Os mosaicos retratam os três episódios do Evangelho ligados a Betânia. “Era uma gruta com uma pedra posta sobre ela” (Cf. Jo 11,38). O túmulo de Lázaro, era provavelmente escavado na rocha dessa gruta.
Por isso, Jesus gritou em alta voz: “Lázaro, vem para fora”! (Jo 11,43). Hoje, se pode descer até o túmulo por uma escada de vinte e dois degraus. A antiga porta que se tinha foi fechada pelos muçulmanos que construíram uma mesquita entre a Igreja e o túmulo. No século XVII, os Franciscanos obtiveram o direito de abrir esta porta, que permite descer até o túmulo.
Ao viajar conosco o peregrino tem a possibilidade de fazer memória dos acontecimentos da vida de Jesus que se desenvolveram em Betânia. É sempre essa memória de Cristo que vem em primeiro lugar em nossos roteiros e que conduz o nosso agir. Desse modo, diante do túmulo de Lázaro, abramos nosso coração à esperança da Ressurreição e do Céu e deixemo-nos descansar no Senhor.
Fonte: Santi e Beati / Extraído de “Sulle orme di Gesù, guida ai santuari di Terra Santa”, Edizioni Terra Santa, Milano – pp. 103-108. Nayara Pedrini / Tiago Brunet. Manual do peregrino na Terra Santa, 2013
Lázaro de Betânia, na Judéia, irmão de Marta e Maria, foi um grande amigo de Jesus, de farto, em sua casa, a três quilômetros de Jerusalém, Jesus fazia breves pausas para descansar, sendo confortado pelas atenções de Marta e Maria. Betânia, fornecia, junto a Betfagé, o último repouso para que vinha a Jerusalém partindo de Jericó. Antigamente era só uma vila.
Na Sagrada Escritura é citada com o nome de Ananias, entre os lugares povoados por Benjamim ao retornar do Cativeiro na Babilônia (Cf. Ne 11,32); o prefixo “bet”, que significa casa, foi acrescido depois, e sucessivamente o nome se transformou até a forma de “Betânia”. Esse lugar também é chamado pelos muçulmanos como Al-Eizariya (o lugar de Lázaro).
Essa não se deve somente às diversas paradas que Jesus fez ali para descansar, (Cf. Lc 10, 38-42; Jo 12,1) mas provém especialmente do milagre impressionante que Jesus realizou: a ressurreição de Lázaro (Cf. Jo 11,17-44). E por isso, desde os primeiros tempos do cristianismo, o túmulo de Lázaro atraiu a devoção dos fieis, que no século IV construíram ali um santuário. A casa de Betânia e o túmulo foram metas de peregrinação desde os primeiros tempos do cristianismo. Mais tarde, os peregrinos medievais nos informaram que ao lado do túmulo de Lázaro foi edificado um mosteiro sob o beneplácito de Carlos Magno.
O túmulo de Lázaro não é um túmulo comparável aos outros. O culto que os peregrinos de Betânia realizavam interruptamente desde os primeiros séculos, revelara que a sua ressurreição prefigurava a ressurreição de Cristo.
Sobre o túmulo de Lázaro surgiram duas igrejas. A primeira foi destruída por um terremoto e a secunda pelos Persas, em 614. Foi construída uma terceira igreja no tempo das Cruzadas. Depois os muçulmanos se instalaram em Betânia e somente no século passado, os Franciscanos compraram essa propriedade. Escavações realizadas nesse lugar, em 1949, depois da destruição de velhas casas, permitiram encontrar as ruínas dessas igrejas e de um mosteiro do tempo das Cruzadas.
A Igreja atual, construída em 1952, surgiu sobre os fundamentos destas antigas igrejas. Essa igreja não possui janelas e dá a ideia de um monumento sepulcral. A luz entra através dos vidros da cúpula, que representam a ressurreição de Lázaro e deJesus. Os mosaicos retratam os três episódios do Evangelho ligados a Betânia. “Era uma gruta com uma pedra posta sobre ela” (Cf. Jo 11,38). O túmulo de Lázaro, era provavelmente escavado na rocha dessa gruta.
Por isso, Jesus gritou em alta voz: “Lázaro, vem para fora”! (Jo 11,43). Hoje, se pode descer até o túmulo por uma escada de vinte e dois degraus. A antiga porta que se tinha foi fechada pelos muçulmanos que construíram uma mesquita entre a Igreja e o túmulo. No século XVII, os Franciscanos obtiveram o direito de abrir esta porta, que permite descer até o túmulo.
Ao viajar conosco o peregrino tem a possibilidade de fazer memória dos acontecimentos da vida de Jesus que se desenvolveram em Betânia. É sempre essa memória de Cristo que vem em primeiro lugar em nossos roteiros e que conduz o nosso agir. Desse modo, diante do túmulo de Lázaro, abramos nosso coração à esperança da Ressurreição e do Céu e deixemo-nos descansar no Senhor.
Fonte: Santi e Beati / Extraído de “Sulle orme di Gesù, guida ai santuari di Terra Santa”, Edizioni Terra Santa, Milano – pp. 103-108. Nayara Pedrini / Tiago Brunet. Manual do peregrino na Terra Santa, 2013