Maria deixa Nazaré, localizada no norte da Palestina, para ir ao sul, cerca de cento e cinquenta quilômetros, em um lugar que a tradição identificou com o atual Ein Karem, não muito longe de Jerusalém.
Ein Karem é um importante bairro de Jerusalém. É o local para onde Maria se dirigiu às pressas para visitar Isabel.
Desse modo, a tradição nos conta que o local onde João Batista nasceu e viveu ficava nesta cidade.
Podemos, então, dizer, que ao visitar Ein Karem, é possível mergulhar em um dos cumprimentos proféticos do Senhor, pois o Santuário da Visitação ali construído recorda o encontro entre Maria e Isabel e os filhos que elas traziam em seus respectivos ventres, e que se reconhecem numa manifestação de alegria e êxtase.
O movimento físico mostra a sensibilidade interior de Maria, que não está fechada para contemplar de maneira privada e íntima o mistério da maternidade divina que nela se realiza, mas que se projeta no caminho da caridade.
Desse modo, se pode afirmar que a história da salvação em Ein Karen, dá testemunho de como a Encarnação se coloca na simplicidade de duas famílias, envolvendo as expectativas, e tornando-se uma atestação da presença de um Deus que opera.
A visita de Maria a Isabel é caracterizada pelo acréscimo "com pressa” (Lc 1:39).
O leitor, no entanto, sabe que o motivo real da viagem não está indicado, mas pode obtê-lo através de informações derivadas do contexto. O anjo havia comunicado a Maria a gravidez de Isabel, já no sexto mês (Lc 1:36).
Além disso, o fato de ela ficar três meses (Lc 1:56) bem a tempo de o filho nascer, permite-nos acreditar que Maria pretendia levar ajuda à sua parenta. Maria corre e vai aonde a urgência de uma necessidade a chama, demonstrando uma sensibilidade acentuada e disponibilidade concreta.
Com Maria, carregado no ventre, Jesus se move com a Mãe
A partir daqui, é fácil deduzir o valor cristológico do episódio da visita de Maria a Isabel: o foco está acima de tudo em Jesus.
À primeira vista, pode parecer uma cena focada nas duas mulheres; na realidade, o que é importante para o evangelista é o prodígio presente em sua concepção. Afinal, a mobilização de Maria tende a unir as duas mulheres.
Assim que Maria entra na casa e cumprimenta Isabel, a criança lhe estremeceu no ventre.
Lucas usa um verbo grego em particular que significa apropriadamente 'pular'.
Querendo interpretar o verbo, um tanto livremente, pode ser indicado por 'dançar', excluindo assim o significado de um fenômeno meramente físico.
Alguém pensou que essa 'dança' poderia ser considerada uma forma de 'homenagem' que João presta a Jesus, inaugurando, ainda não nascido, aquela atitude de respeito e sujeição que caracterizará sua vida:
"Depois de mim vem um quem é mais forte que eu e a quem não sou digno de desatar os laços das suas sandálias" (Mc 1:7).
E ainda: “Ele deve crescer e eu devo diminuir "(Jo 3, 29-30).
Então comenta Santo Ambrósio: "Isabel ouviu a voz primeiro, mas João percebeu a graça".
"Ele se alegrou no meu ventre" (Lc 1:44).
Lucas, com esses detalhes, queria evocar o prodígio que ocorreu na intimidade de Nazaré.
Somente agora, graças ao diálogo com um interlocutor, o mistério da maternidade divina deixa seu sigilo e sua dimensão individual, para se tornar um fato conhecido, um objeto de apreciação e louvor.
As palavras de Isabel “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre"!
A que devo a honra de vir a mim a mãe de meu Senhor? "(42-43).
Com uma expressão semítica equivalente a um superlativo ("entre mulheres"), o evangelista quer chamar a atenção do leitor para a função de Maria: ser a "Mãe do Senhor".
E assim uma bênção é reservada para ela ("bendita") e uma bem-aventurança.
Qual é o último?
Expressa a adesão de Maria à vontade divina.
Maria não é apenas a receptora de um projeto arcano que a faz abençoada, mas também uma pessoa que sabe como aceitar e aderir à vontade de Deus. Maria é aquela que acredita, porque confiou em uma palavra e respondeu com amor.
E Isabel reconhece esse serviço de amor, identificando-a como bendita como mãe e bendita como crente.
Enquanto isso, João percebe a presença de seu Senhor e exulta, expressando com esse movimento interior a alegria que advém desse contato salvador.
A Sacratour leva você a fazer essa experiência profunda do encontro nos lugares santos com pessoas santas.
Ao peregrinar como Maria, por Ein Karem, você pode conhecer o Santuário da Visitação, passar pelo lugar do encontro entre Maria e Isabel, lugar que leva ao recolhimento e oração.
Leva a abrir o coração ao agradecimento.
Por isso, neste santuário, entre o silêncio e a natureza, entre os restos antigos e os testemunhos modernos, podemos parar e repetir com o coração cheio de gratidão e reconhecimento o nosso Magnificat ao Senhor, como nos inspira a Virgem Maria da Visitação.
Maria deixa Nazaré, localizada no norte da Palestina, para ir ao sul, cerca de cento e cinquenta quilômetros, em um lugar que a tradição identificou com o atual Ein Karem, não muito longe de Jerusalém.
Ein Karem é um importante bairro de Jerusalém. É o local para onde Maria se dirigiu às pressas para visitar Isabel.
Desse modo, a tradição nos conta que o local onde João Batista nasceu e viveu ficava nesta cidade.
Podemos, então, dizer, que ao visitar Ein Karem, é possível mergulhar em um dos cumprimentos proféticos do Senhor, pois o Santuário da Visitação ali construído recorda o encontro entre Maria e Isabel e os filhos que elas traziam em seus respectivos ventres, e que se reconhecem numa manifestação de alegria e êxtase.
O movimento físico mostra a sensibilidade interior de Maria, que não está fechada para contemplar de maneira privada e íntima o mistério da maternidade divina que nela se realiza, mas que se projeta no caminho da caridade.
Desse modo, se pode afirmar que a história da salvação em Ein Karen, dá testemunho de como a Encarnação se coloca na simplicidade de duas famílias, envolvendo as expectativas, e tornando-se uma atestação da presença de um Deus que opera.
A visita de Maria a Isabel é caracterizada pelo acréscimo "com pressa” (Lc 1:39).
O leitor, no entanto, sabe que o motivo real da viagem não está indicado, mas pode obtê-lo através de informações derivadas do contexto. O anjo havia comunicado a Maria a gravidez de Isabel, já no sexto mês (Lc 1:36).
Além disso, o fato de ela ficar três meses (Lc 1:56) bem a tempo de o filho nascer, permite-nos acreditar que Maria pretendia levar ajuda à sua parenta. Maria corre e vai aonde a urgência de uma necessidade a chama, demonstrando uma sensibilidade acentuada e disponibilidade concreta.
Com Maria, carregado no ventre, Jesus se move com a Mãe
A partir daqui, é fácil deduzir o valor cristológico do episódio da visita de Maria a Isabel: o foco está acima de tudo em Jesus.
À primeira vista, pode parecer uma cena focada nas duas mulheres; na realidade, o que é importante para o evangelista é o prodígio presente em sua concepção. Afinal, a mobilização de Maria tende a unir as duas mulheres.
Assim que Maria entra na casa e cumprimenta Isabel, a criança lhe estremeceu no ventre.
Lucas usa um verbo grego em particular que significa apropriadamente 'pular'.
Querendo interpretar o verbo, um tanto livremente, pode ser indicado por 'dançar', excluindo assim o significado de um fenômeno meramente físico.
Alguém pensou que essa 'dança' poderia ser considerada uma forma de 'homenagem' que João presta a Jesus, inaugurando, ainda não nascido, aquela atitude de respeito e sujeição que caracterizará sua vida:
"Depois de mim vem um quem é mais forte que eu e a quem não sou digno de desatar os laços das suas sandálias" (Mc 1:7).
E ainda: “Ele deve crescer e eu devo diminuir "(Jo 3, 29-30).
Então comenta Santo Ambrósio: "Isabel ouviu a voz primeiro, mas João percebeu a graça".
"Ele se alegrou no meu ventre" (Lc 1:44).
Lucas, com esses detalhes, queria evocar o prodígio que ocorreu na intimidade de Nazaré.
Somente agora, graças ao diálogo com um interlocutor, o mistério da maternidade divina deixa seu sigilo e sua dimensão individual, para se tornar um fato conhecido, um objeto de apreciação e louvor.
As palavras de Isabel “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre"!
A que devo a honra de vir a mim a mãe de meu Senhor? "(42-43).
Com uma expressão semítica equivalente a um superlativo ("entre mulheres"), o evangelista quer chamar a atenção do leitor para a função de Maria: ser a "Mãe do Senhor".
E assim uma bênção é reservada para ela ("bendita") e uma bem-aventurança.
Qual é o último?
Expressa a adesão de Maria à vontade divina.
Maria não é apenas a receptora de um projeto arcano que a faz abençoada, mas também uma pessoa que sabe como aceitar e aderir à vontade de Deus. Maria é aquela que acredita, porque confiou em uma palavra e respondeu com amor.
E Isabel reconhece esse serviço de amor, identificando-a como bendita como mãe e bendita como crente.
Enquanto isso, João percebe a presença de seu Senhor e exulta, expressando com esse movimento interior a alegria que advém desse contato salvador.
A Sacratour leva você a fazer essa experiência profunda do encontro nos lugares santos com pessoas santas.
Ao peregrinar como Maria, por Ein Karem, você pode conhecer o Santuário da Visitação, passar pelo lugar do encontro entre Maria e Isabel, lugar que leva ao recolhimento e oração.
Leva a abrir o coração ao agradecimento.
Por isso, neste santuário, entre o silêncio e a natureza, entre os restos antigos e os testemunhos modernos, podemos parar e repetir com o coração cheio de gratidão e reconhecimento o nosso Magnificat ao Senhor, como nos inspira a Virgem Maria da Visitação.