O Monte Sinai é considerado sacro pelos hebreus, cristãos e muçulmanos por ser o lugar onde Moisés recebeu as Tábuas da Lei com os Dez Mandamentos. Segundo a tradição, no vale aos pés do Monte Sinai, Deus falou à Moisés pela primeira vez em uma sarça ardente.
O Monte Sinai é um monte evidentemente pleno de ressonâncias. A primeira: o Sinai é o lugar da teofania, da grande manifestação de Deus em seu mistério. “Ao raiar da manhã, houve trovões e relâmpagos. Uma nuvem espessa cobriu a montanha, e um fortíssimo som de trombetas se fez ouvir. No acampamento todo o povo se pôs a tremer” (Ex 19, 16).
O Monte Sinai é também o lugar da “teologia”, isto é, não só da manifestação, da aparição, mas também da Palavra de Deus e da intimidade com Ele.
Os Dez Mandamentos, ou Decálogo, portanto, é uma revelação sobre quem é Deus e sobre aquilo que Ele quer fazer pelo homem; sobre quem é o homem e sobre aquilo que ele é chamado a fazer para ser imagem e semelhança de Deus aqui na terra. O Decálogo é uma mensagem de vida e de sabedoria que reflete os grandes valores universais da humanidade. Nesta perspectiva, se apresentam como um dom, como um guia para viver em plenitude a nossa experiência humana segundo a vontade de Deus.
Desta forma, eles indicam a vontade de Deus e devem ser interpretados e vividos à luz do único mandamento do amor a Deus e ao próximo, que é a síntese e a chave de leitura de toda a revelação e o caminho para a liberdade (cf. Mt 22, 34-40).
“No dia em que se completaram três meses que os israelitas haviam saído do Egito, chegaram ao deserto do Sinai. Depois de saírem de Refidim, entraram no deserto do Sinai, e Israel acampou ali, diante do monte. Logo Moisés subiu o monte para encontrar-se com Deus” (Ex 19, 1-3).
Atualmente existem dois itinerários que levam a cume do monte. Para quem está em forma pode subir os 3750 degraus da escada chamada Escada do Arrependimento. Esta opção é também chamada de Degraus da Penitência, onde estão espalhados vários lugares votivos, entre eles a Porta da Confissão, a Porta de Santo Estevão e a Fonte de Moisés, que jorra de uma pequena gruta.
O segundo itinerário, o mais fácil, é chamado “caminho dos camelos”, que conflui com os últimos 750 degraus da Escada do Arrependimento. Em nossas peregrinações, a subida ao Monte Sinai costuma ser durante a noite para que todos possam contemplar o amanhecer tendo a oportunidade de fazer uma maravilhosa experiência de Deus à semelhança de Moisés. Confira abaixo:
Fontes: Bíblia Sagrada / Gianfranco Ravasi / La Chiesa
O Monte Sinai é considerado sacro pelos hebreus, cristãos e muçulmanos por ser o lugar onde Moisés recebeu as Tábuas da Lei com os Dez Mandamentos. Segundo a tradição, no vale aos pés do Monte Sinai, Deus falou à Moisés pela primeira vez em uma sarça ardente.
O Monte Sinai é um monte evidentemente pleno de ressonâncias. A primeira: o Sinai é o lugar da teofania, da grande manifestação de Deus em seu mistério. “Ao raiar da manhã, houve trovões e relâmpagos. Uma nuvem espessa cobriu a montanha, e um fortíssimo som de trombetas se fez ouvir. No acampamento todo o povo se pôs a tremer” (Ex 19, 16).
O Monte Sinai é também o lugar da “teologia”, isto é, não só da manifestação, da aparição, mas também da Palavra de Deus e da intimidade com Ele.
Os Dez Mandamentos, ou Decálogo, portanto, é uma revelação sobre quem é Deus e sobre aquilo que Ele quer fazer pelo homem; sobre quem é o homem e sobre aquilo que ele é chamado a fazer para ser imagem e semelhança de Deus aqui na terra. O Decálogo é uma mensagem de vida e de sabedoria que reflete os grandes valores universais da humanidade. Nesta perspectiva, se apresentam como um dom, como um guia para viver em plenitude a nossa experiência humana segundo a vontade de Deus.
Desta forma, eles indicam a vontade de Deus e devem ser interpretados e vividos à luz do único mandamento do amor a Deus e ao próximo, que é a síntese e a chave de leitura de toda a revelação e o caminho para a liberdade (cf. Mt 22, 34-40).
“No dia em que se completaram três meses que os israelitas haviam saído do Egito, chegaram ao deserto do Sinai. Depois de saírem de Refidim, entraram no deserto do Sinai, e Israel acampou ali, diante do monte. Logo Moisés subiu o monte para encontrar-se com Deus” (Ex 19, 1-3).
Atualmente existem dois itinerários que levam a cume do monte. Para quem está em forma pode subir os 3750 degraus da escada chamada Escada do Arrependimento. Esta opção é também chamada de Degraus da Penitência, onde estão espalhados vários lugares votivos, entre eles a Porta da Confissão, a Porta de Santo Estevão e a Fonte de Moisés, que jorra de uma pequena gruta.
O segundo itinerário, o mais fácil, é chamado “caminho dos camelos”, que conflui com os últimos 750 degraus da Escada do Arrependimento. Em nossas peregrinações, a subida ao Monte Sinai costuma ser durante a noite para que todos possam contemplar o amanhecer tendo a oportunidade de fazer uma maravilhosa experiência de Deus à semelhança de Moisés. Confira abaixo:
Fontes: Bíblia Sagrada / Gianfranco Ravasi / La Chiesa