O nome José é de origem hebraica e significa “Deus une”. José é o último patriarca que recebe as comunicações do Senhor por meio dos sonhos. Como o antigo José (do Egito), ele é um homem justo e fiel (Mt 1,19) que Deus colocou como guardião da sua casa. Ele une Jesus, rei messiânico à descendência de Davi. São José não é somente o patrono dos pais de família como “sublime modelo de vigilância e providência”, mas também é o patrono da Igreja Universal, com festa em 19 de março.
São José é de Nazaré, que hoje em dia, é a maior cidade do norte de Israel. Mas nem sempre foi assim, na época de Jesus era uma cidade muito pequena, quase uma vila para nossos padrões atuais. Calcula-se que a Nazaré da época de Jesus abrigava de 300 a 600 moradores. Alguns pesquisadores ainda afirmam que não havia mais do que 20 famílias morando ali. Ali os pais de Jesus moraram e Jesus ficou até os 30 anos, vivendo junto com São Jose e Maria.
Em Nazaré peregrinando pela Basílica da Anunciação e percorrendo o seu belíssimo pátio até chegarmos à igreja de São José. Ela foi construída sobre as ruínas do edifício de onde teria sido a carpintaria e a morada de José. O povo de Nazaré, ao ouvir Jesus falar, perguntava-se: “Não é este o filho do carpinteiro?” (13, 55; cf. Mc 6, 3). Jesus praticou o ofício do pai.
São José foi o esposo de Maria, o chefe da “Sagrada Família” na qual nasceu misteriosamente por obra do Espírito, Jesus, o Filho de Deus. E orientando a própria vida sob a leve marca de alguns sonhos, povoados de anjos que traziam as mensagens do Senhor, tornou-se um exemplo de paternidade. Certamente, não foi ausente.
É verdade, foi muito silencioso, mas até os trinta anos da vida do Messias, esteve sempre perto do filho com fé, obediência e disponibilidade para aceitar os planos de Deus. Começou a aquecê-lo na pobre manjedoura, o colocou a salvo no Egito quando necessário, se preocupou a procurá-lo quando se perdeu aos 12 anos em Jerusalém, o teve consigo no trabalho de carpinteiro, com Maria, o ajudou a crescer em “sabedoria, idade e graça”.
José é um homem “justo”, porque sempre se colocou disponível para cumprir a vontade de Deus, entregando a própria vida a um projeto que o transcende. Esta obediência leva José a uma vida nova e à descoberta de um sentido mais profundo do seu ser esposo e pai. Ele torna-se o guardião da “sagrada família”. Ele protege, abre o caminho. Ele cuida! Deste modo, a presença de José ao lado de Maria, sugere a realidade de um casal que realmente vive em profunda harmonia, com o intuito de construir uma família, cujo foco está em fazer a vontade de Deus.
São José é considerado o Pai da Providência, ele foi aquele que providenciou o necessário para sobrevivência da Família de Nazaré. O termo grego tekton, utilizado para indicar o trabalho de José, foi traduzido de várias maneiras.
Os Padres da Igreja traduziram como “carpinteiro”. Mas nos recordemos que na Palestina daquele tempo, a madeira era utilizada fazer arados e móveis mas também para construir casas, suas armações de madeira e telhados em terraços feitos de vigas ligadas entre si com ramos e terra.
Portanto, “carpinteiro” ou “marceneiro” era uma qualificação genérica, indicando tanto os artesãos da madeira como os trabalhadores que se ocupavam de atividades relacionadas com a construção. Um ofício bastante duro. Economicamente, não se ganhava muito, percebemos isso quando Maria e José, ao apresentarem Jesus no Templo, terem oferecido apenas um casal de rolas ou de pombas (cf. Lc 2, 24), como a Lei prescrevia para os pobres (cf. Lv 12, 8).
Mesmo em meio às dificuldades, São Jose providenciou à Sagrada Família o seu sustento, a sua sobrevivência financeira e foi suporte como pai, homem e escolhido por Deus.
Para quem quiser aprofundar sua experiência com São José e tiver a oportunidade, pode visitar Nazaré, sua terra natal. É uma das mais célebres cidades do Oriente Médio, lugar sagrado do Cristianismo, que vê em suas estradas e no seu território, o lugar da Anunciação do nascimento de Jesus e da primeira parte de sua vida. Uma peregrinação nesta cidade e em seu território é uma imersão entre história, arte e espiritualidade que se fundem em uma única realidade.
Não deixei de mergulhar na vida amorosa de São Jose, o justo, pai amoroso, cuidadoso, trabalhador, patrono da Igreja, pai da boa morte. Humilde e obediente, ele abraçou a missão dada por Deus e encoraja a todos nós, com seu exemplo, a fazermos o mesmo.
São José foi o mais santo, o mais ilustre e o mais perfeito homem que o mundo já viu, é nosso intercessor junto a Jesus. Como dizia Santa Tereza D`Avila: “Vi claramente que a sua ajuda me foi sempre maior do que eu pudesse esperar. Não me lembro de ter jamais lhe rogado uma graça sem a ter imediatamente obtido. E é coisa que maravilha recordar os grandes favores que o Senhor me fez e os perigos de alma e corpo de que me livrou por intercessão deste santo bendito.”
Hoje é um dia muito especial. A Igreja troca os paramentos roxos – utilizados no tempo quaresmal – para dar lugar ao branco. O motivo? Celebrar com alegria o dia de São José, pai adotivo de Jesus e esposo da Virgem Maria e com fé, dizemos: Valei-nos São José! Valei-nos!
Hoje te pedimos, Senhor, uma fé inteligente, corajosa e tenaz como foi a de José.
Fontes:
Exortação Apostólica “Redemptoris Custos” de João Paulo II. A figura e a missão de São José na vida de Cristo e da Igreja.
O nome José é de origem hebraica e significa “Deus une”. José é o último patriarca que recebe as comunicações do Senhor por meio dos sonhos. Como o antigo José (do Egito), ele é um homem justo e fiel (Mt 1,19) que Deus colocou como guardião da sua casa. Ele une Jesus, rei messiânico à descendência de Davi. São José não é somente o patrono dos pais de família como “sublime modelo de vigilância e providência”, mas também é o patrono da Igreja Universal, com festa em 19 de março.
São José é de Nazaré, que hoje em dia, é a maior cidade do norte de Israel. Mas nem sempre foi assim, na época de Jesus era uma cidade muito pequena, quase uma vila para nossos padrões atuais. Calcula-se que a Nazaré da época de Jesus abrigava de 300 a 600 moradores. Alguns pesquisadores ainda afirmam que não havia mais do que 20 famílias morando ali. Ali os pais de Jesus moraram e Jesus ficou até os 30 anos, vivendo junto com São Jose e Maria.
Em Nazaré peregrinando pela Basílica da Anunciação e percorrendo o seu belíssimo pátio até chegarmos à igreja de São José. Ela foi construída sobre as ruínas do edifício de onde teria sido a carpintaria e a morada de José. O povo de Nazaré, ao ouvir Jesus falar, perguntava-se: “Não é este o filho do carpinteiro?” (13, 55; cf. Mc 6, 3). Jesus praticou o ofício do pai.
São José foi o esposo de Maria, o chefe da “Sagrada Família” na qual nasceu misteriosamente por obra do Espírito, Jesus, o Filho de Deus. E orientando a própria vida sob a leve marca de alguns sonhos, povoados de anjos que traziam as mensagens do Senhor, tornou-se um exemplo de paternidade. Certamente, não foi ausente.
É verdade, foi muito silencioso, mas até os trinta anos da vida do Messias, esteve sempre perto do filho com fé, obediência e disponibilidade para aceitar os planos de Deus. Começou a aquecê-lo na pobre manjedoura, o colocou a salvo no Egito quando necessário, se preocupou a procurá-lo quando se perdeu aos 12 anos em Jerusalém, o teve consigo no trabalho de carpinteiro, com Maria, o ajudou a crescer em “sabedoria, idade e graça”.
José é um homem “justo”, porque sempre se colocou disponível para cumprir a vontade de Deus, entregando a própria vida a um projeto que o transcende. Esta obediência leva José a uma vida nova e à descoberta de um sentido mais profundo do seu ser esposo e pai. Ele torna-se o guardião da “sagrada família”. Ele protege, abre o caminho. Ele cuida! Deste modo, a presença de José ao lado de Maria, sugere a realidade de um casal que realmente vive em profunda harmonia, com o intuito de construir uma família, cujo foco está em fazer a vontade de Deus.
São José é considerado o Pai da Providência, ele foi aquele que providenciou o necessário para sobrevivência da Família de Nazaré. O termo grego tekton, utilizado para indicar o trabalho de José, foi traduzido de várias maneiras.
Os Padres da Igreja traduziram como “carpinteiro”. Mas nos recordemos que na Palestina daquele tempo, a madeira era utilizada fazer arados e móveis mas também para construir casas, suas armações de madeira e telhados em terraços feitos de vigas ligadas entre si com ramos e terra.
Portanto, “carpinteiro” ou “marceneiro” era uma qualificação genérica, indicando tanto os artesãos da madeira como os trabalhadores que se ocupavam de atividades relacionadas com a construção. Um ofício bastante duro. Economicamente, não se ganhava muito, percebemos isso quando Maria e José, ao apresentarem Jesus no Templo, terem oferecido apenas um casal de rolas ou de pombas (cf. Lc 2, 24), como a Lei prescrevia para os pobres (cf. Lv 12, 8).
Mesmo em meio às dificuldades, São Jose providenciou à Sagrada Família o seu sustento, a sua sobrevivência financeira e foi suporte como pai, homem e escolhido por Deus.
Para quem quiser aprofundar sua experiência com São José e tiver a oportunidade, pode visitar Nazaré, sua terra natal. É uma das mais célebres cidades do Oriente Médio, lugar sagrado do Cristianismo, que vê em suas estradas e no seu território, o lugar da Anunciação do nascimento de Jesus e da primeira parte de sua vida. Uma peregrinação nesta cidade e em seu território é uma imersão entre história, arte e espiritualidade que se fundem em uma única realidade.
Não deixei de mergulhar na vida amorosa de São Jose, o justo, pai amoroso, cuidadoso, trabalhador, patrono da Igreja, pai da boa morte. Humilde e obediente, ele abraçou a missão dada por Deus e encoraja a todos nós, com seu exemplo, a fazermos o mesmo.
São José foi o mais santo, o mais ilustre e o mais perfeito homem que o mundo já viu, é nosso intercessor junto a Jesus. Como dizia Santa Tereza D`Avila: “Vi claramente que a sua ajuda me foi sempre maior do que eu pudesse esperar. Não me lembro de ter jamais lhe rogado uma graça sem a ter imediatamente obtido. E é coisa que maravilha recordar os grandes favores que o Senhor me fez e os perigos de alma e corpo de que me livrou por intercessão deste santo bendito.”
Hoje é um dia muito especial. A Igreja troca os paramentos roxos – utilizados no tempo quaresmal – para dar lugar ao branco. O motivo? Celebrar com alegria o dia de São José, pai adotivo de Jesus e esposo da Virgem Maria e com fé, dizemos: Valei-nos São José! Valei-nos!
Hoje te pedimos, Senhor, uma fé inteligente, corajosa e tenaz como foi a de José.
Fontes:
Exortação Apostólica “Redemptoris Custos” de João Paulo II. A figura e a missão de São José na vida de Cristo e da Igreja.