Fernando(Santo Antônio) nasceu em Lisboa (Portugal) em 1195, e teve a sua primeira formação em uma família cristã. Por volta dos sete anos começou a frequentar como aluno externo, a escola da catedral, e recebeu uma suficiente formação. Naquele ambiente esboçou a sua vocação religiosa, que o levou a entrar no mosteiro Agostiniano de Santa Cruz, onde recebeu uma completa formação religiosa e teológica, graças à sua piedade, disciplina e aplicação aos estudos, como também pela sua inteligência aguçada e memória tenaz.
Em 1220 foi ordenado sacerdote e a sua sede de martírio, levou-o a deixar o mosteiro e a entrar para a Ordem Franciscana, mudando seu nome de Fernando para Antônio, em 1221. Tempos depois, foi transferido para Bolonha e em seguida para Pádua, onde morreu aos 36 (ou 40) anos.
O pregador
Santo Antônio, tinha grande cultura, documentada pela coletânea de sermões escritos que deixou, onde fica evidente que estava familiarizado tanto com a literatura religiosa como com as ciências profanas, referenciando-se inclusive a diversos escritos dos filósofos. O seu grande saber tornou-o uma das mais respeitadas figuras da Igreja Católica do seu tempo, lecionando em universidades italianas e francesas. Sua língua, que tanto pregara a palavra divina, foi preservada da corrupção e até hoje é venerada num relicário na Basílica que leva o seu nome, em Pádua. Foi cognominado o “Doutor Evangélico”.
“O Santo do mundo inteiro”
O Papa Leão XIII o chamou “o santo do mundo inteiro”, porque sua imagem e devoção encontram-se por toda parte. Também é conhecido como Santo Antônio de Pádua, por ter vivido nessa cidade italiana. É um dos santos mais populares em todo o mundo. Entre os contemporâneos e nas gerações seguintes, Antônio foi tido com um mestre de sabedoria cristã, biblista, e autor de obras importantes.
A Basílica de Pádua e o culto
Milhares de peregrinos e devotos de todas as partes do mundo visitam Pádua, onde se encontram seus restos mortais de Santo Antônio, um dos santos mais amados e venerados pelo cristianismo.
Com a SacraTour você tem a possibilidade de fazer um roteiro que contempla diversas basílicas e a vida dos principais santos católicos, dentro os quais, a visita a Basílica de Santo Antônio, em Pádua, na Itália. Entrando na Basílica, você pode fazer um breve caminho espiritual. Tenha a consciência de que está entrando em um lugar santificado pela presença de Santo Antônio. É um lugar cheio de significado para a nossa fé. Aqui você pode encontrar a misericórdia de Deus e experimentar a poderosa intercessão de Santo Antônio, para depois partir cheio de alegria e paz. Na entrada você já encontra a Água Benta, com a qual se pode traçar o Sinal da Cruz como um desejo de renascer.
Depois você e encontra com uma pintura chamada Nossa Senhora da Pilastra, que juntamente, com o Menino Jesus, acolhe com o olhar o peregrino que chega. O próximo passo é o encontro com o Santo. Aproxime-se do Túmulo de Santo Antônio em oração silenciosa. Ele convida você a permanecer sob a sua proteção. Saindo você pode passar pela Capela das Relíquias de Santo Antônio, que são sinais concretos da aproximação que cada um de nós quer ter com o Santo.
Saindo da Capela das Relíquias, se dirija à Capela das Bençãos. A benção exprime o sentido da oração cristã. É o encontro entre Deus e o homem, por isso, caminhe mais um pouco e entre na Capela do Santíssimo para adorar e agradecer.
Ao final desse breve caminho espiritual dentro da Basílica, caso se interesse, entre na Sala de Acolhida do Mensageiro de Santo Antônio e solicite o Certificado do Peregrino, símbolo do caminho espiritual feito e lembrança de sua visita à Basílica de Santo Antônio de Pádua.
Dia do Turista
Seguindo a trilha de Santo Antônio, que também é invocado como protetor dos viajantes, lembramos a todos os que gostam de viajar e conhecer diferentes lugares do mundo, que nesta data (13 de junho), no Brasil, comemora-se o dia do turista. E é claro que, nesta data, nós intercedemos pelos peregrinos e suplicamos a proteção de Santo Antônio para todos e cada um.
Dia 31 de Julho se comemora o Dia de Santo Inácio de Loyola. Inácio nasceu em 24 de dezembro de 1941, no castelo de Loyola, na Espanha. Último de treze irmãos, sua mãe morreu quando tinha apenas sete anos, quando passou a viver na corte sob a responsabilidade de seu parente Juan Velasquez, tesoureiro do reino de Castilha. Em 1517, entrou para o exército, mas ferido durante a Batalha de Pamplona (1521) teve que passar um longo período no castelo de seu pai para recuperar-se.
Durante esse período de convalescença, leu numerosos textos religiosos sobre a vida dos santos e a vida de Jesus, o que o leva à conversão. Decidiu inspirar-se em São Francisco de Assis e foi viver na Terra Santa como mendicante, mas foi obrigado a retornar à Espanha.
Os Exercícios Espirituais
Inácio elaborou um método próprio de oração e contemplação resultado de suas experiências, o que mais tarde se tornou os “Exercícios Espirituais”, método que descreve uma série de meditações, que será adotado pela Ordem dos Jesuítas. Depois de estudar em Paris para aprofundar a própria cultura literária e teológica, funda em 1534 a Companhia de Jesus, com o objetivo de viver como missionários em Jerusalém ou em outros lugares segundo as determinações do Papa.
Em junho de 1537, Santo Inácio foi ordenado sacerdote, em Veneza. Queria, a princípio, se estabelecer em Jerusalém, mas o lugar, estava em guerra. Sendo assim, resolveu partir para Roma e se colocar à disposição da Igreja e do Papa. No caminho, parou na Capela de La Storta e teve uma visão mística maravilhosa da Santíssima Trindade. A Companhia de Jesus, com a intenção de reforçar a Igreja de Roma, inicialmente, contra o protestantismo, será determinante no sucesso da Contrarreforma. Inácio de Loyola, morreu em Roma em 31 de julho de 1556.
Após a sua canonização, o corpo foi colocado em uma urna de bronze dourado na Capela de Santo Inácio, na Igreja de Jesus (Chiesa di Gesù) em Roma.
A Igreja de Santo Inácio em Roma
Em 1626, o Cardeal Ludovisi mandou construir uma igreja em honra a Santo Inácio de Loyola, fundador da Companhia de Jesus (Ordem dos Jesuítas). A Igreja foi edificada ao lado do Palácio do Colégio Romano. A Igreja possui uma planta em forma de cruz latina, com uma abside e muitas capelas laterais. Possui também uma tela com 13 metros de diâmetros que imita uma cúpula sustentada por colunas. Para admirar essa perfeição, é necessário colocar-se em um ponto indicado no chão por um disco de mármore. O interior da igreja é caracterizado por pedras preciosas, mármores, estuques e dourado, que cria uma atmosfera teatral.
Os cômodos onde viveu Santo Inácio (1491-1556), que em 1534 fundou a Companhia de Jesus, se encontram dentro da Casa Professa, também conhecida como Colégio Internacional dos Jesuítas, que conserva a primeira obra romana de Andrea Pozzo (1642-1709), um irmão jesuíta. Ele realizou toda a decoração do corredor de acesso aos cômodos, um ambiente estreito e baixo, decorado com o sistema de perspectivas anamórficas, segundo o qual as imagens se transformam pouco a pouco conforme se avança para o centro do ambiente. Esses cômodos estão abertos para a visitação grátis, sendo necessário agendamento prévio.
Mosteiro de Montserrat em Barcelona
Em 1552, foi documentada uma visita de Santo Inácio de Loyola ao Mosteiro de Montserrat. O enorme complexo, na Catalúnia, está a 40 km de Barcelona e, é constituído por dois blocos de edifícios: de um lado está a basílica com as dependências dos monges e do outro lado, os edifícios destinados aos peregrinos e visitantes.
A visita ao Mosteiro tem início na Praça da Cruz que recebe esse nome por causa da cruz que está à direita da praça e é um monumento dedicado a São Miguel Ancanjo, patrono da montanha de Montserrat. A figura mais representativa de todas as presente no Mosteiro é a de Santo Inácio de Loyola, um cavaleiro convertido, que veio a Montserrat para depor a sua espada aos pés da Virgem Maria.
Ao chegar em Montserrat, preparou-se para a confissão de fé de toda a sua vida, entregou suas armas e suas roupas aos pés da imagem da Virgem de Montserrat - "La Moreneta" e vestiu o hábito. Permaneceu ali por um ano. Esse período é crucial para entendermos as suas motivações, pois marcou o início de sua grande obra: Os Exercícios Espirituais.
Mosteiro de São Pedro Mártir
Partindo de Montserrat, Santo Inácio continuou com uma rotina de severos jejuns, penitências e orações para combater a sua vaidade. Foi acolhido pelos dominicanos do monastério de São Pedro Mártir, onde compreendeu melhor o ideal apostólico. Santo Inácio era um homem dado a êxtases místicos e compreendia como ninguém as ações de Deus.
Basílica de Santa Maria del Mar de Barcelona
Nesta basílica o escultor Lau Feliu representou Santo Inácio de Loyola como um mendigo com a mão estendida e pés descalços pedindo esmola. Essa escultura de bronze foi colocada no lugar onde Inácio pedia esmolas durante sua estada em Barcelona, entre os anos de 1524 e 1526. Inácio ficou conhecido em Manresa como o “homem do saco”, porque ele entregou suas vestes de cavaleiro a um pobre e depois se vestiu com saco para continuar sua peregrinação até Montserrat.
Por esse motivo, no lugar se pode encontrar um espaço que faça memória do santo, um espaço de oração e contemplação. Para quem passe por Santa Maria del Mar, há a possibilidade de aprender com a vida do santo, pois quem conhece a espiritualidade inaciana sabe que isso tem a ver com sua experiência vital. Dessa forma, em outro contexto e em outras circunstâncias, cada um de nós é chamado a ser peregrino, a buscar e a encontrar a Deus em todas as coisas, e a aprender com Inácio, a amar e a servi-lo em tudo.
Vamos conhecer a história de Santa Clara de Assis, a padroeira da televisão que teve um modo de viver novo e revolucionário.
Assisi, como é conhecida na Itália era habitada pelos Umbros, mas sucessivamente, a cidade recebeu influência etrusca e romana, como atestam a fachada do Templo de Minerva, os restos do Fórum, os muros romanos e o anfiteatro. Depois da queda do Império Romano, por volta de 545 da era cristã, a cidade foi invadida por godos e lombardos, sendo que somente no ano 1000, se tornou uma cidade independente, desenvolvendo-se grandemente graças aos movimentos monásticos, sobretudo, dos mosteiros beneditinos.
No ano 1180, nasceu São Francisco de Assis, o cidadão mais famoso de Assis. Famosa também foi a sua renúncia pública na praça de Assis, a todos os bens de seu rico pai. Desse modo, Francisco abandonou as atrações mundanas e começou a pregar o Evangelho de modo direto e cativante, sendo que esse modo novo e revolucionário de viver atraiu também Clara, que junto com sua irmã e muitas outras jovens começaram a viver na pequena igreja de São Damião, criando a ordem da Clarissas, intitulada à Clara.
Santa Clara de Assis: um modo de viver novo e revolucionário
Clara nasceu em Assis, no ano de 1194 de uma das famílias mais nobres da cidade. A sua mãe, Ortolana, próximo de dar à luz, orava intensamente para que o Senhor a salvasse dos perigos do parto. Uma voz lhe assegurou: “não temas, darás ao mundo uma luz que acrescentará luz à própria luz”. Iluminada por esta profecia quis que a menina se chamasse Clara (Chiara).
A prematura morte do pai e as dificuldades econômicas contribuíram para formar em Clara um caráter decisivo e temperado. Tudo lhe seria necessário para a vida evangélica na qual entraria mais tarde, quando renunciou ao matrimônio programado por seus parentes e se consagrou a Deus cortando os cabelos e, indo alojar-se na pequena igreja de São Damião.
Padroeira da televisão
Em 17 de fevereiro de 1958, Santa Clara foi declarada pelo Papa Pio XII a santa padroeira da televisão e das telecomunicações. Segundo uma tradição, no dia de Natal, Francisco estava servindo a Missa e, Clara, não pode participar porque encontrava-se enferma em seu leito. Querendo participar da celebração, as crônicas contam que depois de orar em silêncio, apareceu em seu quarto uma visão da Santa Missa e, no momento da comunhão, se lhe apresentou um anjo que lhe deu a possibilidade de comungar a hóstia consagrada.
O milagre eucarístico
Clara se distingue pelo culto para com a Eucaristia. Por duas vezes, Assis foi ameaçada pelo exército do imperador Frederico II, que contava entre os seus soldados de sarracenos. Clara naquele tempo adoentada, foi levada aos muros da cidade tendo nas mãos uma píxide contendo o Santíssimo Sacramento: os seus biógrafos contam que o exército, diante dessa visão, se colocou em fuga. Este evento é recordado e celebrado solenemente em Assis todos os anos como “a festa do voto” das clarissas, no dia 22 de junho.
A doença de Clara
Desde os trinta anos de idade, Clara foi acometida por uma doença crônica que a fará sofrer por longos anos. Porém, do seu lugar, foi a alma de São Damião e, continuou a ser para suas irmãs uma guia sapiente e um exemplo de vida verdadeiramente evangélica, vindo a inspirar a fundação de centenas de mosteiros que Deus havia feito nascer prodigiosamente daquela semente primeira: mais de sessenta na Itália e outros quarenta em outras nações europeias. Morreu em 11 de agosto de 1253 louvando o Senhor com as palavras: “Bendito seja Deus, Tu que me criastes”.
A Igreja de Santa Clara
A Igreja é estruturada com uma única nave, com duas capelas: Santa Inêz de Assis e São Jorge. A Capela de Santa Inêz, conhecida mais tarde, como de São Miguel, tornou-se depois da restauração de 1999-2001, a Capela do Santissimo Sacramento. Na capela de São Jorge se conserva o Crucifixo quem em São Damião falou com São Francisco, ordenando-lhe de “reconstruir” a Igreja.
A cripta
Na cripta, construída em 1850-1872, depois reestruturada em 1935, assume formas neogóticas, e nela se conserva o sarcófago com o corpo de Santa Clara. Neste ambiente também estão expostas as relíquias de São Francisco e de Santa Clara.
O peregrino que viaja com a SacraTour e visita Assis, poderá perceber que entre os seus muros, suas ruas, as igrejas e os mosteiros será possível respirar a paz que emana nesse local. Cada um encontra em Assis, algo que deixa um sinal em si mesmo e na própria alma, porque Assis é um bálsamo para a alma. Abre os sentidos à maravilha de sua paisagem e da arte.
Francesco Forgione (São Pio) nasceu em Pietrelcina, província de Benevento, em 25 de maio de 1887.
O sobrenatural muito em breve invade a vida do futuro santo: desde criança ele recebeu visitas frequentes a Jesus e Maria, ele viu demônios e anjos, mas porque achava que todos tinham essas faculdades, ele não mencionou isso a ninguém.
Em 22 de janeiro de 1903, aos dezesseis anos, ingressou em um convento e, de franciscano capuchinho, tomou o nome de Fra Pio da Pietrelcina. Tornou-se padre sete anos depois, em 10 de agosto de 1910.
Os primeiros anos do sacerdócio estão comprometidos e amargurados por suas más condições de saúde, tanto que seus superiores o encaminham várias vezes para Pietrelcina, na casa de seu pai, onde o clima era mais agradável para ele. Padre Pio está gravemente doente nos pulmões.
Os médicos lhe dão pouco tempo para viver. Como se isso não bastasse, acrescentam-se à doença o terrível assédio a que o demônio o submetia, que nunca deixava o pobre frade em paz, torturando-o no corpo e no espírito.
O ministério
Em 1916, os superiores decidiram transferi-lo para San Giovanni Rotondo, no Gargano, e aqui, no convento de Nossa Senhora das Graças, Padre Pio inicia uma aventura incrível como apóstolo do confessionário e a quem se atribuía milagres.
Um número incontável de homens e mulheres, do Gargano e de outras partes da Itália, começou a afluir para seu confessionário, onde também passava catorze ou dezesseis horas por dia, confessando e trazendo almas para Deus.
É o seu ministério, que extrai sua força da oração e do altar, e que Padre Pio realizava não sem grande sofrimento físico e moral.
Os estigmas
Em 20 de setembro de 1918, de fato, o Capuchinho recebe os estigmas da Paixão de Cristo que permanecerão abertos, dolorosos e sangrando por cinquenta anos.
Padre Pio é visitado por um grande número de médicos, sofrendo mal-entendidos e difamações pelas quais ele deve se submeter a inspeções canônicas; o frade dos estigmas se declara "filho da obediência" e suporta tudo com paciência seráfica.
Entre 1922 e 1923, Padre Pio foi feito o assunto das primeiras medidas do Santo Ofício que não reconhecia o "caráter sobrenatural dos fatos" e ordenou-lhe que permanecesse em silêncio, sem realizar qualquer comunicação com os devotos e não celebrasse a missa em público. Em 1931, ele foi privado do direito de exercer qualquer ministério. Ele só poderia celebrar a missa em particular.
Em 1933, finalmente, ele foi novamente autorizado a celebrar a missa em público e no ano seguinte ele recebeu a faculdade de confessar, sendo reintegrado em seu ministério sacerdotal.
A arma da oração
Nos anos 40, para combater com a arma da oração a terrível realidade da Segunda Guerra Mundial, Padre Pio deu início aos Grupos de Oração, uma das realidades eclesiais mais difundidas do mundo, com mais de duzentos mil devotos espalhados pela terra.
Com a "Casa de Socorro do Sofrimento", constituem sua herança espiritual, o sinal de uma vida inteiramente dedicada à oração e marcada por uma ardente devoção à Virgem Maria.
Seu testamento espiritual, no final de sua vida, foi: "Ame Nossa Senhora e faça ser amada. Sempre reze o rosário".
Ele sempre instou seus filhos espirituais a rezar o terço e a imitar Nossa Senhora em suas virtudes cotidianas, como humildade, paciência, silêncio, pureza, caridade. "Esta oração - disse ele - é a nossa fé, o apoio da nossa esperança, a explosão da nossa caridade".
"Eu gostaria de ter uma voz tão forte - ele disse - para convidar pecadores de todo o mundo a amar Nossa Senhora".
Quando ele morre, 23 de setembro de 1968, aos 81 anos, os estigmas desapareceram de seu corpo e, na frente de cerca de cem mil pessoas, vindas de todos os lugares para o seu funeral, começa o processo de santificação, que mais tarde, quando a Igreja o eleva para a glória dos altares, devido à grande devoção dos fiéis de todo o mundo, torna-se um dos santos mais amados do século passado.
Nos caminhos de Padre Pio
A SacraTour leva você para fazer esse caminho de fé. Você pode visitar Pietrelcina, onde nasceu Padre Pio e ter contato direto com as casas de Padre Pio conservadas até os dias de hoje.
Pietrelcina, nos leva a respirar essa atmosfera espiritual deixada por Padre Pio.
Desse modo, ao visitar suas casas, o ambiente familiar, lugar de sua vocação e o local de seu batismo, encontramos um grande apelo à santidade deixada por esse homem comum que se tornou um dos santos mais amados do mundo.
Mas o caminho não termina em Pietrelcina. A SacraTour proporciona também um itinerário que coloca o peregrino na rota que leva a San Giovanni Rotondo, onde Padre Pio viveu mais de 50 anos de sua vida.
Nesta pequena cidade, está a Casa de Alívio do Sofrimento, a Via Crucis, a monumental basílica dedicada a Padre Pio e a cripta do santo. De San Giovanni Rotondo, se pode peregrinar rumo ao Monte Sant’Angelo, que é conhecido em todo o mundo pela sua história religiosa, tornando-se uma obrigação para os peregrinos. Santos, imperadores, papas, reis ou simples fiéis vieram aqui para se ajoelhar diante do altar do Arcanjo Miguel.
A vida da cidade está concentrada em torno do Santuário de São Miguel Arcanjo, construído entre o século V-VI, quando, segundo a tradição, o Arcanjo Miguel teria aparecido nesta caverna.
Os lombardos, que nesse período dominavam o sul da Itália, tornaram o santuário nacional.
Em pouco tempo, tornou-se um centro de renome em todo o cristianismo e um destino obrigatório, não só para os peregrinos de toda a Europa, mas também para os cruzados que partiam para Jerusalém.
Quando falamos da Medalha Milagrosa logo nos lembramos da imagem calma e bondosa de Nossa Senhora das Graças. Com uma devoção muito grande no Brasil e em todo o mundo, a medalha que foi cunhada a pedido da Virgem Santa. A medalha ficou muito conhecida pela profusão de milagres e por isso ganhou o nome de Medalha Milagrosa. E Nossa Senhora escolheu uma recém noviça que foi posteriormente consagrada Santa para ter a honra de passar ao mundo Suas palavras. Vamos saber um pouco mais sobre Santa Catarina Labouré que teve sua história sempre marcada pelos desígnios de Nossa Mãe.
Santa Catarina Labouré
Caterina Labouré veio ao mundo em 1806, na província francesa da Borgonha, sob os céus de Fain-les-Moutiers, onde seu pai possuía uma fazenda e outros bens. Com nove anos ela perdeu sua mãe. Tomada pelo duro golpe, em lágrimas, Catarina abraçou uma estátua da Santíssima Virgem e exclamou: “De agora em diante você será minha mãe!”
Nossa Senhora não desapontará a menina que se confiou a Ela com tanta devoção e confiança. A partir desse momento, Ela a adotou como uma filha amada, obtendo abundantes graças que fizeram sua alma inocente e generosa crescer.
O chamado
Certa vez, Catarina foi perturbada por um sonho. Na igreja de Fain-les-Moutiers, ela viu um padre idoso e desconhecido celebrando a missa, cujo olhar a impressionou profundamente. Quando o Santo Sacrifício terminou, ele faz um sinal para ela se aproximar dele, mas ela não se aproximou e foi embora marcada por aquele olhar profundo. Mesmo em sonhos, ela foi visitar um pobre doente, e encontrou novamente o mesmo sacerdote, que desta vez lhe diz: “Minha filha, você pode escapar agora, mas um dia você vai ficar feliz em voltar para mim. Deus tem intenções sobre você. Não se esqueça disso.” Quando ela acordou, se lembrou desse sonho em sua mente, sem entender o que se passava.
Com as filhas de São Vicente de Paulo
Algum tempo depois, já com 18 anos, uma enorme surpresa. Ao entrar em um salão do convento em Châtillon-sur-Seine, ela se vê diante de uma pintura de São Vicente de Paulo, Fundador da Congregação das Filhas da Caridade. O sacerdote ancião dos seus sonhos, era justamente São Vicente de Paulo, o que confirma e indica a vocação religiosa de Catarina.
Aos 23 anos, vencendo todos os esforços de seu pai para tirá-la do caminho que o Senhor lhe traçara, abandona para sempre o mundo e entra como postulante naquele mesmo convento de Châtillon-sur-Seine. Três meses depois, em 21 de abril de 1830, foi aceita no noviciado das Filhas da Caridade, localizado na Rue du Bac, em Paris, onde faria os votos no mês de janeiro seguinte.
As aparições
Em 18 de julho de 1830, às vésperas da festa de São Vicente, às 23:30, Catarina ouve alguém chamá-la pelo nome. Uma criança misteriosa está ao pé da cama e a convida a levantar: “A Santíssima Virgem espera por você”, diz a criança. Catarina se veste e segue a criança que espalha raios de luz por todo lugar aonde passa. Chegando na capela, Catarina para ao lado da cadeira do padre, localizada no coro. Foi então como o farfalhar de um vestido de seda. Seu pequeno guia disse. “Aqui está a Santa Virgem”. Catarina hesita em acreditar. Mas a criança repete com uma voz mais alta: “Aqui está a Santa Virgem”.
Catarina corre para se ajoelhar ao lado de Maria que está sentada na cadeira (do padre) “Então, eu pulei para chegar perto dela, e me ajoelhei nos degraus do altar, com as mãos apoiadas nos joelhos de Maria. O momento foi o mais doce da minha vida. Seria impossível para mim dizer o que senti. A Santíssima Virgem me disse então como eu deveria me comportar com meu confessor e muitas outras coisas”.
Catarina recebe o anúncio de uma missão e o pedido para fundar a Confraria das Filhas de Maria. Isso será feito pelo Padre Aladel em 2 de fevereiro de 1840.
Segunda aparição: história da Medalha Milagrosa
Quatro meses se passaram daquela noite prodigiosa em que Santa Catarina contemplou pela primeira vez a Santíssima Virgem. Na alma inocente da religiosa, cresceu a nostalgia pelo encontro abençoado e pelo desejo intenso de que o augusto favor de ver a Mãe de Deus fosse novamente concedido a ela.
Era 27 de novembro de 1830, sábado. Às cinco e meia da tarde, as Filhas da Caridade se reuniram em sua capela, na Rue du Bac, para o período habitual de meditação. Um perfeito silêncio reinou entre as freiras e as noviças. Como as outras, Catarina estava em silêncio profundo.
“De repente, parecia ouvir, da galeria, um ruído como um farfalhar de um vestido de seda. Tendo olhado daquele lado, vi a Santíssima Virgem ao nível da imagem de São José. De estatura mediana, o rosto dela era tão lindo que seria impossível para mim contar sua beleza. A Santíssima Virgem estava de pé, vestida com um vestido de seda branco-aurora, feito de acordo com o modelo chamado ‘a la Vierge’, mangas lisas, com um véu branco que cobria a cabeça e descia para os lados.
Sob o véu, vi o cabelo partido ao meio e, acima dele, uma renda de cerca de três centímetros de altura, sem cachos, isto é, levemente sobre o cabelo. O rosto bastante exposto, os pés colocados em uma meia esfera. Em suas mãos, descansando no nível do estômago de uma maneira muito natural, ela usava uma esfera em ouro que representava o globo terrestre. Seus olhos estavam voltados para o céu. Seu rosto era de uma beleza incomparável.
Eu não consegui descrever. De repente, vi em seus dedos anéis cobertos de lindas pedras preciosas, cada uma mais bonita que a outra, algumas maiores, outras menores, que lançavam raios de todos os lados. Das pedras principais começaram os esplendores mais magníficos, alargando-se à medida que desciam, enchendo toda a parte inferior do lugar. Eu não vi os pés de Nossa Senhora.
Neste momento, enquanto contemplava a Santíssima Virgem, ela baixou os olhos, olhando para mim. E uma voz se fez ouvir no fundo do meu coração, dizendo estas palavras: A esfera que você vê representa o mundo inteiro, especialmente a França e cada pessoa em particular. Eu não posso expressar o que senti e o que vi naquele instante: o esplendor e o brilho de raios tão maravilhosos. Naquele momento formou-se uma gravura em torno de Nossa Senhora, e numa esfera ovalada apareceram as seguintes palavras: “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós”, escritas em letras douradas.
Imediatamente depois, a medalha se vira e Catarina vê o seu verso: no topo, uma cruz sobrepõe-se ao M de Maria, no fundo dois corações, um coroado de espinhos, o outro perfurado por uma espada. Catarina então ouve estas palavras: “Faça uma medalha de acordo com este modelo. Todos aqueles que a levarem, trazendo-a ao coração, receberão grandes graças. Estas serão abundantes para aqueles que a usarem com confiança”.
Poucos meses depois das aparições, a Irmã Catarina, foi enviada para o abrigo de Enghein (Paris, 12) para tratar os idosos, vai para o trabalho. Mas uma voz interior insiste: a medalha deve ser cunhada. Catarina conta para seu confessor, padre Aladel.
Significados da Medalha Milagrosa
A própria Virgem Maria está envolvida na batalha espiritual, na luta contra o mal, da qual nosso mundo é o campo de batalha. Maria nos chama a entrar na lógica de Deus, que não é a lógica deste mundo. Esta é a graça autêntica, a da conversão, que o cristão deve pedir a Maria para transmiti-la ao mundo.
Suas mãos estão abertas e seus dedos estão adornados com anéis cobertos de pedras preciosas, das quais saem raios, que caem na terra, espalhando-se para fora.
O esplendor desses raios, como a beleza e a luz da aparição, descrita por Catarina, recorda, justifica e nutre nossa confiança na fidelidade de Maria (os anéis) para com seu Criador e para com seus filhos, em eficácia, de sua intervenção (os raios da graça, que caem sobre a terra) e na vitória final (a luz), já que ela mesma, a primeira discípula, é a primeira dos salvos.
Os símbolos
Os dois sinais entrelaçados mostram a relação indissolúvel que liga Cristo à sua Mãe Santíssima. Maria é associada à missão de salvação da humanidade por seu filho Jesus e participa através de sua compaixão no próprio ato do sacrifício redentor de Cristo.
O coração coroado de espinhos é o coração de Jesus. Recorda o cruel episódio da Paixão de Cristo, antes da morte, contada nos Evangelhos. O coração simboliza sua paixão de amor pelos homens. O coração transpassado por uma espada é o coração de Maria, sua mãe. Refere-se à profecia de Simeão, contada nos Evangelhos no dia da apresentação de Jesus no templo de Jerusalém por Maria e José. Simboliza o amor de Cristo, que está em Maria e recorda o seu amor por nós, pela nossa salvação e aceitação do sacrifício do seu Filho. A justaposição dos dois Corações expressa que a vida de Maria é uma vida de íntima união com Jesus.
As estrelas correspondem aos doze apóstolos e representam a Igreja. Ser Igreja significa amar a Cristo, participar de sua paixão, pela salvação do mundo. Cada pessoa batizada é convidada a participar da missão de Cristo, unindo seu coração aos Corações de Jesus e Maria. Desse modo, a medalha é um chamado à consciência de cada um, para que ele possa escolher, como Cristo e Maria, o caminho do amor, até o dom total de si mesmo.
Um sopro de esperança
Em fevereiro de 1832, uma terrível epidemia de cólera irrompeu em Paris, causando mais de 20.000 mortes. Em junho, as Filhas da Caridade começam a distribuir as primeiras duas mil medalhas, feitas pelo padre Aladel. A cura foi multiplicada, como proteções e conversões. Foi um evento extraordinário. O povo de Paris chamou a medalha de “milagrosa”.
A glorificação de Catarina
Durante 46 anos de uma vida inteiramente interior e de lembrança escrupulosa, Santa Catarina permaneceu fiel ao seu anonimato. Silêncio milagroso! Seis meses antes de seu fim, incapaz de ver seu confessor, ela recebeu a permissão do Céu – talvez a necessidade – de revelar à sua superiora que ela era a freira honrada pela Santíssima Virgem por um ato tão importante de confiança.
Santa Catarina morreu suavemente em 31 de dezembro de 1876 e foi sepultada três dias depois em um túmulo escavado na capela da rue du Bac. Depois de quase seis décadas, em 21 de março de 1933, quando seu corpo foi exumado, as mãos que tocaram Nossa Senhora e os olhos que a tinham visto, pareciam extraordinariamente preservadas. Foi beatificada por Pio XI em 28 de maio de 1933 e canonizada por Pio XII em 27 de julho de 1947: suas relíquias ficam na capela onde ele apareceu. A festa litúrgica, para as famílias Vicentinas, é estabelecida no dia 28 de novembro. Hoje, qualquer fiel pode.
A Capela de Nossa Senhora da Medalha Milagrosa
A Capela de Nossa Senhora da Medalha Milagrosa é um importante lugar de oração e peregrinação que continua a receber mais de um milhão de peregrinos no ano. Desse modo, juntamente com a SacraTour, você tem a oportunidade de se unir aos milhares de fiéis provenientes de todo o mundo para suplicar a proteção da Virgem Maria.
Este santuário está localizado no coração de Paris, na Rue du Bac 140, onde se localiza o Convento das Irmãs Filhas da Caridade de São Vicente de Paula. A fachada do prédio está quase perdida entre todas as outras fachadas, já que não há igrejas à vista, mas uma simples porta preta que leva a um pátio interno retangular, cercado por prédios do convento. No fundo surge uma pequena torre sineira, testemunhando a presença de uma capela. E é aqui que se encontra a pequena igreja onde a aparição aconteceu e onde se pode venerar o corpo incorrupto da santa, exposto na Casa das Filhas da Caridade, em Paris.
“Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós”.
Fontes: Santi e Beati / Catherine Labouré, sa vie, ses apparitions, son message racontée a tous, René Laurentin, Desclée De Brouwer, 1981. / vMémorial des Apparitions de la Vierge dans l’Église, Fr. H. Maréchal, O. P., Éditions du Cerf, Parigi, 1957.
A personalidade e a história de São Francisco de Assis não podem ter outro quadro além do de sua cidade natal: Assis. O santo nasceu em Assis e ali fez o seu movimento. Ali encontramos os sinais mais eloquentes da sua vocação e da sua missão, e ali, depois da viagem e de peregrinação, voltou para morrer. Nascido em 1182, filho de Pietro di Bernardone, negociante de tecidos, e Monna Pica, de origem francesa, o jovem Francisco, inteligente, alegre e brilhante, participa ativamente da vida e das vicissitudes de sua ilustre cidade.
Não ter nascido nobre, o fez inventar um novo estilo de nobreza, que se pautava na ostentação e desperdício das propriedades de seu pai por meio da pompa, do prazer, luxo e extravagância das roupas, na abundância de festas. Com os plebeus de Assis na guerra contra Perugia, Francesco foi feito prisioneiro na batalha de Collestrada.
A força de um sonho
Na prisão fria de Perugia, seus sonhos de glória começam a se romper, mas ainda não entendia completamente a vontade de Deus. Sua ambição agora era se tornar um cavaleiro. Em Spoleto, enquanto dormia, ouviu uma voz, perguntando-lhe onde pretendia ir. A resposta de Francesco, à voz, insistente, que soou em sua mente perguntando se ele achava mais útil seguir o servo no lugar do mestre. "O mestre", respondeu Francisco. "Então, por que você procura o servo no lugar do mestre?" Francesco continua impressionado.
Retornando a Assis antes do esperado, ele está feliz e confiante. Os sonhos lhe trouxeram certezas: o mundo paterno da loja e o dinheiro não era para ele. Ele passou cerca de um ano na solidão, na oração, no serviço aos leprosos, a renunciar publicamente, em 1206, o legado de seu pai nas mãos do Bispo Guido e assumindo, portanto, o estado canônico de penitente voluntário. Francesco dedica-se a ajudar os leprosos e restaurar algumas igrejas em ruínas nos campos de São Damião, onde novamente ouviu a voz do Senhor dizendo através do ícone do Crucificado: "Francisco, vai 'conserta a minha casa que, como se pode ver, está toda em ruínas'" (FF 593).
O itinerário espiritual da conversão de Francisco
Ao refazer o itinerário espiritual da conversão de Francisco, é apropriado ler os fatos com a alma pronta para captar o sentido do maravilhoso e do inesperado. Na experiência de Francisco, fenômenos maravilhosos nada mais são que elementos de uma linguagem apropriada a um diálogo inefável entre Deus e seu servo. O que é exclusivo para esse diálogo singular é a fé. Na consciência retrospectiva de Francisco, sua vocação pessoal é identificada com a conversão: um itinerário penitencial que o leva à descoberta total do seguimento de Jesus Cristo e da vida segundo o Evangelho. Tal irrupção da misericórdia de Deus não acontece de repente; tem uma preparação, é também uma graça de Deus.
Peregrinações a Assis: os lugares de São Francisco em Assis
Com a SacraTour você pode visitar Assis – cidade Patrimônio da Humanidade, no centro da Umbria, o coração verde da Itália, que está intrinsecamente ligado a São Francisco. Todos os anos milhares de fiéis de todo o mundo vêm aqui para fazer a peregrinação conhecida como o "Caminho de Assis". É uma viagem de cerca de 200 quilômetros que traça as etapas mais significativas da vida e obra do Santo e passa por paisagens de extraordinária beleza.
Uma vez em Assis, uma cidade de fácil acesso por transportes públicos ou veículos privados, a atmosfera da "pátria espiritual da Itália" será capaz de despertar emoções fortes. A visita aos locais de São Francisco, pode começar com a Rocca Maggiore: situado no ponto mais alto da vila, é o lugar ideal para admirar o encanto da paisagem circundante e da estrutura medieval, perfeitamente preservado Assis. Continue com o Anfiteatro Romano e a Catedral: é aqui que São Francisco e Santa Clara foram batizados.
É, portanto, a vez da Basílica. Dividida em duas seções, possui afrescos dos pais da arte italiana: Giotto e Cimabue. A basílica superior hospeda reuniões assistidas por representantes de todas as confissões religiosas; na basílica inferior você visitará a cripta com as relíquias de São Francisco. “Senhor, fazei de mim um instrumento de vossa paz”.
"Eu te bendigo, Pai, (...) porque escondeste estas coisas dos sábios e dos inteligentes e as revelaste aos pequeninos" (Mt 11,25).
Conheça a história dos Pastorinhos de Fátima:
Francisco dos Santos Marto nasceu em 11 de junho de 1908 em Aljustrel, um lugar na serra, freguesia de Fátima, região de Ourém, distrito de Santarém. No dia 20 do mesmo mês, ele foi batizado. Os pais, Manuel Pedro Marto e Olimpia de Jesus, eram camponeses. Olimpia, ao ficar viúva, casou-se com Manuel Marto e teve cinco filhos: Francisco, o penúltimo e Jacinta, a última. Com os dois filhos do primeiro matrimônio, Olimpia teve nove. Francisco e Jacinta eram primos de Lúcia porque sua mãe Olimpia era irmã do pai de Lúcia, Antônio dos Santos. Francisco tinha dois anos quando, em 5 de outubro de 1910, Portugal se tornou uma república.
Francisco, o contemplativo
Em 1916, aos sete anos de idade, começou a levar o rebanho para o pasto, junto com sua prima Lúcia. A pequena Jacinta se juntou a eles. A poucos passos das casas baixas ou mais adiante, para Valinhos, ou Loca do Cabeco e para a Cova da Iria, de propriedade da família de Lucia, onde havia grama abundante para o rebanho próximo ao trigo.
Em 1916, a guerra grassava na Europa e os jovens da serra também haviam sido chamados às armas. Três vezes o Anjo da Paz, o Anjo de Portugal, visitou os três pastores. Na primavera o Anjo parecia um jovem de 14 ou 15 anos. Ele ensinou-lhes a oração de adoração: “Meu Deus eu creio, adoro, espero e amo-vos. Peço perdão para os que não creem, não adoram, não esperam e não vos amam”.
Francisco tinha quase oito anos de idade. Enquanto Lucia viu, ouviu e falou, e Jacinta viu e ouviu, Francisco apenas viu. Mas é precisamente essa circunstância, um pouco humilhante especialmente para a irmã mais nova, que destaca a grandeza da virtude de Francisco. No verão, o Anjo de Portugal apareceu no poço da casa de Lucia e disse aos pastorinhos que orassem muito e oferecessem sacrifícios. Essa ansiedade de reparação que é enxertada em uma natureza tão bem disposta à compaixão e sacrifício, se tornará a alma da vida espiritual de Francisco, um dos videntes de Nossa Senhora de Fátima.
Acometido pela febre espanhola que se alastrou por Portugal em 1918, depois de um longo tempo no hospital, teve o seu rosto iluminado por um sorriso maravilhoso e, sem sofrer, o pastorinho de Aljustrel passou a contemplar no Céu aquele "Jesus escondido" que tanto amara na terra. Era 4 de abril de 1919. Foi sepultado no cemitério paroquial, onde permaneceu até 13 de março de 1952, quando foi trasladado para a Basílica de Nossa Senhora do Rosário, em Fátima.
Jacinta, a flor do perfume da compaixão
Jacinta, irmã mais nova de Francisco, nasceu em 11 de março de 1910, sendo batizada no dia 19. Era a época do confronto entre a nova república e a Igreja. O anticlericalismo, que felizmente não tocou o ambiente da serra, prevaleceu. O pai, Manuel Pedro Marto, esteve em Moçambique durante as lutas coloniais. Ele era um homem de profunda fé, de devoções sentidas, que transmitiu a seus muitos filhos. Ele era um cristão, que com o povo de Aljustrel aos domingos frequentava a igreja de Fátima e participava de feriados religiosos.
Jacinta era uma criança como todas as outras. Brincava, queria sempre ganhar, também gostava de tomar os cordeirinhos, que colocava de bom grado ao redor do pescoço imitando a imagem do Bom Pastor que havia sido mostrado a ela. Em 1916, com Lucia e Francisco, recebeu a visita do Anjo da Paz de Portugal. Ela tinha apenas seis anos quando, imitando o Anjo, aprendeu a se curvar à terra em adoração. Ela experimentou as aparições impressionadas pelo rosto gentil de Nossa Senhora, pela insistência de orar pelos pecadores, do chamado à penitencia. Jacinta viu que não era preciso ganhar sempre, que tinha quem sofria profundamente e que ela podia colocar a sua vida em oração por essas pessoas.
Durante a doença de Francisco, Jacinta foi atingida pela febre espanhola, mas não fez pesar sua enfermidade a seus entes queridos, em vez disso tentou fazer convergir todas as atenções para seu irmão mais novo.
Um pouco menos de um ano após o falecimento de Francisco, no dia 20 de fevereiro de 1920, conforme a predição recebida de Nossa Senhora sobre os seus últimos dias, Jacinta partiu desta terra rumo ao céu, com apenas 7 anos de idade. Atualmente está sepultada na Basílica de Fátima e seu corpo encontra-se incorrupto.
Lucia, uma vida traçada por Nossa Senhora
A família era simples, profundamente enraizada nos valores cristãos, rica em humanidade e aberta às necessidades dos outros. Maria Rosa era a catequista da paróquia. Ele sabia ler, como poucas mulheres na época, e, apaixonada pela Bíblia, relatava os episódios para os filhos. Lúcia recebeu sua primeira comunhão em 30 de maio de 1913, solenidade do Sagrado Coração de Jesus, na igreja paroquial de Fátima. Aos sete anos e meio ela começou a trazer o rebanho da casa para o pasto. Mais tarde, juntaram-se os primos Francisco e Jacinta, com quem havia uma profunda harmonia, apesar de terem personalidades diferentes.
Em 1916 ela recebeu a visita do Anjo da Paz de Portugal com quem ela só podia falar. Em 1917, vieram as aparições de Nossa Senhora. Aos 16 anos foi admitida nas Filhas de Maria e decidiu consagrar-se a Deus com o voto de castidade perpétua. No Asilo de Vilar, ela passou quatro anos, o que marcou sua vida, sobretudo porque teve que viver no anonimato e sem poder continuar seus estudos.
No verão de 1925, ela sentiu um forte desejo de ser religiosa e falou com sua mãe. Passaram momentos felizes juntas, recordando fatos e episódios da casa, de aldeia em aldeia, cantando as melodias da serra. Também recebeu confirmação naquele ano. O desejo de se tornar uma carmelita estava sempre vivo nela, mas somente depois de viver anos no convento das Irmãs de Santa Dorotéia, finalmente, em 25 de março de 1948, na solenidade da Anunciação, ela pôde entrar no Carmelo de Coimbra e no dia 13 de maio recebeu o vestido carmelita.
Em 31 de maio de 1949, fez votos solenes de pobreza, castidade e obediência. E nesta data, a ela foi atribuída uma cela, onde viveu por 57 anos, até sua morte em 13 de fevereiro de 2005. Ela era simples, generosa e sorridente. Trabalhou em conjunto, com grande liberdade de espírito; cuidou do jardim e respondeu a todos aqueles que lhe escreveram de todo o mundo. Fala-se de dez mil cartas. Acredita-se que ela tenha recebido outras visitas do céu. Infelizmente, ela não deixou nenhum registro escrito.
Ela se encontrou em Fátima com Paulo VI em 13 de maio de 1967. Na Cova da Iria a multidão era imensa. Albino Luciani, futuro João Paulo I, conheceu-a no dia 11 de julho de 1977 no Carmelo de Coimbra. João Paulo II conheceu-a em Fátima em 1982, 1991 e 2000, por ocasião da beatificação de Francisco e Jacinta. Joseph Ratzinger, prefeito da Congregação da Fé, futuro Papa Bento XVI, visitou-a no Carmelo de Coimbra em outubro de 1996.
O corpo da Irmã Maria Lúcia de Jesus e do Imaculado Coração, foi sepultado no claustro do Carmelo de Coimbra. Em 19 de Fevereiro de 2006, um ano após sua morte, seu corpo foi colocado na capela à esquerda, olhando para o altar de Nossa Senhora da Basílica do Rosário, ao lado de sua prima Jacinta.
Canonização de Francisco e Jacinta
Eles são as primeiras crianças não martirizadas a serem proclamadas santas. Os primeiros em dois milênios da história da Igreja. 13 de maio de 2017 foi a data escolhida para a canonização dos dois pastorinhos de Fátima: Francisco e Jacinta Marto. Neste mesmo dia no ano 2000, João Paulo II celebrava sua beatificação. O Papa Francisco, durante a sua visita a Portugal, por ocasião do centenário das aparições marianas, elevou-os à gloria do altar durante a celebração eucarística realizada na praça em frente ao Santuário de Fátima.
O dia escolhido para a celebração da festa dos santos irmãos foi o dia do falecimento de Santa Jacinta, 20 de fevereiro. Aqui no Brasil a data passou a ser feriado municipal na cidade Campo Mourão, no Paraná, cidade onde nasceu Lucas, a criança que o Vaticano aceitou o milagre por intercessão dos pastorinhos para elevá-los ao altar como santos.
A iconografia escolhida para simbolizar os santos é muito rica. Na aureola de Santa Jacinta tem 3 elementos significativos da sua vida de oração. Jacinta que ofereceu a sua vida pelo santo padre, pelos pobres pecadores, pelos que mais precisam, era toda coração. Uma vida entregue ao Senhor. O primeiro elemento, à esquerda, simboliza o santo padre, o Papa, a quem ela tanto pedia orações. No centro, acima de sua cabeça, tem o coração de Nossa Senhora cercado de espinhos. E, por fim, tem uma representação da Virgem de Fátima, para fazer alusão às aparições de Nossa Senhora.
Já Francisco era um eterno adorador de Jesus na Eucaristia. Ele ia à sua Igreja Paroquial para fazer seu momento de adoração a “Jesus Escondido”, o Cristo que estava colocado no Sacrário. Ali ele encontrava o rosto de seu Amigo. Por isso, na auréola de São Francisco temos primeiro a representação do Anjo de Portugal, o anjo da loca do cabeço que lhe deu a Eucaristia.
Acima, no meio da sua auréola, temos a Sarça Ardente, episódio do antigo testamento em que Moisés é convidado a tirar as sandálias dos pés, pois está em um lugar santo, ou seja, um momento do antigo testamento de verdadeira adoração. E, por fim, o Cálice e a Óstia, simbolizando literalmente Corpo e Sangue de Cristo.
Diante de crianças tão comuns e que encontraram em Nossa Senhora o caminho ao Senhor, podemos entender as palavras do Papa Francisco que pelos pastorinhos “encontramos novamente o rosto jovem e belo da Igreja”.
Pense em um lugar que inspira calma. Acrescente ao seu pensamento muitas árvores e flores das mais variadas cores enfeitando os caminhos. Esse lugar é Lisieux! Essa pequena cidade da região da Normandia, na França, tem um nome que parece difícil de ser falado, mas em verdade, assim como o local, quando conhecemos vemos que é de extrema simplicidade e paz.
Toda a beleza e charme da pequena cidade, que tem uma arquitetura de encher os olhos não são o que mais atrai os turistas. Lisieux ficou muito famosa por conta de sua mais ilustre moradora: Santa Teresinha do Menino Jesus. Vamos saber um pouco mais sobre a vida desta santa célebre no mundo todo?!
Santa Teresinha do Menino Jesus
Santa Teresinha nasceu em 02 de janeiro de 1873 na cidade de Aleçon, na França. Sua família era bastante temente a Deus. Seu pai Luís Martim era joalheiro e já tinha querido ser monge, sua mãe, Zélie Guérin, era uma famosa bordadeira. O casal teve oito filhos, quatro morreram com pouca idade, restando em vida as quatro irmãs da santa; Maria, Paulina, Leônia e Celina. Graças aos seus pais, ela pode experimentar o amor de Deus em sua vida desde muito pequena.
A mãe de Teresinha faleceu quando ela tinha apenas quatro anos. Esse acontecimento foi, obviamente, muito marcante para a menina que passou a ficar muito mais próxima de sua irmã mais velha, Paulina.
A família de Teresinha tinha grande vocação para a vida religiosa e Paulina, seguindo a própria vocação, entrou para o Carmelo. A separação das irmãs fez muito mal a Teresinha que ficou muito doente por se ver longe de sua grande companheira.
Nossa Senhora do Sorriso
Uma forte depressão abateu Teresinha. Ela ficou de cama por um tempo e nenhum médico conseguia curá-la e nem ao menos saber o que ela tinha. Toda sua família era muito devota a Deus e se uniam em oração. Seu pai colocou uma imagem de Nossa Senhora das Vitórias ao lado da cama de Teresinha. Mais tarde, em sua autobiografia, Teresinha vai contar como foi curada:
“No dia 13 de maio de 1883, festa de Pentecostes, do meu leito, virei meu olhar para a imagem de Maria, e de repente a imagem pareceu-me bonita, tão bonita que nunca tinha visto nada semelhante. Seu rosto exalava uma bondade e ternura inefáveis, mas o que calou fundo em minha alma foi o sorriso encantador da Santíssima Virgem. Todas as minhas penas se foram naquele momento, e lágrimas escorreram de meus olhos, de pura alegria. Pensei: “A Santíssima Virgem sorriu para mim!" Foi por causa das orações que eu tive a graça do sorriso da Rainha do Céu.”
O chamado
A partirdesse dia, com apenas 14 anos, Teresinha decidiu entrar para o Carmelo. Sua primeira tentativa não teve sucesso por conta das regras da Igreja, mas ela não desistiu. Seu chamado era tão intenso que em uma viagem feita à Itália, Teresinha foi corajosa e pediu a autorização ao Papa Leão Xlll e este concedeu.
Em abril de 1888, com o nome de Teresa do Menino Jesus, ela realizou seu grande objetivo de vida e entra para o Carmelo. Foi a partir daí que pode se desenvolver sua vocação religiosa, sua vida se passou na humildade, simplicidade e confiança plena em Deus. Todos os gestos e sacrifícios, do menor ao maior, ela oferecia a Deus pela salvação das almas e na intenção da Igreja.
Vocação para amar
Santa Teresinha amava a Deus de forma muito simples e verdadeira, e por isso fazia com que tudo no seu dia a dia se transformasse em amor, revelando ao mundo que a perfeição e a santidade podem estar nas pequenas coisas, nos pequenos gestos e obrigações cotidianas que fazemos com amor.
Teresinha nos deixou um legado com seus ensinamentos. Ela busca seguir sua vida numa a simplicidade profunda. Por um caminho de santidade baseado nas pequenas coisas, nos pequenos atos do cotidiano que, quando feitos com amor, produzem frutos de santidade. Ela dizia que não tinha forças para fazer grandes obras heroicas como dos santos famosos da Igreja, mas conseguiria fazer pequenas coisas.
Padroeira das Missões
Nos pequenos gestos e nas pequenas coisas estavam o segredo de sua santidade. Este amor que Teresa nutria por Deus também se materializava no amor ao próximo. Tanto que o mais profundo desejo do coração de Teresinha era ter sido missionária. E foi assim que ela se tornou a padroeira das missões sem nunca ter saído do Carmelo, pois para ela ser missionário não é uma questão de geografia, mas, sim uma questão de amor.
Uma chuva de rosas
Um fato curioso, é que Santa Teresinha ficava imensamente feliz quando jogava pétalas de rosas ao ver passar o Santíssimo Sacramento no ostensório, e também gostava de jogar flores no grande crucifixo que ficava no jardim do Carmelo. Por isso, antes de morrer, ela disse: “Vou fazer chover sobre o mundo uma chuva de rosas”, demonstrando que iria interceder a Deus, sempre por todos os povos. Por isso, na Novena de Santa Teresinha o fiel espera receber uma rosa como sinal de que seu pedido será atendido.
Santa Teresinha do Menino Jesus faleceu no dia 30 de setembro de 1897, com apenas 24 anos após sofrer por quase três anos de tuberculose, que naquela época não tinha cura. Em seu leito de morte sua última frase foi: “Não me arrependo de haver-me entregue ao amor. E com o olhar fixo no crucifixo exclamou: Meu Deus, eu te amo. ”
Logo após a sua morte, muitos foram os milagres atribuídos à Santa Teresinha. E em 1925, o Papa Pio XI canonizou Santa Teresinha do Menino Jesus, declarando-a, posteriormente, padroeira das missões. Em 1997, João Paulo II proclamou Santa Teresinha do Menino Jesus doutora da Igreja.
Santa Teresinha não só descobriu que no coração da Igreja sua vocação era o amor, como também sabia que o seu coração, e o de todos nós, foi feito para amar.
Um tesouro em forma de palavras
Santa Terezinha do Menino Jesus nos ensina que o amor está nos gestos simples. O amor puro e verdadeiro era um lema para a vida desta Santa. Ela é o verdadeiro tesouro da pequena cidade de Lisieux, que se divide em antes e depois de sua chegada.
Santa Teresinha faz florescer a esperança no coração de todos aqueles que a buscam. Todos os seus diários e ensinamento formam um legado de busca constante a Deus. Ela nos deixa a lembrança do poder da oração “A oração é um impulso do coração, um simples olhar para o céu, um grito de amor e gratidão na provação e na alegria; é algo enorme e divino que dilata o nosso íntimo e une a Jesus. ”
Uma cidade que inspira
A cidade de Lisieux foi o local escolhido por sua família para servir de lar. Ainda hoje quando visitamos a casa onde Santa Teresinha morou, podemos ver e sentir o tamanho da devoção daquela família.
Foi nessa cidade que Santa Teresinha viveu e faleceu. E assim, ficou conhecida como a cidade de Santa Teresinha.
A belíssima Basílica de Santa Teresinha foi a maior igreja construída na França no século XX, sua construção começou em 1929 e terminou em 1954 e seus muros estão cobertos com mosaicos que trazem mensagens à Santa Tereza, baseadas no seu amor infinito a Deus.
Oração a Santa Tereza do Menino Jesus
Ó Santa Terezinha, branca e mimosa flor de Jesus e Maria, que embalsamais o Carmelo e o mundo inteiro com vosso suave perfume, chamai-nos e nós correremos convosco, ao encontro de Jesus, pelo caminho da renúncia, do abandono e do amor. Fazei-nos simples e dóceis, humildes e confiantes para nosso Pai do céu.
Não permitais que o ofendamos com o pecado. Socorrei-nos em todos os perigos e necessidades; socorrei-nos em todas as aflições e alcançai-nos todas as graças espirituais e temporais, especialmente a graça que estamos precisando agora, (fazer o pedido).
Lembrai-vos ó Santa Terezinha, que prometestes passar vosso céu fazendo o bem a terra, sem descanso, até ver completo o número de eleitos. Cumpri em nós vossa promessa: sede nosso anjo protetor na travessia desta vida e não descanseis até que nos vejais no céu, ao vosso lado, contando as ternuras do amor misericordioso do Coração de Jesus. Amém.
Você vai se lembrar dessas palavras de Jesus narradas pelo evangelista São Mateus: “Eu te bendigo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequenos” (Mt 11,25).
A jovem Santa Bernadette
Foi exatamente o que aconteceu em Lourdes. A jovem vidente Bernadette Soubirous era a primogênita de uma família de três filhos. Seus pais empreenderam com um pequeno moinho de trigo, mas vendiam tanto “fiado”, que acabaram indo à falência. A piedade do governo permitiu que eles recebessem um canto para morar: a prisão! A família passou a morar em um cubículo.
Bernadette, que sempre teve a saúde fragilizada, sofria constantemente de asma. A situação toda da família impediu que ela estudasse. Não sabia francês, apenas o dialeto local, e e não chegou a aprender todo o Catecismo.
Essa menina simples, que em 1858 tinha apenas 14 anos, foi a escolhida para receber a visita de Nossa Senhora em Lourdes.
Se você quiser saber todas as suas visões de Nossa Senhora em Lourdes, acesse aqui.
Tão logo as aparições começaram, a notícia já se espalhou por toda região e foi cada vez maior o número de pessoas indo atrás de Santa Bernadette. E conforme os milagres iam acontecendo, você já pode imaginar como ficou a vida dela, não é?
A mudança para Nevers
Depois das aparições vivenciadas em Lourdes e do forte assédio sofrido por pessoas que tentavam obter partes de suas vestes ou cabelo como forma de relíquia, Bernadette vai para Nevers como uma tentativa de se esconder e ter um pouco de paz. Após três dias de viagem de Lourdes até Nevers, Bernadette chega em 1866 ao local que seria sua nova morada.
É em Nevers que ela aprende sobre o noviciado com as Irmãs da Caridade e ganha uma profissão, torna-se enfermeira. Mesmo asmática, com tuberculose e câncer no joelho, Bernadette não media esforços na ajuda ao próximo, pois trabalhava mesmo quando doente.
Na época de Bernadette, no convento das Irmãs de caridade, viviam mais de 150 pessoas, entre noviças, religiosas e ajudantes de serviço. O espaço, que hoje abriga um imenso jardim que nos convida a uma caminhada reflexiva, na época era uma grande horta que servia como fonte de alimentação para os moradores.
Ainda no jardim encontramos uma pequena capela onde anteriormente fora enterrado o corpo de Bernadette, a capela de São José, santo de sua grande devoção.
Outro lugar muito especial ali é um pequeno espaço com a imagem de Nossa Senhora das Águas. Bernadette gostava muito desse lugar, era como um refúgio quando sentia saudades de sua família ou quando queria fazer uma oração mais íntima era para lá que ela ia. Ela dizia que Nossa Senhora das Águas era uma imagem que lhe agradava muito, pois lembrava a Nossa Senhora vista nas aparições; com os braços estendidos e um semblante calmo e sorridente.
Embora Bernadette tenha feito a descrição da imagem da aparição de Nossa Senhora para artesões da época, ela dizia que jamais alguém conseguiria traduzir a beleza e a magnitude da imagem que ela viu.
No Convento, Bernadette falou uma vez sobre as aparições de Nossa Senhora. Contou no dia em foi ordenada para um público de 300 religiosos em extremo silêncio dentro da sala de conferência detalhes das visões que teve. Depois desta narração, ela ganha o hábito das Irmãs da Caridade e não volta mais a falar sobre o assunto.
O uniforme a torna igual a todas e esse relato representa simbolicamente o fim de sua celebridade, falando pela última vez das aparições, agora ela seria uma irmã como as outras e, neste momento, Bernadette passa a ser chamada de Irmã Maria Bernarda.
Os Milagres de Lourdes
Depois das aparições, Bernardete ficou em casa com a família, mas era muito assediada pelas pessoas e por congregações que a queriam. Muito humilde e simples, sem dote, acabou ficando em casa. Todavia, cansada dos incômodos, resolveu aceitar e entrar em uma congregação. Pediu para entrar em Nevers. Tendo sido aceita, entrou para o convento em 07 de julho de 1866.
De uma infinidade de acontecimentos marcantes, vamos relembrar aqui, apenas alguns que possuem características absolutamente sobrenaturais.
Antes de entrar ao convento, ainda em Lourdes, a Superiora do hospital do local, Madre Alexandrina Roques, sofreu, após uma queda, uma torção que a condena a longo repouso, num período difícil, de muito trabalho, quando era muito solicitada por suas ocupações.
Manda chamar Bernadete e lhe diz: "Não posso ficar de cama estas cinco semanas, sobretudo neste momento em que aqui há tanto o que fazer. É preciso que a Santa Virgem me cure e ponha de pé. Vai lhe dizer isto na Capela". E ela foi. No dia seguinte, a Superiora estava de pé, sem nenhuma torção, para espanto do médico que, contudo, já devia ter visto coisas idênticas e outras até mais extraordinárias, em Massabieille.
Também depois de se mudar a Nevers teve várias oportunidades para ajudar o próximo. Certa vez uma mãe cujo filho morria, vai até o Convento e leva a coberta do berço da criança, com pretexto de que o bordado não estava terminado. Conversa com a Madre Superiora e lhe suplica que dê a Irmã Maria Bernarda para acabá-lo. A Madre concordou e levou a coberta onde ela se encontrava com as outras irmãs, e disse: "Está aqui uma coberta cujo bordado está errado; a dama que o trouxe pergunta se alguma de vocês poderia consertá-lo?".
Ao que Bernadette respondeu: "Isto é fácil! Essas belas damas da sociedade enganam-se no seu trabalho e somos nós que o temos de arranjar. Enfim, apesar de tudo, dê-o cá; vou tentar consertar isso". E a mãe do pequenino doente, já desenganado pelos médicos, passou a coberta sobre o berço, e seu filho ficou logo milagrosamente curado.
Aconteceu, em outra oportunidade, que uma mãe com sua filha portando uma incurável enfermidade que a impedia de andar, decidiu levá-la ao Convento, porque a medicina nada mais podia fazer por ela. Entendeu-se com a Superiora, que logo depois chamou Bernadette: "Irmã Maria Bernarda, quer tomar nos braços esta criança, enquanto eu falo com esta senhora? Sobretudo, não a ponha no chão". Ela afastou-se com a criança para debaixo dos castanheiros; quando a Superiora veio procurá-la, encontrou-a chorando, com receios de ser censurada.
A criança debatera-se de tal modo nos seus braços, que se viu obrigada apesar da proibição, colocá-la no chão, por onde andava e corria com toda alegria, em volta dela. A mãe ficou emocionada e chorou de satisfação, enquanto a Superiora apressadamente mandou Bernadete dar um recado na outra extremidade do Convento, para preservar a sua humildade. A criança estava totalmente curada, sorria descontraída e satisfeita brincava ao redor de sua mãe.
Assim, Nosso Senhor aliviava os sofrimentos das pessoas que tinham fé pela intercessão de Nossa Senhora, concedendo as graças ao suplicante por meio das mãos inocentes de Bernadette. O sagrado era tão natural à sua vida que Santa Bernadette não se espantava com os acontecimentos. Depois de sua morte, os milagres multiplicaram-se em torno de seu túmulo, com uma frequência notável.
A morte de Bernadette
A Irmã Maria Bernarda passou por alguns quartos da enfermaria em enquanto esteve doente, mas em seus últimos dias, quando já estava muito enferma, foi colocada na enfermaria que ela chamaria de Capela branca. Prestes a morrer e sentindo muita dor, ela diz que suas dores são tão fortes que ela se sentia como um grão de trigo sendo esmagado no moinho.
No dia 28 de março de 1879, pela quarta vez recebeu a Extrema Unção. Protestou: "Curei-me todas as vezes que a recebi". Depois do Santo Viático ministrado pelo Padre Febvre, disse: "Minha querida Madre, peço-lhe perdão por todos os sofrimentos que lhe causei, com minhas infidelidades na vida religiosa e peço também perdão às minhas companheiras dos maus exemplos que lhes dei... sobretudo com o meu orgulho!".
Durante a Semana Santa, celebrada do dia 6 ao dia 13 de abril, os escarros agravaram-se e ela pede um "alívio": "Se pudesse encontrar na sua farmácia qualquer coisa para aliviar os meus rins, estou toda esfolada". E de outra vez manifestou-se assim: "Procure então nas suas drogas... qualquer coisa para me fortificar. Não tenho forças nem para respirar. Mande-me vinagre bem forte para cheirar". Depois mandou tirar todas as imagens e estampas de Santos que ornavam o seu quarto. E mostrando o Crucifixo, disse: "Somente Jesus!". Ele lhe bastava!
Quando as outras Irmãs, companheiras de Bernadette, vão ao seu encontro para rezar e se despedirem, uma delas pede para que no céu ela não se esqueça dela, e Bernadette diz “No céu não me esquecerei de ninguém”, ou seja, todos aqueles que rezarem por Santa Bernadette não serão esquecidos.
Por fim, às 15 horas do dia 16 de abril de 1879, ainda jovem com 35 anos de idade, morreu Bernadette depois de um intenso e penoso sofrimento que lhe impuseram seus diversos males. Fez um grande sinal da Cruz, pegou no copo contendo a bebida fortificante que lhe apresentaram, toma por duas vezes algumas gotas e inclinando a cabeça, entrega docemente a sua alma.
Tão pura e com tanto amor a Deus e à Virgem Maria, que tinha receios, mesmo involuntariamente, de os ofender. Isto transformou-se para ela num grande drama moral, que a atordoou bastante, nos últimos dias de vida.
Viveu como manda o Evangelho e ofereceu exemplos de vida para todas ocasiões e para o mundo viver o conteúdo da mensagem divina, que ela recebeu na gruta de Massabieille: "Pobreza, Oração e Penitência". O seu encanto transparece mais visível e brilhante, nos milagres que ocorreram por sua intercessão e que fizerem com que ela fosse proclamada Santa, antes mesmo de ser canonizada.
Os muros de sua capela funerária, estão hoje repletos de "ex-votos", emblemas vivos de sua eficaz mediação junto à Mãe de Deus. Ela também fazia maravilhas ao longe, mesmo sem intervenção de relíquias e de imagens, tendo sem cessar, feito prevalecer a força e o poder do Espírito Santo.
Trinta anos após sua morte, em 22 de setembro de 1909, foi aberto o caixão para reconhecer os despojos mortais. Seu corpo estava intacto, a tez estava branca. A 13 de abril de 1925, exumaram-na pela última vez, Bernadette, ainda intacta, parecia que estava adormecida. Cobriram sua face e suas mãos com cera e a colocaram sobre cetim, seda e rendas, na Capela, onde hoje encontra-se à veneração de todos, no Convento de Saint Gildard, em Nevers, na região do Loire, na França.
Na capela, que está no centro do espaço, encontramos o corpo incorrupto de Bernadette. Uma peculiaridade deve ser levada em consideração; a primeira imagem que temos ao adentrarmos a capela não é o corpo de Bernadette, mas sim a imagem de Jesus no crucifixo, e isso reflete a vontade de Bernadette de sempre se voltar a Jesus em primeiro lugar, assim como dizia em suas orações “Somente Jesus”.
O corpo de Santa Bernadette encontra-se hoje em uma redoma de vidro e foi posto assim após três exumações que constataram a forma intacta do corpo, isso fez parte do processo de santificação, mas devemos nos ater ao fato de que Bernadette não foi tida como santa pelo estado de seu corpo, mas sim por toda sua vida que foi vivida segundo o evangelho. Devemos nos lembrar de que o corpo de Santa Bernadette é apenas um sinal de Deus para nos lembrar que Ele conserva quem se conserva no caminho dEle.
A gruta em Nevers
Existe uma réplica da gruta de Massabielle em Nevers, no Espaço Bernadette, que foi feita logo depois da morte de Bernadette, já que muitos peregrinos passaram a visitar o espaço e pediam por uma réplica da gruta de Lourdes.
A gruta é um ponto de reflexão e oração. Diferencia-se do Santuário de Lourdes, pois enquanto em Lourdes há uma efusão de pessoas e movimentação, em Nerves podemos sentir a calma e apreciarmos o silêncio do lugar.
A gruta conta com uma pedra vinda de Lourdes para que a importância de Nossa Senhora seja sempre lembrada e reverenciada.
Oração a Santa Bernadette
Senhor, que vos dignastes conceder à jovem Bernadete a graça de ver vossa mãe Santíssima e com ela conversar e orar, concedei também a mim uma maior devoção para com Maria Santíssima e a graça de boa saúde e disposição do corpo e da alma.
Viajar traz muitos benefícios. Você já deve ter experimentado essa sensação, não é?! E será que viajar é tudo o que você precisa nesse momento ? Esse texto vai trazer a resposta para essa questão e ainda vai te mostrar que viajar pode ser muito mais do que um passeio. Você vai descobrir que viajar pode se revelar como uma atividade terapêutica e extremamente importante para sua vida.
Existe uma máxima que diz que viajar é uma das melhores coisas da vida! Você certamente já ouviu algo do tipo, não é?! Muitas pessoas partilham um amor fervoroso por viagens. Elas não medem esforços; economizam dinheiro, estudam sobre o lugar, fazem cofrinhos, às vezes chegam a aprender um pouco da outra língua e até mesmo a abrir mão de outras compras para priorizarem a realização de uma viagem.
Mas de onde vem toda essa vontade de viajar?
Viajar envolve sempre o novo.
E tudo o que é novo no início pode nos causar um pouco de medo, mas depois nos injeta ânimo. Numa viagem contamos com o friozinho na barriga do inesperado, e essa incerteza pode nos levar a pensar de forma diferente da que estamos acostumados.
Afinal, sair da nossa famosa zona de conforto já é o início de uma transformação. Dessa transformação é que provavelmente surgiu aquela famosa frase:
Você nunca volta o mesmo de uma viagem
Tudo bem se você já foi várias vezes para aquela cidade do interior com a sua família, mas cada vez é diferente, não é?! Se as viagens comuns já envolvem muito das nossas emoções, imagine quando saímos dos lugares já familiares para experiências que se transformam em turbilhões de expectativas. Você já se pegou pensando em como será andar de balão na Turquia? E será que todas as casas de Santorini são brancas? E o Egito? Será que lá encontramos feijão no almoço?
Viajar traz satisfação garantida?
Uma dúvida frequente em viagens é: Será que eu vou gostar? Você provavelmente já deve ter se feito essa pergunta em algum momento enquanto planejava sua viagem!
E o mais incrível dessa dúvida é que a resposta pode ser “não”. Pode ser que você não goste da comida do Egito porque não vai encontrar feijão e pode ser que fique com medo do tamanho do balão na Turquia e desista do passeio na hora.
É provável que você sinta um mal-estar ou uma inquietude após visita à Auschwitz. Mas nada disso vai diminuir a riqueza de sua experiência, porque viajar envolve, repensarmos nossos gostos, redimensionar nossos limites, nos conciliarmos com nossos medos e, principalmente, de nos entregarmos à experiência.
Viajar é o melhor remédio
Você já ouviu algum médico prescrever uma viagem como “remédio”? Embora possa parecer estranho, em verdade isso é mais comum do que imaginamos. Afinal, nossas emoções comandam grande parte da nossa saúde e sair de casa, viajar para conhecer novos lugares pode ajudar muito.
Foi o que comprovou a pesquisa feita pela U.S TravelAssociation, a pesquisa revelou que viajar pode trazer muitos benefícios para a saúde e ainda ajuda a prevenir doenças do cérebro como Alzheimer.
Além disso, o estudo demonstrou que viajar pode mudar a percepção de vida das pessoas, que apontam uma melhora de 86% de satisfação em relação à vida. Uma viagem ainda pode fazer com que você:
- Esqueça o trabalho cansativo; - Tire um tempo livre dedicado só a você; - Melhore sua imunidade; - Desfoque de problemas; - Aprenda mais sobre uma cultura; - Tenha benefícios físicos e mentais, como o alívio do estresse; - Faça da viagem uma forma de agradecimento;
Os motivos são inúmeros e bastante particulares, aposto que você também teria seus próprios motivos para começar a planejar a viagem dos seus sonhos, não é?!
Viajar é: Planejar e sentir os benefícios
Especialistas apontam que o simples fato de planejar uma viagem melhora o nosso ânimo. E isso porque começamos a colocar nossas energias em algo que sabemos que haverá benefício e será muito vantajoso.
Se você não tem experiência em planejar viagens, ou quer se sentir seguro e livre dos passos burocrático, então a contratação de uma operadora de viagem é a melhor solução e ainda vai te trazer muitos benefícios.
Ela pode te ajudar a escolher desde a melhor passagem aérea, o melhor hotel ou até mesmo cuidar de todo o processo para você, fazendo com que você fique só com o lado bom: aproveitar sua viagem sem se preocupar. Quer saber os benefícios de se contratar uma operadora? Então, aproveite esse post.
Viva a experiência completa de uma viagem
Viver uma experiência de viagem envolve muito mais do que a calma de dias tranquilos num resort, envolve momentos ímpares, sabores e cores que nós nem imaginávamos que existiam. Voltamos então a aprender, mas não dá forma tradicional.
Apreendemos com todos os sentidos, abandonamos o pensamento lógico e linear para podermos experimentar sensações como: a de ver que o mar morto pode ser de um azul turquesa e não preto, para nos impressionarmos com colorido do México marcado em suas lojas e casas, ou com as cores do Marrocos vivas nos tingimentos dos tecidos.
Talvez você tenha sonhado em conhecer Paris e quando chegou lá sentiu que o cheiro das ruas não tem nada a ver com os famosos perfumes que eles vendem. Mas ainda temos bons cheiros de Portugal para nos consolar! Se você gosta de vinhos, pode fechar os olhos e imaginar, ou lembrar, do cheiro único de uma cave de Lisboa. E pensando em Portugal, que cheiro tem um pastelzinho de Belém?
O que os sabores de outros lugares podem nos trazer ?
As comidasnos remetem a lembranças singulares. A culinária é, sem dúvidas, um dos benefícios mais marcantes quando começamos a viajar. Quem já não provou um prato inesquecível em viagem? Pode ser o croissant da França, ou o sorvete de pistache da Itália.
Não, não vamos falar das delícias da Itália, pois essas dariam um post inteiro com adjetivos dos mais saborosos. Nem todas as lembranças de comidas de viagens precisam ser boas. Talvez você não goste de passear pelas feiras livres da Tailândia sentindo a mistura dos cheiros fortes dos animais e nem de se deparar com o seu futuro almoço ainda vivo.
O strogonoff que você come na Rússia pode não ser igual àquele que você come no domingo com batata palha, tente não se decepcionar! Mas são nessas experiências que todos os nossos sentidos são ativados e isso nos prova que estamos inteiros e entregues àquele momento, vivendo intensamente.
E se nos dias atuais dificilmente alguém consegue estar 100% presente em um lugar, já que estamos sempre ocupados com postagens, ou fotos, ou pensando em outras coisas, numa viagem que envolve tantas experiências isso acontece, estamos vivendo o momento presente.
Se você já esteve na Polônia e comprou um enfeite de sal, você sabe que ele não vai durar muito, assim como a sua visita, e neste caso a sua vontade de aproveitar cada segundo vai ser ainda maior .
Suas lembranças não caberão numa mala
E eis a unicidade dessas experiências, não precisamos do celular para nos lembrarmos dos momentos das viagens [que parecem tão breves], porque afinal eles perduram em lembranças.
Por mais presentes e ímãs de geladeira que você possa trazer de um lugar, o que você mais vai gostar de guardar é aquilo que não vai caber na sua mala. Os Benefícios de se viajar são difíceis de explicar para quem não foi: suas emoções.
Dificilmente nós conseguimos mensurar e fazer com que entendam as experiências e os benefícios de se viajar. E pode ser um pouco frustrante tentar explicar como era lindo aquele lugar que na foto parece um borrão.
Outro clichê de viagens que deve ter surgido daí: “ Só indo pra saber”, mas isso é porque toda essa entrega marca nossa memória. Como me disse uma senhora que foi à Jerusalém “ Eu ainda não voltei de lá, quando fecho os olhos sinto tudo de novo nos mínimos detalhes.” Essa é a prova mais marcante que uma viagem pode deixar; boas memórias.
Se você busca viver novas e marcantes emoções, a resposta para a nossa pergunta inicial é "sim". Viajar é mesmo o que todos nós precisamos. Afinal, de uma forma ou de outra, nós sabemos que viajar é um jeito claro de encontrar a felicidade.
Tem lugar que mexe fundo com a gente. Você já fez uma viagem e se sentiu diferente quando voltou? É desse tipo de lugar que vamos tratar neste texto. Vamos te levar a lugares que guardam um encanto muito especial e acabam mudando algo em nós. Mas porque será que esses lugares são capazes de mexer com a gente?
Vamos responder essa questão depois de passarmos por esses 13 lugares extraordinários. E deixamos por último o lugar que temos certeza que vai mudar sua forma de ver o mundo. Mas vamos começar por:
1- Pamukkale, Turquia
O primeiro local escolhido é também conhecido como Castelo de Algodão.
Este lugar vai mexer com todos os seus sentidos! O cenário é surreal e envolve cores e texturas totalmente atípicas no nosso dia a dia. Ele vai fazer você questionar de onde vem tanta beleza!
E de onde vem tanta beleza mesmo? Ela vem das piscinas naturais espalhadas por vários níveis diferentes como se fossem degraus.
Se você atentar bem o seu olhar vai perceber que de longe as piscinas parecem mesmo nuvens ou algodão, mas de perto podemos ver os fios de água com temperatura de 35ºC caindo desde o topo e sedimentando a formação de calcário. Ou seja, o que parece nuvem ou algodão, na verdade é calcário.
E que tal um banho nessas águas repletas de minerais de Pamukkale?! Você iria, ou prefere algo mais sóbrio como:
2- Petra, Jordânia
Petra é uma das sete maravilhas do mundo moderno. A fabulosa cidade de pedra além de fabulosa guarda muitos mistérios.
A cidade foi construída em 312 a.C. e tinha uma enorme importância por ser rota dos maiores comércios da época. Por lá, passava os comércios de seda, incenso e especiarias com ligações por todas as partes como Egito, Roma e índia.
Os monumentos encontrados em Petra inebriam os turistas com suas belezas únicas. Porém a beleza não é o único atrativo, os monumentos fazem parte de vários mistérios de construção envolvendo a fabulosa cidade rosa.
Petra passou por uma derrocada de muitos anos, isso quer dizer, nesse tempo só os beduínos sabiam sua localização. Foi no ano de 1812 que o explorador Johan Ludwig Burckhardt conseguiu encontrar novamente a localização da cidade.
Até os dias de hoje especialistas acreditam que ainda há tesouros escondidos em Petra.
3- Cracóvia, Polônia
Eis uma cidade que vai te surpreender! Cracóvia é uma cidade localizada no sul da Polônia e é repleta de história. Cheia de charme e elegância, a cidade ficou conhecida pelo seu centro com traços medievais e pelo bairro judeu.
Sua incrível variedade de igrejas faz com que o turista tenha uma aula de arquitetura e história do cristianismo, indo do gótico ao barroco em poucos quarteirões.
Os pontos turísticos são muitos. A Praça do Mercado é um deles, além da beleza ela é considerada uma das mais amplas da Europa. Cracóvia também possui uma grande diversidade de igrejas, que além do enorme simbolismo arquitetônico, também ajudam a contar a história do cristianismo.
Um exemplo é a basílica de Santa Maria. Ela é uma das atrações mais visitadas, seu estilo gótico polonês do século XIV é um verdadeiro deleite aos olhos dos turistas.
Além disso, a diversidade e a cultura vão fazer você se apaixonar por essa cidade que tem o Papa João Paulo II como seu arcebispo.
4- Gizé, Egito
A imagens que nós temos no nosso imaginário sobre o Egito já garantem uma experiência extraordinária. Afinal, conhecer de pertinho os maiores monumentos da história mundial é de tirar o fôlego de qualquer um.
As possibilidades de visita são muitas, mas você não pode escapar da visita ao Cairo que reúne uma gama de passeios diversos aos turistas, como é o caso do Museu Egípcio.
Outra visita que têm que estar na sua lista é a cidade vizinha ao Cairo: Gizé. É nesta cidade que você vai encontrar Quéops, Quéfren, Miquerinos, as pirâmides mais famosas do mundo e ainda vai poder tirar uma foto com a enigmática esfinge.
5- Santuário Nossa Senhora de Guadalupe, México
Nós nos lembramos do México pelas suas cores fortes e sabores irresistíveis.
Mas você sabia que indo ao México você vai encontrar também um dos polos religiosos mais visitados do mundo?!
Isso mesmo, uma das características mais forte dos mexicanos é a religiosidade. Você certamente vai ver isso mais de perto indo à Cidade do México.
Lá, você vai encontrar o Santuário de Nossa Senhora de Guadalupe.
Ele é o segundo templo católico mais visitado no mundo. Dessa forma, encontramos em suas várias igrejas e capelas, o Santuário a devoção fervorosa à Nossa Senhora de Guadalupe.
6- Santorini, Grécia
Se você ainda não foi a Santorini, mesmo assim você conhece esse lugar! Isso porque as fotos desta ilha enigmática percorrem os quatro cantos do mundo. Além da beleza natural, Santorini reúne um incrível casamento entre natureza e arquitetura.
Afinal, quem não gostaria de estar entre a linda paisagem das casas que se confundem com o mar?!
Durante seu passeio a Santorini não se esqueça de dedicar um tempo para apreciar alguns acontecimentos fantásticos como, por exemplo, pôr do sol.
Isso porque a ilha tem a fama de ter o mais lindo pôr do sol do mundo!
7- Monte Saint-Michel, França
Que a França reúne muitos encantos, não é novidade para ninguém. Mas eu desafio você a pensar em algo tão fabuloso quanto um mosteiro construído numa ilha em homenagem a São Miguel Arcanjo. Pois essa é a história do Monte Saint-Michel!
Lá você vai encontrar uma região murada que contém um vilarejo com características medievais, o mosteiro e uma abadia certamente surpreendente .
Foi no ano de 708 que o bispo de Avranches construiu a capela no alto do rochedo a pedido de São Miguel Arcanjo. Desde então, a ilha passou a receber peregrinos do mundo todo.
Ir ao Monte Saint-Michel também envolve uma grande aventura com a natureza. O acesso tem que ser sincronizado com as variantes da maré, mas todo o esforço vale a pena! São cenários dignos de filmes que vão fazer com que você se sinta em outra época!
8- Vaticano, Roma
“É igual ir a Roma e não ver o Papa” essa famosa frase se aplica também se você for à Itália e não for ao Vaticano.
Ao Norte de Roma, você vai encontrar o menor país do mundo, o Vaticano. Além de ser a residência papal, o país é a sede da Igreja Católica. Ou seja, sua enorme importância reside no fato de ser desse pequeno país todo o núcleo do catolicismo.
Mas se você acha que o Vaticano é um local que emociona somente aos católicos...você está enganado! O Vaticano reúne museus com as maiores relevâncias do mundo.
Neles você pode encontrar obras de vários períodos históricos, ou seja, desde a egípcia até o Renascimento.
Nos museus do Vaticano você vai encontrar, por exemplo, obras de autores renomados pelo tempo.
Em suma, você terá um passeio surpreendente, e ainda vai poder vislumbrar o teto mais famoso do mundo; o da Capela Sistina.
9- Santuário de Nossa Senhora de Lourdes, França
É claro que entre nossa lista estão os Santuários Marianos. O Santuário de Nossa Senhora Lourdes fica no sudoeste da França, na cidade de Lourdes.
A visita ao santuário vai te levar a conhecer toda a história das aparições de Nossa Senhora e também museus que remontam os acontecimentos da época e histórias de vidas como a de Santa Bernadete.
Além disso, nos 51 hectares do santuário, interligados pela natureza local, o peregrino terá a oportunidade de participar da famosa procissão das velas e ter contato com a milagrosa água de Lourdes.
Todo o santuário oferece, acima de tudo, um momento de oração e testemunho cristão.
10- Pirâmides de Teotihuacán, México
Se você gosta de mistério, esse certamente o lugar para você. As incríveis pirâmides de Teotihuacán são parte de uma região que abriga atrações das mais interessantes do México para os turistas.
Afinal, todo o mistério envolve a civilização que vivia na região e onde podemos encontrar relíquias preciosas. Algumas pesquisas apontam que Teotihuacán já chegou a ter mais de 100 mil habitantes e esse período marcou seu auge, isso tudo entre os séculos III e V.
A cidade foi a maior da América e tinha grande relevância na região. Mas algumas perguntas estão sem resposta até o dia de hoje. Não sabemos ainda quem eram os habitantes de Teotihuacán e o motivo do fim da cidade. Mas o importante mesmo é aproveitar esse visual de cinema!
11- Sagrada Família, Espanha
A Espanha tem um monumento suntuoso dedicado à Sagrada Família. O Templo Expiatório da Sagrada Família foi idealizado para servir como homenagem à Sagrada Família. Com uma beleza suntuosa, a Sagrada família, como é comumente conhecida é considerada a obra-prima de Antoni Gaudí.
Sua estrutura foi pensada para acolher três grandes fachadas; a da Natividade, da Paixão e a Fachada da Glória.
Extremamente rica em detalhes, a Sagrada Família emociona os peregrinos do mundo inteiro e isso mesmo não estando totalmente acabada.
Além de ser o monumento mais visitado da Espanha, a Sagrada Família também é conhecida, acima de tudo, por emocionar peregrinos do mundo todo.
12- Mar Morto, Oriente Médio
Não se engane com o nome! O Mar Morto vai ser umas das experiências mais vivas que você terá em suavida. Isso porque um banho nas águas do mar morto vai te proporcionar uma experiência ímpar.
Além dos benefícios medicinais comprovados, as águas com maior concentração de sal do mundo vão fazer com que você não afunde.
Pode parecer que não, mas brincar nas águas do Mar Morto vai fazer você rejuvenescer em todos os sentidos!
13- Via Dolorosa, Israel
Não existe lugar no mundo com mais história do que Jerusalém. Andar pelas ruas da cidade é percorrer de perto a história da humanidade. Desta forma, uma das caminhadas mais incríveis que uma pessoa pode fazer é pela Via Dolorosa.
Deixamos este local por último por todo o seu simbolismo. A caminhada que empreendemos pela Via Sacra envolve muito de nós mesmos. Imagine andar pelo caminho que Jesus percorreu. Qual seria a sua emoção?
A Via Dolorosa vai te levar por uma experiência única e de muita emoção e entrega. A cada estação os peregrinos refletem os momentos vividos por Jesus Cristo em sua caminhada.
Essa será uma caminha que vai demandar muita introspeção e recolhimento. Se você quer acompanhar as 14 estações da Via Sacra, aproveite e veja esse post.
Lugares que mudarão sua vida
Passamos por 13 lugares que vão mexer com a sua imaginação, seus sentimentos, suas emoções e até mesmo com a sua fé. São lugares que trazem um arrebatamento, que nos fazem refletir e começar a ver que algo mudou.
Pode ser pela emoção de ver as pirâmides do Egito de perto, por realizar o sonho de infância de conhecer Petra, ou por poder fazer sua oração aos pés da imagem da Virgem em Lourdes, mas o certo é que cada pessoa vai viver sua experiência de forma particular, no entanto, com certeza, todos que passarem por esses locais vão voltar para casa modificados.
E, se você ficou com vontade de conhecer um dos 13 destinos, saiba que eles fazem parte dos nossos roteiros. Entre agora mesmo em contato com nossos agentes e saiba mais.
A vida de São Paulo foi desenhada por suas peregrinações. Elas tinham o intuito de levar a palavra de Deus ao povo. Depois de ter sua vida transformada, Paulo passou a peregrinar por muitas cidades e regiões. E é sobre estes caminhos que vamos tratar, lugares que foram modificados com a passagem de São Paulo.
Vamos juntos saber um pouco mais os incríveis caminhos de São Paulo! Para começarmos nossa peregrinação pelos caminhos de São Paulo, vamos antes saber como nasceu seu chamado.
Paulo antes de se tornar apóstolo
A conversão de São Paulo é uma passagem muito especial e bastante emblemática. Um momento muito celebrado pela Igreja. São Paulo era hebreu, nasceu em Tarso na Cilícia, hoje Turquia. Seu nome aquela época era Saulo.
Ele era cidadão romano, porque muitos dos cidadãos de Tarso possuíam a cidadania romana, isso graças ao acordo firmado por Pompeu em 67 a. C. A cidade de Tarso era importante centro de aprendizagem do mundo antigo, podemos como, por exemplo, Alexandria e Atenas: grandes centros universitários da época.
O terrível perseguidor
Paulo era filho de judeus devoto. Quando estava com idade apropriada foi enviado para estudar em Jerusalém, na Escola de Gamaliel, um célebre doutor. E foi sob sua direção, tornou-se um fiel observador da lei mosaica. E foi este zelo que fez de Paulo o mais terrível perseguidor dos primeiros discípulos de Jesus.
A conversão de Paulo
Conhecido como um dos perseguidores mais terríveis, porém em determinado dia quando Paulo estava indo à Damasco teve um encontro pessoal com Cristo, quando uma luz fulgurante vinda do Céu o envolveu, derrubando-o do cavalo.
Paulo não resistiu ao poder de Cristo, e rendido, perguntou: “Senhor, que queres que eu faça?” (At 9,6). Esta experiência às portas de Damasco mudou para sempre a vida de Paulo, e com a mesma intensidade com a qual era um perseguidor da Igreja, passa a ser um fervoroso missionário, que por meio de suas viagens apostólicas e numerosas cartas, anunciava o Evangelho às nações.
Paulo a partir de então, dedicou sua vida ao evangelho e as peregrinações para que pudesse espalhar a palavra de Deus como verdadeiras sementes de fé.
Paulo em Antioquia
Em sua primeira viagem, Paulo e Barnabé passaram por Antioquia da Pisídia. Lá puderam falar para os que estavam na sinagoga. Os missionários viram nesta cidade uma grande oportunidade para difundir a palavra do Senhor.
Em seu sermão, Paulo explicou sobre a história de Israel, contou sobre o cativeiro no Egito, a peregrinação de seus descendentes pelo deserto. Também falou sobre o período de quarenta anos vividos no deserto e dos maus costumes cometidos pelo povo naquela época.
O grande orador
A mensagem de Paulo chegou tanto por judeus como por prosélitos e eles queriam ouvir e saber mais. Os líderes da sinagoga de Antioquia pediram para que Paulo falasse mais no sábado seguinte e isso fez com que grande parte do público ouvinte passasse a seguir Paulo e Barnabé dada a eloquência e a eficiência dos ensinamentos passados sobre as mensagens de Cristo.
Cristãos pela primeira vez
Dada a grande divulgação da mensagem de Cristo e a mudança espiritual daqueles que ouviram as palavras do evangelho, houve também um descontentamento por parte dos que não queriam mudanças.
Paulo passou a ser alvo de perseguição e então decide direcionar sua pregação aos gentios. Hoje, a região possui um grande sítio arqueológico próximo da moderna cidade de Yalvaç, mas na época de Paulo, a cidade era uma colônia romana significativa, porque era um ponto importante de passagem.
A comunidade foi tão edificada que se construiu uma igreja dedicada a São Paulo. Hoje é lembrada como um marco, onde pela primeira vez os seguidores de Jesus foram chamados de cristãos.
Paulo em Konya
Paulo também passou por Icônio, atual Konya. Situada no planalto da Ásia Menor, era uma região importante pois ligava Éfeso, Antioquia e o Eufrates. Por isso, era via de transporte das tropas romanas e também uma região muito estratégica para a missão de Paulo.
Na sinagoga de Icônio, Paulo e Barnabé falaram com tal poder que uma multidão, composta de judeus e gregos, creu no Senhor (At 14, 1). Após muita perseguição e com o conhecimento de que havia planos para que Paulo e Barnabé fossem apedrejados, os dois partem para Listra. Acontece que ali também era reduto romano com residentes judeus que se misturavam aos locais que eram pagãos.
Paulo morre em Konya?
Apesar da barreira da língua (Paulo falava grego e os locais falavam licaônio), foram recebidos e até confundidos com deuses pagãos, chegando a receber sacrifícios (At 14, 13). Ao perceberem, foram para a multidão e conseguiram fazer e com que entendessem que eram somente homens como eles.
Porém, chegaram na região judeus da Antioquia e de Konya que convenceram a população a apedrejar Paulo e Barnabé. Como pensaram que estavam mortos, tiraram eles da cidade. Mas, provavelmente, eles tiveram apenas um desmaio, pois no dia seguinte levantaram-se e regressaram pelo mesmo caminho até Perge e dali voltam para Antioquia de Psídia.
Este apedrejamento marcou a vida de São Paulo que cita o episódio em sua carta aos Coríntios (II Cor 11,25) e ainda é citado na carta aos Gálatas: “Desde agora ninguém me inquiete, porque trago em meu corpo as marcas do Senhor Jesus.” (Gl 6,17).
Paulo passou mais de uma vez por Éfeso. A cidade era um grande centro de comércio exterior localizada no Mar Egeu e com uma posição privilegiada para o comércio. No entanto, Éfeso era uma cidade culturalmente e intelectualmente muito avançada.
E foi nesta cidade que Paulo permaneceu evangelizando e ensinando tanto para gregos como para judeus. Paulo era muito eloquente em suas evangelizações e, além disso, usava da lógica para persuadir seus ouvintes que eram bastante cultos e instruídos.
A cidade tinha uma das 7 maravilhas do mundo antigo, o templo dedicado à deusa Artemis ou Diana, deusa da fertilidade, a grande mãe das deusas de Éfeso. Aqui na comunidade já existente, Paulo encontra Apolo, um judeu convertido, mas que não reconhecia o Espírito Santo.
Paulo impõe as mãos e reza com eles e todos ficam cheio da graça do Espírito Santo (At 19,1-6). O apóstolo passou três anos em Éfeso e como resultado converteu a cidade e criando problema com os artesãos do templo, que acabaram perdendo espaço para a tão intensa fé em Cristo . O evangelho pregado por Paulo certamente teve muito impacto e na mesma medida em que a palavra de Deus se difundia, também teve início perseguições implacáveis movidas por interesses religiosos, financeiros e culturais.
Colossos
Colossos, também conhecida como Conas (hoje Honaz), é uma cidade da Frígia, localizada no rio Lico. Ela está localizada a cerca de 15 quilômetros a sudeste de Laodiceia, ou seja, perto da estrada que liga Éfeso ao Eufrates. Além disso, foi durante a a terceira viagem de Paulo que nasceu o ministério de Colossos. Esta cidade ficou famosa, acima de tudo, pela “ Carta aos Colossenses” em que Paulo fala das crenças errôneas que os afastavam da verdadeira fé em Jesus Cristo.
Os passos do apóstolo
A lista de cidades por onde São Paulo passou é muito grande. E por elas, o apóstolo espalhou muito ensinamento. Acima de tudo, Os ensinamentos que ele transmitia tinham relação com a sua própria vivência e com os princípios de Deus. Nós sabemos da importância dos atos de São Paulo e da eficácia de suas palavras.
O Novo Testamento é composto por 27 livros dos quais julga-se , além disso, que São Paulo teria escrito mais da metade. Isso nos mostra que o apóstolo foi um dos maiores líderes do cristianismo e trabalhou arduamente para que pudesse compartilhar a mudança que ele próprio testemunhou em sua vida ao reconhecer Cristo. Que todos nós possamos sentir a presença viva de Deus em nossas vidas, assim como São Paulo sentiu.
O nosso propósito é oferecer aos nossos clientes uma experiência única ao realizar o desejo de conhecer novos lugares e novas culturas. Com serviços de excelência, proporcionamos aos nossos peregrinos o aproveitamento máximo de cada momento. E nessa caminhada, nossos valores são nossos guias: fé em Deus, integridade, confiança, satisfação do cliente, respeito às pessoas, comprometimento e inovação!
Fernando(Santo Antônio) nasceu em Lisboa (Portugal) em 1195, e teve a sua primeira formação em uma família cristã. Por volta dos sete anos começou a frequentar como aluno externo, a escola da catedral, e recebeu uma suficiente formação. Naquele ambiente esboçou a sua vocação religiosa, que o levou a entrar no mosteiro Agostiniano de Santa Cruz, onde recebeu uma completa formação religiosa e teológica, graças à sua piedade, disciplina e aplicação aos estudos, como também pela sua inteligência aguçada e memória tenaz.
Em 1220 foi ordenado sacerdote e a sua sede de martírio, levou-o a deixar o mosteiro e a entrar para a Ordem Franciscana, mudando seu nome de Fernando para Antônio, em 1221. Tempos depois, foi transferido para Bolonha e em seguida para Pádua, onde morreu aos 36 (ou 40) anos.
O pregador
Santo Antônio, tinha grande cultura, documentada pela coletânea de sermões escritos que deixou, onde fica evidente que estava familiarizado tanto com a literatura religiosa como com as ciências profanas, referenciando-se inclusive a diversos escritos dos filósofos. O seu grande saber tornou-o uma das mais respeitadas figuras da Igreja Católica do seu tempo, lecionando em universidades italianas e francesas. Sua língua, que tanto pregara a palavra divina, foi preservada da corrupção e até hoje é venerada num relicário na Basílica que leva o seu nome, em Pádua. Foi cognominado o “Doutor Evangélico”.
“O Santo do mundo inteiro”
O Papa Leão XIII o chamou “o santo do mundo inteiro”, porque sua imagem e devoção encontram-se por toda parte. Também é conhecido como Santo Antônio de Pádua, por ter vivido nessa cidade italiana. É um dos santos mais populares em todo o mundo. Entre os contemporâneos e nas gerações seguintes, Antônio foi tido com um mestre de sabedoria cristã, biblista, e autor de obras importantes.
A Basílica de Pádua e o culto
Milhares de peregrinos e devotos de todas as partes do mundo visitam Pádua, onde se encontram seus restos mortais de Santo Antônio, um dos santos mais amados e venerados pelo cristianismo.
Com a SacraTour você tem a possibilidade de fazer um roteiro que contempla diversas basílicas e a vida dos principais santos católicos, dentro os quais, a visita a Basílica de Santo Antônio, em Pádua, na Itália. Entrando na Basílica, você pode fazer um breve caminho espiritual. Tenha a consciência de que está entrando em um lugar santificado pela presença de Santo Antônio. É um lugar cheio de significado para a nossa fé. Aqui você pode encontrar a misericórdia de Deus e experimentar a poderosa intercessão de Santo Antônio, para depois partir cheio de alegria e paz. Na entrada você já encontra a Água Benta, com a qual se pode traçar o Sinal da Cruz como um desejo de renascer.
Depois você e encontra com uma pintura chamada Nossa Senhora da Pilastra, que juntamente, com o Menino Jesus, acolhe com o olhar o peregrino que chega. O próximo passo é o encontro com o Santo. Aproxime-se do Túmulo de Santo Antônio em oração silenciosa. Ele convida você a permanecer sob a sua proteção. Saindo você pode passar pela Capela das Relíquias de Santo Antônio, que são sinais concretos da aproximação que cada um de nós quer ter com o Santo.
Saindo da Capela das Relíquias, se dirija à Capela das Bençãos. A benção exprime o sentido da oração cristã. É o encontro entre Deus e o homem, por isso, caminhe mais um pouco e entre na Capela do Santíssimo para adorar e agradecer.
Ao final desse breve caminho espiritual dentro da Basílica, caso se interesse, entre na Sala de Acolhida do Mensageiro de Santo Antônio e solicite o Certificado do Peregrino, símbolo do caminho espiritual feito e lembrança de sua visita à Basílica de Santo Antônio de Pádua.
Dia do Turista
Seguindo a trilha de Santo Antônio, que também é invocado como protetor dos viajantes, lembramos a todos os que gostam de viajar e conhecer diferentes lugares do mundo, que nesta data (13 de junho), no Brasil, comemora-se o dia do turista. E é claro que, nesta data, nós intercedemos pelos peregrinos e suplicamos a proteção de Santo Antônio para todos e cada um.
Dia 31 de Julho se comemora o Dia de Santo Inácio de Loyola. Inácio nasceu em 24 de dezembro de 1941, no castelo de Loyola, na Espanha. Último de treze irmãos, sua mãe morreu quando tinha apenas sete anos, quando passou a viver na corte sob a responsabilidade de seu parente Juan Velasquez, tesoureiro do reino de Castilha. Em 1517, entrou para o exército, mas ferido durante a Batalha de Pamplona (1521) teve que passar um longo período no castelo de seu pai para recuperar-se.
Durante esse período de convalescença, leu numerosos textos religiosos sobre a vida dos santos e a vida de Jesus, o que o leva à conversão. Decidiu inspirar-se em São Francisco de Assis e foi viver na Terra Santa como mendicante, mas foi obrigado a retornar à Espanha.
Os Exercícios Espirituais
Inácio elaborou um método próprio de oração e contemplação resultado de suas experiências, o que mais tarde se tornou os “Exercícios Espirituais”, método que descreve uma série de meditações, que será adotado pela Ordem dos Jesuítas. Depois de estudar em Paris para aprofundar a própria cultura literária e teológica, funda em 1534 a Companhia de Jesus, com o objetivo de viver como missionários em Jerusalém ou em outros lugares segundo as determinações do Papa.
Em junho de 1537, Santo Inácio foi ordenado sacerdote, em Veneza. Queria, a princípio, se estabelecer em Jerusalém, mas o lugar, estava em guerra. Sendo assim, resolveu partir para Roma e se colocar à disposição da Igreja e do Papa. No caminho, parou na Capela de La Storta e teve uma visão mística maravilhosa da Santíssima Trindade. A Companhia de Jesus, com a intenção de reforçar a Igreja de Roma, inicialmente, contra o protestantismo, será determinante no sucesso da Contrarreforma. Inácio de Loyola, morreu em Roma em 31 de julho de 1556.
Após a sua canonização, o corpo foi colocado em uma urna de bronze dourado na Capela de Santo Inácio, na Igreja de Jesus (Chiesa di Gesù) em Roma.
A Igreja de Santo Inácio em Roma
Em 1626, o Cardeal Ludovisi mandou construir uma igreja em honra a Santo Inácio de Loyola, fundador da Companhia de Jesus (Ordem dos Jesuítas). A Igreja foi edificada ao lado do Palácio do Colégio Romano. A Igreja possui uma planta em forma de cruz latina, com uma abside e muitas capelas laterais. Possui também uma tela com 13 metros de diâmetros que imita uma cúpula sustentada por colunas. Para admirar essa perfeição, é necessário colocar-se em um ponto indicado no chão por um disco de mármore. O interior da igreja é caracterizado por pedras preciosas, mármores, estuques e dourado, que cria uma atmosfera teatral.
Os cômodos onde viveu Santo Inácio (1491-1556), que em 1534 fundou a Companhia de Jesus, se encontram dentro da Casa Professa, também conhecida como Colégio Internacional dos Jesuítas, que conserva a primeira obra romana de Andrea Pozzo (1642-1709), um irmão jesuíta. Ele realizou toda a decoração do corredor de acesso aos cômodos, um ambiente estreito e baixo, decorado com o sistema de perspectivas anamórficas, segundo o qual as imagens se transformam pouco a pouco conforme se avança para o centro do ambiente. Esses cômodos estão abertos para a visitação grátis, sendo necessário agendamento prévio.
Mosteiro de Montserrat em Barcelona
Em 1552, foi documentada uma visita de Santo Inácio de Loyola ao Mosteiro de Montserrat. O enorme complexo, na Catalúnia, está a 40 km de Barcelona e, é constituído por dois blocos de edifícios: de um lado está a basílica com as dependências dos monges e do outro lado, os edifícios destinados aos peregrinos e visitantes.
A visita ao Mosteiro tem início na Praça da Cruz que recebe esse nome por causa da cruz que está à direita da praça e é um monumento dedicado a São Miguel Ancanjo, patrono da montanha de Montserrat. A figura mais representativa de todas as presente no Mosteiro é a de Santo Inácio de Loyola, um cavaleiro convertido, que veio a Montserrat para depor a sua espada aos pés da Virgem Maria.
Ao chegar em Montserrat, preparou-se para a confissão de fé de toda a sua vida, entregou suas armas e suas roupas aos pés da imagem da Virgem de Montserrat - "La Moreneta" e vestiu o hábito. Permaneceu ali por um ano. Esse período é crucial para entendermos as suas motivações, pois marcou o início de sua grande obra: Os Exercícios Espirituais.
Mosteiro de São Pedro Mártir
Partindo de Montserrat, Santo Inácio continuou com uma rotina de severos jejuns, penitências e orações para combater a sua vaidade. Foi acolhido pelos dominicanos do monastério de São Pedro Mártir, onde compreendeu melhor o ideal apostólico. Santo Inácio era um homem dado a êxtases místicos e compreendia como ninguém as ações de Deus.
Basílica de Santa Maria del Mar de Barcelona
Nesta basílica o escultor Lau Feliu representou Santo Inácio de Loyola como um mendigo com a mão estendida e pés descalços pedindo esmola. Essa escultura de bronze foi colocada no lugar onde Inácio pedia esmolas durante sua estada em Barcelona, entre os anos de 1524 e 1526. Inácio ficou conhecido em Manresa como o “homem do saco”, porque ele entregou suas vestes de cavaleiro a um pobre e depois se vestiu com saco para continuar sua peregrinação até Montserrat.
Por esse motivo, no lugar se pode encontrar um espaço que faça memória do santo, um espaço de oração e contemplação. Para quem passe por Santa Maria del Mar, há a possibilidade de aprender com a vida do santo, pois quem conhece a espiritualidade inaciana sabe que isso tem a ver com sua experiência vital. Dessa forma, em outro contexto e em outras circunstâncias, cada um de nós é chamado a ser peregrino, a buscar e a encontrar a Deus em todas as coisas, e a aprender com Inácio, a amar e a servi-lo em tudo.
Vamos conhecer a história de Santa Clara de Assis, a padroeira da televisão que teve um modo de viver novo e revolucionário.
Assisi, como é conhecida na Itália era habitada pelos Umbros, mas sucessivamente, a cidade recebeu influência etrusca e romana, como atestam a fachada do Templo de Minerva, os restos do Fórum, os muros romanos e o anfiteatro. Depois da queda do Império Romano, por volta de 545 da era cristã, a cidade foi invadida por godos e lombardos, sendo que somente no ano 1000, se tornou uma cidade independente, desenvolvendo-se grandemente graças aos movimentos monásticos, sobretudo, dos mosteiros beneditinos.
No ano 1180, nasceu São Francisco de Assis, o cidadão mais famoso de Assis. Famosa também foi a sua renúncia pública na praça de Assis, a todos os bens de seu rico pai. Desse modo, Francisco abandonou as atrações mundanas e começou a pregar o Evangelho de modo direto e cativante, sendo que esse modo novo e revolucionário de viver atraiu também Clara, que junto com sua irmã e muitas outras jovens começaram a viver na pequena igreja de São Damião, criando a ordem da Clarissas, intitulada à Clara.
Santa Clara de Assis: um modo de viver novo e revolucionário
Clara nasceu em Assis, no ano de 1194 de uma das famílias mais nobres da cidade. A sua mãe, Ortolana, próximo de dar à luz, orava intensamente para que o Senhor a salvasse dos perigos do parto. Uma voz lhe assegurou: “não temas, darás ao mundo uma luz que acrescentará luz à própria luz”. Iluminada por esta profecia quis que a menina se chamasse Clara (Chiara).
A prematura morte do pai e as dificuldades econômicas contribuíram para formar em Clara um caráter decisivo e temperado. Tudo lhe seria necessário para a vida evangélica na qual entraria mais tarde, quando renunciou ao matrimônio programado por seus parentes e se consagrou a Deus cortando os cabelos e, indo alojar-se na pequena igreja de São Damião.
Padroeira da televisão
Em 17 de fevereiro de 1958, Santa Clara foi declarada pelo Papa Pio XII a santa padroeira da televisão e das telecomunicações. Segundo uma tradição, no dia de Natal, Francisco estava servindo a Missa e, Clara, não pode participar porque encontrava-se enferma em seu leito. Querendo participar da celebração, as crônicas contam que depois de orar em silêncio, apareceu em seu quarto uma visão da Santa Missa e, no momento da comunhão, se lhe apresentou um anjo que lhe deu a possibilidade de comungar a hóstia consagrada.
O milagre eucarístico
Clara se distingue pelo culto para com a Eucaristia. Por duas vezes, Assis foi ameaçada pelo exército do imperador Frederico II, que contava entre os seus soldados de sarracenos. Clara naquele tempo adoentada, foi levada aos muros da cidade tendo nas mãos uma píxide contendo o Santíssimo Sacramento: os seus biógrafos contam que o exército, diante dessa visão, se colocou em fuga. Este evento é recordado e celebrado solenemente em Assis todos os anos como “a festa do voto” das clarissas, no dia 22 de junho.
A doença de Clara
Desde os trinta anos de idade, Clara foi acometida por uma doença crônica que a fará sofrer por longos anos. Porém, do seu lugar, foi a alma de São Damião e, continuou a ser para suas irmãs uma guia sapiente e um exemplo de vida verdadeiramente evangélica, vindo a inspirar a fundação de centenas de mosteiros que Deus havia feito nascer prodigiosamente daquela semente primeira: mais de sessenta na Itália e outros quarenta em outras nações europeias. Morreu em 11 de agosto de 1253 louvando o Senhor com as palavras: “Bendito seja Deus, Tu que me criastes”.
A Igreja de Santa Clara
A Igreja é estruturada com uma única nave, com duas capelas: Santa Inêz de Assis e São Jorge. A Capela de Santa Inêz, conhecida mais tarde, como de São Miguel, tornou-se depois da restauração de 1999-2001, a Capela do Santissimo Sacramento. Na capela de São Jorge se conserva o Crucifixo quem em São Damião falou com São Francisco, ordenando-lhe de “reconstruir” a Igreja.
A cripta
Na cripta, construída em 1850-1872, depois reestruturada em 1935, assume formas neogóticas, e nela se conserva o sarcófago com o corpo de Santa Clara. Neste ambiente também estão expostas as relíquias de São Francisco e de Santa Clara.
O peregrino que viaja com a SacraTour e visita Assis, poderá perceber que entre os seus muros, suas ruas, as igrejas e os mosteiros será possível respirar a paz que emana nesse local. Cada um encontra em Assis, algo que deixa um sinal em si mesmo e na própria alma, porque Assis é um bálsamo para a alma. Abre os sentidos à maravilha de sua paisagem e da arte.
Francesco Forgione (São Pio) nasceu em Pietrelcina, província de Benevento, em 25 de maio de 1887.
O sobrenatural muito em breve invade a vida do futuro santo: desde criança ele recebeu visitas frequentes a Jesus e Maria, ele viu demônios e anjos, mas porque achava que todos tinham essas faculdades, ele não mencionou isso a ninguém.
Em 22 de janeiro de 1903, aos dezesseis anos, ingressou em um convento e, de franciscano capuchinho, tomou o nome de Fra Pio da Pietrelcina. Tornou-se padre sete anos depois, em 10 de agosto de 1910.
Os primeiros anos do sacerdócio estão comprometidos e amargurados por suas más condições de saúde, tanto que seus superiores o encaminham várias vezes para Pietrelcina, na casa de seu pai, onde o clima era mais agradável para ele. Padre Pio está gravemente doente nos pulmões.
Os médicos lhe dão pouco tempo para viver. Como se isso não bastasse, acrescentam-se à doença o terrível assédio a que o demônio o submetia, que nunca deixava o pobre frade em paz, torturando-o no corpo e no espírito.
O ministério
Em 1916, os superiores decidiram transferi-lo para San Giovanni Rotondo, no Gargano, e aqui, no convento de Nossa Senhora das Graças, Padre Pio inicia uma aventura incrível como apóstolo do confessionário e a quem se atribuía milagres.
Um número incontável de homens e mulheres, do Gargano e de outras partes da Itália, começou a afluir para seu confessionário, onde também passava catorze ou dezesseis horas por dia, confessando e trazendo almas para Deus.
É o seu ministério, que extrai sua força da oração e do altar, e que Padre Pio realizava não sem grande sofrimento físico e moral.
Os estigmas
Em 20 de setembro de 1918, de fato, o Capuchinho recebe os estigmas da Paixão de Cristo que permanecerão abertos, dolorosos e sangrando por cinquenta anos.
Padre Pio é visitado por um grande número de médicos, sofrendo mal-entendidos e difamações pelas quais ele deve se submeter a inspeções canônicas; o frade dos estigmas se declara "filho da obediência" e suporta tudo com paciência seráfica.
Entre 1922 e 1923, Padre Pio foi feito o assunto das primeiras medidas do Santo Ofício que não reconhecia o "caráter sobrenatural dos fatos" e ordenou-lhe que permanecesse em silêncio, sem realizar qualquer comunicação com os devotos e não celebrasse a missa em público. Em 1931, ele foi privado do direito de exercer qualquer ministério. Ele só poderia celebrar a missa em particular.
Em 1933, finalmente, ele foi novamente autorizado a celebrar a missa em público e no ano seguinte ele recebeu a faculdade de confessar, sendo reintegrado em seu ministério sacerdotal.
A arma da oração
Nos anos 40, para combater com a arma da oração a terrível realidade da Segunda Guerra Mundial, Padre Pio deu início aos Grupos de Oração, uma das realidades eclesiais mais difundidas do mundo, com mais de duzentos mil devotos espalhados pela terra.
Com a "Casa de Socorro do Sofrimento", constituem sua herança espiritual, o sinal de uma vida inteiramente dedicada à oração e marcada por uma ardente devoção à Virgem Maria.
Seu testamento espiritual, no final de sua vida, foi: "Ame Nossa Senhora e faça ser amada. Sempre reze o rosário".
Ele sempre instou seus filhos espirituais a rezar o terço e a imitar Nossa Senhora em suas virtudes cotidianas, como humildade, paciência, silêncio, pureza, caridade. "Esta oração - disse ele - é a nossa fé, o apoio da nossa esperança, a explosão da nossa caridade".
"Eu gostaria de ter uma voz tão forte - ele disse - para convidar pecadores de todo o mundo a amar Nossa Senhora".
Quando ele morre, 23 de setembro de 1968, aos 81 anos, os estigmas desapareceram de seu corpo e, na frente de cerca de cem mil pessoas, vindas de todos os lugares para o seu funeral, começa o processo de santificação, que mais tarde, quando a Igreja o eleva para a glória dos altares, devido à grande devoção dos fiéis de todo o mundo, torna-se um dos santos mais amados do século passado.
Nos caminhos de Padre Pio
A SacraTour leva você para fazer esse caminho de fé. Você pode visitar Pietrelcina, onde nasceu Padre Pio e ter contato direto com as casas de Padre Pio conservadas até os dias de hoje.
Pietrelcina, nos leva a respirar essa atmosfera espiritual deixada por Padre Pio.
Desse modo, ao visitar suas casas, o ambiente familiar, lugar de sua vocação e o local de seu batismo, encontramos um grande apelo à santidade deixada por esse homem comum que se tornou um dos santos mais amados do mundo.
Mas o caminho não termina em Pietrelcina. A SacraTour proporciona também um itinerário que coloca o peregrino na rota que leva a San Giovanni Rotondo, onde Padre Pio viveu mais de 50 anos de sua vida.
Nesta pequena cidade, está a Casa de Alívio do Sofrimento, a Via Crucis, a monumental basílica dedicada a Padre Pio e a cripta do santo. De San Giovanni Rotondo, se pode peregrinar rumo ao Monte Sant’Angelo, que é conhecido em todo o mundo pela sua história religiosa, tornando-se uma obrigação para os peregrinos. Santos, imperadores, papas, reis ou simples fiéis vieram aqui para se ajoelhar diante do altar do Arcanjo Miguel.
A vida da cidade está concentrada em torno do Santuário de São Miguel Arcanjo, construído entre o século V-VI, quando, segundo a tradição, o Arcanjo Miguel teria aparecido nesta caverna.
Os lombardos, que nesse período dominavam o sul da Itália, tornaram o santuário nacional.
Em pouco tempo, tornou-se um centro de renome em todo o cristianismo e um destino obrigatório, não só para os peregrinos de toda a Europa, mas também para os cruzados que partiam para Jerusalém.
Quando falamos da Medalha Milagrosa logo nos lembramos da imagem calma e bondosa de Nossa Senhora das Graças. Com uma devoção muito grande no Brasil e em todo o mundo, a medalha que foi cunhada a pedido da Virgem Santa. A medalha ficou muito conhecida pela profusão de milagres e por isso ganhou o nome de Medalha Milagrosa. E Nossa Senhora escolheu uma recém noviça que foi posteriormente consagrada Santa para ter a honra de passar ao mundo Suas palavras. Vamos saber um pouco mais sobre Santa Catarina Labouré que teve sua história sempre marcada pelos desígnios de Nossa Mãe.
Santa Catarina Labouré
Caterina Labouré veio ao mundo em 1806, na província francesa da Borgonha, sob os céus de Fain-les-Moutiers, onde seu pai possuía uma fazenda e outros bens. Com nove anos ela perdeu sua mãe. Tomada pelo duro golpe, em lágrimas, Catarina abraçou uma estátua da Santíssima Virgem e exclamou: “De agora em diante você será minha mãe!”
Nossa Senhora não desapontará a menina que se confiou a Ela com tanta devoção e confiança. A partir desse momento, Ela a adotou como uma filha amada, obtendo abundantes graças que fizeram sua alma inocente e generosa crescer.
O chamado
Certa vez, Catarina foi perturbada por um sonho. Na igreja de Fain-les-Moutiers, ela viu um padre idoso e desconhecido celebrando a missa, cujo olhar a impressionou profundamente. Quando o Santo Sacrifício terminou, ele faz um sinal para ela se aproximar dele, mas ela não se aproximou e foi embora marcada por aquele olhar profundo. Mesmo em sonhos, ela foi visitar um pobre doente, e encontrou novamente o mesmo sacerdote, que desta vez lhe diz: “Minha filha, você pode escapar agora, mas um dia você vai ficar feliz em voltar para mim. Deus tem intenções sobre você. Não se esqueça disso.” Quando ela acordou, se lembrou desse sonho em sua mente, sem entender o que se passava.
Com as filhas de São Vicente de Paulo
Algum tempo depois, já com 18 anos, uma enorme surpresa. Ao entrar em um salão do convento em Châtillon-sur-Seine, ela se vê diante de uma pintura de São Vicente de Paulo, Fundador da Congregação das Filhas da Caridade. O sacerdote ancião dos seus sonhos, era justamente São Vicente de Paulo, o que confirma e indica a vocação religiosa de Catarina.
Aos 23 anos, vencendo todos os esforços de seu pai para tirá-la do caminho que o Senhor lhe traçara, abandona para sempre o mundo e entra como postulante naquele mesmo convento de Châtillon-sur-Seine. Três meses depois, em 21 de abril de 1830, foi aceita no noviciado das Filhas da Caridade, localizado na Rue du Bac, em Paris, onde faria os votos no mês de janeiro seguinte.
As aparições
Em 18 de julho de 1830, às vésperas da festa de São Vicente, às 23:30, Catarina ouve alguém chamá-la pelo nome. Uma criança misteriosa está ao pé da cama e a convida a levantar: “A Santíssima Virgem espera por você”, diz a criança. Catarina se veste e segue a criança que espalha raios de luz por todo lugar aonde passa. Chegando na capela, Catarina para ao lado da cadeira do padre, localizada no coro. Foi então como o farfalhar de um vestido de seda. Seu pequeno guia disse. “Aqui está a Santa Virgem”. Catarina hesita em acreditar. Mas a criança repete com uma voz mais alta: “Aqui está a Santa Virgem”.
Catarina corre para se ajoelhar ao lado de Maria que está sentada na cadeira (do padre) “Então, eu pulei para chegar perto dela, e me ajoelhei nos degraus do altar, com as mãos apoiadas nos joelhos de Maria. O momento foi o mais doce da minha vida. Seria impossível para mim dizer o que senti. A Santíssima Virgem me disse então como eu deveria me comportar com meu confessor e muitas outras coisas”.
Catarina recebe o anúncio de uma missão e o pedido para fundar a Confraria das Filhas de Maria. Isso será feito pelo Padre Aladel em 2 de fevereiro de 1840.
Segunda aparição: história da Medalha Milagrosa
Quatro meses se passaram daquela noite prodigiosa em que Santa Catarina contemplou pela primeira vez a Santíssima Virgem. Na alma inocente da religiosa, cresceu a nostalgia pelo encontro abençoado e pelo desejo intenso de que o augusto favor de ver a Mãe de Deus fosse novamente concedido a ela.
Era 27 de novembro de 1830, sábado. Às cinco e meia da tarde, as Filhas da Caridade se reuniram em sua capela, na Rue du Bac, para o período habitual de meditação. Um perfeito silêncio reinou entre as freiras e as noviças. Como as outras, Catarina estava em silêncio profundo.
“De repente, parecia ouvir, da galeria, um ruído como um farfalhar de um vestido de seda. Tendo olhado daquele lado, vi a Santíssima Virgem ao nível da imagem de São José. De estatura mediana, o rosto dela era tão lindo que seria impossível para mim contar sua beleza. A Santíssima Virgem estava de pé, vestida com um vestido de seda branco-aurora, feito de acordo com o modelo chamado ‘a la Vierge’, mangas lisas, com um véu branco que cobria a cabeça e descia para os lados.
Sob o véu, vi o cabelo partido ao meio e, acima dele, uma renda de cerca de três centímetros de altura, sem cachos, isto é, levemente sobre o cabelo. O rosto bastante exposto, os pés colocados em uma meia esfera. Em suas mãos, descansando no nível do estômago de uma maneira muito natural, ela usava uma esfera em ouro que representava o globo terrestre. Seus olhos estavam voltados para o céu. Seu rosto era de uma beleza incomparável.
Eu não consegui descrever. De repente, vi em seus dedos anéis cobertos de lindas pedras preciosas, cada uma mais bonita que a outra, algumas maiores, outras menores, que lançavam raios de todos os lados. Das pedras principais começaram os esplendores mais magníficos, alargando-se à medida que desciam, enchendo toda a parte inferior do lugar. Eu não vi os pés de Nossa Senhora.
Neste momento, enquanto contemplava a Santíssima Virgem, ela baixou os olhos, olhando para mim. E uma voz se fez ouvir no fundo do meu coração, dizendo estas palavras: A esfera que você vê representa o mundo inteiro, especialmente a França e cada pessoa em particular. Eu não posso expressar o que senti e o que vi naquele instante: o esplendor e o brilho de raios tão maravilhosos. Naquele momento formou-se uma gravura em torno de Nossa Senhora, e numa esfera ovalada apareceram as seguintes palavras: “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós”, escritas em letras douradas.
Imediatamente depois, a medalha se vira e Catarina vê o seu verso: no topo, uma cruz sobrepõe-se ao M de Maria, no fundo dois corações, um coroado de espinhos, o outro perfurado por uma espada. Catarina então ouve estas palavras: “Faça uma medalha de acordo com este modelo. Todos aqueles que a levarem, trazendo-a ao coração, receberão grandes graças. Estas serão abundantes para aqueles que a usarem com confiança”.
Poucos meses depois das aparições, a Irmã Catarina, foi enviada para o abrigo de Enghein (Paris, 12) para tratar os idosos, vai para o trabalho. Mas uma voz interior insiste: a medalha deve ser cunhada. Catarina conta para seu confessor, padre Aladel.
Significados da Medalha Milagrosa
A própria Virgem Maria está envolvida na batalha espiritual, na luta contra o mal, da qual nosso mundo é o campo de batalha. Maria nos chama a entrar na lógica de Deus, que não é a lógica deste mundo. Esta é a graça autêntica, a da conversão, que o cristão deve pedir a Maria para transmiti-la ao mundo.
Suas mãos estão abertas e seus dedos estão adornados com anéis cobertos de pedras preciosas, das quais saem raios, que caem na terra, espalhando-se para fora.
O esplendor desses raios, como a beleza e a luz da aparição, descrita por Catarina, recorda, justifica e nutre nossa confiança na fidelidade de Maria (os anéis) para com seu Criador e para com seus filhos, em eficácia, de sua intervenção (os raios da graça, que caem sobre a terra) e na vitória final (a luz), já que ela mesma, a primeira discípula, é a primeira dos salvos.
Os símbolos
Os dois sinais entrelaçados mostram a relação indissolúvel que liga Cristo à sua Mãe Santíssima. Maria é associada à missão de salvação da humanidade por seu filho Jesus e participa através de sua compaixão no próprio ato do sacrifício redentor de Cristo.
O coração coroado de espinhos é o coração de Jesus. Recorda o cruel episódio da Paixão de Cristo, antes da morte, contada nos Evangelhos. O coração simboliza sua paixão de amor pelos homens. O coração transpassado por uma espada é o coração de Maria, sua mãe. Refere-se à profecia de Simeão, contada nos Evangelhos no dia da apresentação de Jesus no templo de Jerusalém por Maria e José. Simboliza o amor de Cristo, que está em Maria e recorda o seu amor por nós, pela nossa salvação e aceitação do sacrifício do seu Filho. A justaposição dos dois Corações expressa que a vida de Maria é uma vida de íntima união com Jesus.
As estrelas correspondem aos doze apóstolos e representam a Igreja. Ser Igreja significa amar a Cristo, participar de sua paixão, pela salvação do mundo. Cada pessoa batizada é convidada a participar da missão de Cristo, unindo seu coração aos Corações de Jesus e Maria. Desse modo, a medalha é um chamado à consciência de cada um, para que ele possa escolher, como Cristo e Maria, o caminho do amor, até o dom total de si mesmo.
Um sopro de esperança
Em fevereiro de 1832, uma terrível epidemia de cólera irrompeu em Paris, causando mais de 20.000 mortes. Em junho, as Filhas da Caridade começam a distribuir as primeiras duas mil medalhas, feitas pelo padre Aladel. A cura foi multiplicada, como proteções e conversões. Foi um evento extraordinário. O povo de Paris chamou a medalha de “milagrosa”.
A glorificação de Catarina
Durante 46 anos de uma vida inteiramente interior e de lembrança escrupulosa, Santa Catarina permaneceu fiel ao seu anonimato. Silêncio milagroso! Seis meses antes de seu fim, incapaz de ver seu confessor, ela recebeu a permissão do Céu – talvez a necessidade – de revelar à sua superiora que ela era a freira honrada pela Santíssima Virgem por um ato tão importante de confiança.
Santa Catarina morreu suavemente em 31 de dezembro de 1876 e foi sepultada três dias depois em um túmulo escavado na capela da rue du Bac. Depois de quase seis décadas, em 21 de março de 1933, quando seu corpo foi exumado, as mãos que tocaram Nossa Senhora e os olhos que a tinham visto, pareciam extraordinariamente preservadas. Foi beatificada por Pio XI em 28 de maio de 1933 e canonizada por Pio XII em 27 de julho de 1947: suas relíquias ficam na capela onde ele apareceu. A festa litúrgica, para as famílias Vicentinas, é estabelecida no dia 28 de novembro. Hoje, qualquer fiel pode.
A Capela de Nossa Senhora da Medalha Milagrosa
A Capela de Nossa Senhora da Medalha Milagrosa é um importante lugar de oração e peregrinação que continua a receber mais de um milhão de peregrinos no ano. Desse modo, juntamente com a SacraTour, você tem a oportunidade de se unir aos milhares de fiéis provenientes de todo o mundo para suplicar a proteção da Virgem Maria.
Este santuário está localizado no coração de Paris, na Rue du Bac 140, onde se localiza o Convento das Irmãs Filhas da Caridade de São Vicente de Paula. A fachada do prédio está quase perdida entre todas as outras fachadas, já que não há igrejas à vista, mas uma simples porta preta que leva a um pátio interno retangular, cercado por prédios do convento. No fundo surge uma pequena torre sineira, testemunhando a presença de uma capela. E é aqui que se encontra a pequena igreja onde a aparição aconteceu e onde se pode venerar o corpo incorrupto da santa, exposto na Casa das Filhas da Caridade, em Paris.
“Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós”.
Fontes: Santi e Beati / Catherine Labouré, sa vie, ses apparitions, son message racontée a tous, René Laurentin, Desclée De Brouwer, 1981. / vMémorial des Apparitions de la Vierge dans l’Église, Fr. H. Maréchal, O. P., Éditions du Cerf, Parigi, 1957.
A personalidade e a história de São Francisco de Assis não podem ter outro quadro além do de sua cidade natal: Assis. O santo nasceu em Assis e ali fez o seu movimento. Ali encontramos os sinais mais eloquentes da sua vocação e da sua missão, e ali, depois da viagem e de peregrinação, voltou para morrer. Nascido em 1182, filho de Pietro di Bernardone, negociante de tecidos, e Monna Pica, de origem francesa, o jovem Francisco, inteligente, alegre e brilhante, participa ativamente da vida e das vicissitudes de sua ilustre cidade.
Não ter nascido nobre, o fez inventar um novo estilo de nobreza, que se pautava na ostentação e desperdício das propriedades de seu pai por meio da pompa, do prazer, luxo e extravagância das roupas, na abundância de festas. Com os plebeus de Assis na guerra contra Perugia, Francesco foi feito prisioneiro na batalha de Collestrada.
A força de um sonho
Na prisão fria de Perugia, seus sonhos de glória começam a se romper, mas ainda não entendia completamente a vontade de Deus. Sua ambição agora era se tornar um cavaleiro. Em Spoleto, enquanto dormia, ouviu uma voz, perguntando-lhe onde pretendia ir. A resposta de Francesco, à voz, insistente, que soou em sua mente perguntando se ele achava mais útil seguir o servo no lugar do mestre. "O mestre", respondeu Francisco. "Então, por que você procura o servo no lugar do mestre?" Francesco continua impressionado.
Retornando a Assis antes do esperado, ele está feliz e confiante. Os sonhos lhe trouxeram certezas: o mundo paterno da loja e o dinheiro não era para ele. Ele passou cerca de um ano na solidão, na oração, no serviço aos leprosos, a renunciar publicamente, em 1206, o legado de seu pai nas mãos do Bispo Guido e assumindo, portanto, o estado canônico de penitente voluntário. Francesco dedica-se a ajudar os leprosos e restaurar algumas igrejas em ruínas nos campos de São Damião, onde novamente ouviu a voz do Senhor dizendo através do ícone do Crucificado: "Francisco, vai 'conserta a minha casa que, como se pode ver, está toda em ruínas'" (FF 593).
O itinerário espiritual da conversão de Francisco
Ao refazer o itinerário espiritual da conversão de Francisco, é apropriado ler os fatos com a alma pronta para captar o sentido do maravilhoso e do inesperado. Na experiência de Francisco, fenômenos maravilhosos nada mais são que elementos de uma linguagem apropriada a um diálogo inefável entre Deus e seu servo. O que é exclusivo para esse diálogo singular é a fé. Na consciência retrospectiva de Francisco, sua vocação pessoal é identificada com a conversão: um itinerário penitencial que o leva à descoberta total do seguimento de Jesus Cristo e da vida segundo o Evangelho. Tal irrupção da misericórdia de Deus não acontece de repente; tem uma preparação, é também uma graça de Deus.
Peregrinações a Assis: os lugares de São Francisco em Assis
Com a SacraTour você pode visitar Assis – cidade Patrimônio da Humanidade, no centro da Umbria, o coração verde da Itália, que está intrinsecamente ligado a São Francisco. Todos os anos milhares de fiéis de todo o mundo vêm aqui para fazer a peregrinação conhecida como o "Caminho de Assis". É uma viagem de cerca de 200 quilômetros que traça as etapas mais significativas da vida e obra do Santo e passa por paisagens de extraordinária beleza.
Uma vez em Assis, uma cidade de fácil acesso por transportes públicos ou veículos privados, a atmosfera da "pátria espiritual da Itália" será capaz de despertar emoções fortes. A visita aos locais de São Francisco, pode começar com a Rocca Maggiore: situado no ponto mais alto da vila, é o lugar ideal para admirar o encanto da paisagem circundante e da estrutura medieval, perfeitamente preservado Assis. Continue com o Anfiteatro Romano e a Catedral: é aqui que São Francisco e Santa Clara foram batizados.
É, portanto, a vez da Basílica. Dividida em duas seções, possui afrescos dos pais da arte italiana: Giotto e Cimabue. A basílica superior hospeda reuniões assistidas por representantes de todas as confissões religiosas; na basílica inferior você visitará a cripta com as relíquias de São Francisco. “Senhor, fazei de mim um instrumento de vossa paz”.
"Eu te bendigo, Pai, (...) porque escondeste estas coisas dos sábios e dos inteligentes e as revelaste aos pequeninos" (Mt 11,25).
Conheça a história dos Pastorinhos de Fátima:
Francisco dos Santos Marto nasceu em 11 de junho de 1908 em Aljustrel, um lugar na serra, freguesia de Fátima, região de Ourém, distrito de Santarém. No dia 20 do mesmo mês, ele foi batizado. Os pais, Manuel Pedro Marto e Olimpia de Jesus, eram camponeses. Olimpia, ao ficar viúva, casou-se com Manuel Marto e teve cinco filhos: Francisco, o penúltimo e Jacinta, a última. Com os dois filhos do primeiro matrimônio, Olimpia teve nove. Francisco e Jacinta eram primos de Lúcia porque sua mãe Olimpia era irmã do pai de Lúcia, Antônio dos Santos. Francisco tinha dois anos quando, em 5 de outubro de 1910, Portugal se tornou uma república.
Francisco, o contemplativo
Em 1916, aos sete anos de idade, começou a levar o rebanho para o pasto, junto com sua prima Lúcia. A pequena Jacinta se juntou a eles. A poucos passos das casas baixas ou mais adiante, para Valinhos, ou Loca do Cabeco e para a Cova da Iria, de propriedade da família de Lucia, onde havia grama abundante para o rebanho próximo ao trigo.
Em 1916, a guerra grassava na Europa e os jovens da serra também haviam sido chamados às armas. Três vezes o Anjo da Paz, o Anjo de Portugal, visitou os três pastores. Na primavera o Anjo parecia um jovem de 14 ou 15 anos. Ele ensinou-lhes a oração de adoração: “Meu Deus eu creio, adoro, espero e amo-vos. Peço perdão para os que não creem, não adoram, não esperam e não vos amam”.
Francisco tinha quase oito anos de idade. Enquanto Lucia viu, ouviu e falou, e Jacinta viu e ouviu, Francisco apenas viu. Mas é precisamente essa circunstância, um pouco humilhante especialmente para a irmã mais nova, que destaca a grandeza da virtude de Francisco. No verão, o Anjo de Portugal apareceu no poço da casa de Lucia e disse aos pastorinhos que orassem muito e oferecessem sacrifícios. Essa ansiedade de reparação que é enxertada em uma natureza tão bem disposta à compaixão e sacrifício, se tornará a alma da vida espiritual de Francisco, um dos videntes de Nossa Senhora de Fátima.
Acometido pela febre espanhola que se alastrou por Portugal em 1918, depois de um longo tempo no hospital, teve o seu rosto iluminado por um sorriso maravilhoso e, sem sofrer, o pastorinho de Aljustrel passou a contemplar no Céu aquele "Jesus escondido" que tanto amara na terra. Era 4 de abril de 1919. Foi sepultado no cemitério paroquial, onde permaneceu até 13 de março de 1952, quando foi trasladado para a Basílica de Nossa Senhora do Rosário, em Fátima.
Jacinta, a flor do perfume da compaixão
Jacinta, irmã mais nova de Francisco, nasceu em 11 de março de 1910, sendo batizada no dia 19. Era a época do confronto entre a nova república e a Igreja. O anticlericalismo, que felizmente não tocou o ambiente da serra, prevaleceu. O pai, Manuel Pedro Marto, esteve em Moçambique durante as lutas coloniais. Ele era um homem de profunda fé, de devoções sentidas, que transmitiu a seus muitos filhos. Ele era um cristão, que com o povo de Aljustrel aos domingos frequentava a igreja de Fátima e participava de feriados religiosos.
Jacinta era uma criança como todas as outras. Brincava, queria sempre ganhar, também gostava de tomar os cordeirinhos, que colocava de bom grado ao redor do pescoço imitando a imagem do Bom Pastor que havia sido mostrado a ela. Em 1916, com Lucia e Francisco, recebeu a visita do Anjo da Paz de Portugal. Ela tinha apenas seis anos quando, imitando o Anjo, aprendeu a se curvar à terra em adoração. Ela experimentou as aparições impressionadas pelo rosto gentil de Nossa Senhora, pela insistência de orar pelos pecadores, do chamado à penitencia. Jacinta viu que não era preciso ganhar sempre, que tinha quem sofria profundamente e que ela podia colocar a sua vida em oração por essas pessoas.
Durante a doença de Francisco, Jacinta foi atingida pela febre espanhola, mas não fez pesar sua enfermidade a seus entes queridos, em vez disso tentou fazer convergir todas as atenções para seu irmão mais novo.
Um pouco menos de um ano após o falecimento de Francisco, no dia 20 de fevereiro de 1920, conforme a predição recebida de Nossa Senhora sobre os seus últimos dias, Jacinta partiu desta terra rumo ao céu, com apenas 7 anos de idade. Atualmente está sepultada na Basílica de Fátima e seu corpo encontra-se incorrupto.
Lucia, uma vida traçada por Nossa Senhora
A família era simples, profundamente enraizada nos valores cristãos, rica em humanidade e aberta às necessidades dos outros. Maria Rosa era a catequista da paróquia. Ele sabia ler, como poucas mulheres na época, e, apaixonada pela Bíblia, relatava os episódios para os filhos. Lúcia recebeu sua primeira comunhão em 30 de maio de 1913, solenidade do Sagrado Coração de Jesus, na igreja paroquial de Fátima. Aos sete anos e meio ela começou a trazer o rebanho da casa para o pasto. Mais tarde, juntaram-se os primos Francisco e Jacinta, com quem havia uma profunda harmonia, apesar de terem personalidades diferentes.
Em 1916 ela recebeu a visita do Anjo da Paz de Portugal com quem ela só podia falar. Em 1917, vieram as aparições de Nossa Senhora. Aos 16 anos foi admitida nas Filhas de Maria e decidiu consagrar-se a Deus com o voto de castidade perpétua. No Asilo de Vilar, ela passou quatro anos, o que marcou sua vida, sobretudo porque teve que viver no anonimato e sem poder continuar seus estudos.
No verão de 1925, ela sentiu um forte desejo de ser religiosa e falou com sua mãe. Passaram momentos felizes juntas, recordando fatos e episódios da casa, de aldeia em aldeia, cantando as melodias da serra. Também recebeu confirmação naquele ano. O desejo de se tornar uma carmelita estava sempre vivo nela, mas somente depois de viver anos no convento das Irmãs de Santa Dorotéia, finalmente, em 25 de março de 1948, na solenidade da Anunciação, ela pôde entrar no Carmelo de Coimbra e no dia 13 de maio recebeu o vestido carmelita.
Em 31 de maio de 1949, fez votos solenes de pobreza, castidade e obediência. E nesta data, a ela foi atribuída uma cela, onde viveu por 57 anos, até sua morte em 13 de fevereiro de 2005. Ela era simples, generosa e sorridente. Trabalhou em conjunto, com grande liberdade de espírito; cuidou do jardim e respondeu a todos aqueles que lhe escreveram de todo o mundo. Fala-se de dez mil cartas. Acredita-se que ela tenha recebido outras visitas do céu. Infelizmente, ela não deixou nenhum registro escrito.
Ela se encontrou em Fátima com Paulo VI em 13 de maio de 1967. Na Cova da Iria a multidão era imensa. Albino Luciani, futuro João Paulo I, conheceu-a no dia 11 de julho de 1977 no Carmelo de Coimbra. João Paulo II conheceu-a em Fátima em 1982, 1991 e 2000, por ocasião da beatificação de Francisco e Jacinta. Joseph Ratzinger, prefeito da Congregação da Fé, futuro Papa Bento XVI, visitou-a no Carmelo de Coimbra em outubro de 1996.
O corpo da Irmã Maria Lúcia de Jesus e do Imaculado Coração, foi sepultado no claustro do Carmelo de Coimbra. Em 19 de Fevereiro de 2006, um ano após sua morte, seu corpo foi colocado na capela à esquerda, olhando para o altar de Nossa Senhora da Basílica do Rosário, ao lado de sua prima Jacinta.
Canonização de Francisco e Jacinta
Eles são as primeiras crianças não martirizadas a serem proclamadas santas. Os primeiros em dois milênios da história da Igreja. 13 de maio de 2017 foi a data escolhida para a canonização dos dois pastorinhos de Fátima: Francisco e Jacinta Marto. Neste mesmo dia no ano 2000, João Paulo II celebrava sua beatificação. O Papa Francisco, durante a sua visita a Portugal, por ocasião do centenário das aparições marianas, elevou-os à gloria do altar durante a celebração eucarística realizada na praça em frente ao Santuário de Fátima.
O dia escolhido para a celebração da festa dos santos irmãos foi o dia do falecimento de Santa Jacinta, 20 de fevereiro. Aqui no Brasil a data passou a ser feriado municipal na cidade Campo Mourão, no Paraná, cidade onde nasceu Lucas, a criança que o Vaticano aceitou o milagre por intercessão dos pastorinhos para elevá-los ao altar como santos.
A iconografia escolhida para simbolizar os santos é muito rica. Na aureola de Santa Jacinta tem 3 elementos significativos da sua vida de oração. Jacinta que ofereceu a sua vida pelo santo padre, pelos pobres pecadores, pelos que mais precisam, era toda coração. Uma vida entregue ao Senhor. O primeiro elemento, à esquerda, simboliza o santo padre, o Papa, a quem ela tanto pedia orações. No centro, acima de sua cabeça, tem o coração de Nossa Senhora cercado de espinhos. E, por fim, tem uma representação da Virgem de Fátima, para fazer alusão às aparições de Nossa Senhora.
Já Francisco era um eterno adorador de Jesus na Eucaristia. Ele ia à sua Igreja Paroquial para fazer seu momento de adoração a “Jesus Escondido”, o Cristo que estava colocado no Sacrário. Ali ele encontrava o rosto de seu Amigo. Por isso, na auréola de São Francisco temos primeiro a representação do Anjo de Portugal, o anjo da loca do cabeço que lhe deu a Eucaristia.
Acima, no meio da sua auréola, temos a Sarça Ardente, episódio do antigo testamento em que Moisés é convidado a tirar as sandálias dos pés, pois está em um lugar santo, ou seja, um momento do antigo testamento de verdadeira adoração. E, por fim, o Cálice e a Óstia, simbolizando literalmente Corpo e Sangue de Cristo.
Diante de crianças tão comuns e que encontraram em Nossa Senhora o caminho ao Senhor, podemos entender as palavras do Papa Francisco que pelos pastorinhos “encontramos novamente o rosto jovem e belo da Igreja”.
Pense em um lugar que inspira calma. Acrescente ao seu pensamento muitas árvores e flores das mais variadas cores enfeitando os caminhos. Esse lugar é Lisieux! Essa pequena cidade da região da Normandia, na França, tem um nome que parece difícil de ser falado, mas em verdade, assim como o local, quando conhecemos vemos que é de extrema simplicidade e paz.
Toda a beleza e charme da pequena cidade, que tem uma arquitetura de encher os olhos não são o que mais atrai os turistas. Lisieux ficou muito famosa por conta de sua mais ilustre moradora: Santa Teresinha do Menino Jesus. Vamos saber um pouco mais sobre a vida desta santa célebre no mundo todo?!
Santa Teresinha do Menino Jesus
Santa Teresinha nasceu em 02 de janeiro de 1873 na cidade de Aleçon, na França. Sua família era bastante temente a Deus. Seu pai Luís Martim era joalheiro e já tinha querido ser monge, sua mãe, Zélie Guérin, era uma famosa bordadeira. O casal teve oito filhos, quatro morreram com pouca idade, restando em vida as quatro irmãs da santa; Maria, Paulina, Leônia e Celina. Graças aos seus pais, ela pode experimentar o amor de Deus em sua vida desde muito pequena.
A mãe de Teresinha faleceu quando ela tinha apenas quatro anos. Esse acontecimento foi, obviamente, muito marcante para a menina que passou a ficar muito mais próxima de sua irmã mais velha, Paulina.
A família de Teresinha tinha grande vocação para a vida religiosa e Paulina, seguindo a própria vocação, entrou para o Carmelo. A separação das irmãs fez muito mal a Teresinha que ficou muito doente por se ver longe de sua grande companheira.
Nossa Senhora do Sorriso
Uma forte depressão abateu Teresinha. Ela ficou de cama por um tempo e nenhum médico conseguia curá-la e nem ao menos saber o que ela tinha. Toda sua família era muito devota a Deus e se uniam em oração. Seu pai colocou uma imagem de Nossa Senhora das Vitórias ao lado da cama de Teresinha. Mais tarde, em sua autobiografia, Teresinha vai contar como foi curada:
“No dia 13 de maio de 1883, festa de Pentecostes, do meu leito, virei meu olhar para a imagem de Maria, e de repente a imagem pareceu-me bonita, tão bonita que nunca tinha visto nada semelhante. Seu rosto exalava uma bondade e ternura inefáveis, mas o que calou fundo em minha alma foi o sorriso encantador da Santíssima Virgem. Todas as minhas penas se foram naquele momento, e lágrimas escorreram de meus olhos, de pura alegria. Pensei: “A Santíssima Virgem sorriu para mim!" Foi por causa das orações que eu tive a graça do sorriso da Rainha do Céu.”
O chamado
A partirdesse dia, com apenas 14 anos, Teresinha decidiu entrar para o Carmelo. Sua primeira tentativa não teve sucesso por conta das regras da Igreja, mas ela não desistiu. Seu chamado era tão intenso que em uma viagem feita à Itália, Teresinha foi corajosa e pediu a autorização ao Papa Leão Xlll e este concedeu.
Em abril de 1888, com o nome de Teresa do Menino Jesus, ela realizou seu grande objetivo de vida e entra para o Carmelo. Foi a partir daí que pode se desenvolver sua vocação religiosa, sua vida se passou na humildade, simplicidade e confiança plena em Deus. Todos os gestos e sacrifícios, do menor ao maior, ela oferecia a Deus pela salvação das almas e na intenção da Igreja.
Vocação para amar
Santa Teresinha amava a Deus de forma muito simples e verdadeira, e por isso fazia com que tudo no seu dia a dia se transformasse em amor, revelando ao mundo que a perfeição e a santidade podem estar nas pequenas coisas, nos pequenos gestos e obrigações cotidianas que fazemos com amor.
Teresinha nos deixou um legado com seus ensinamentos. Ela busca seguir sua vida numa a simplicidade profunda. Por um caminho de santidade baseado nas pequenas coisas, nos pequenos atos do cotidiano que, quando feitos com amor, produzem frutos de santidade. Ela dizia que não tinha forças para fazer grandes obras heroicas como dos santos famosos da Igreja, mas conseguiria fazer pequenas coisas.
Padroeira das Missões
Nos pequenos gestos e nas pequenas coisas estavam o segredo de sua santidade. Este amor que Teresa nutria por Deus também se materializava no amor ao próximo. Tanto que o mais profundo desejo do coração de Teresinha era ter sido missionária. E foi assim que ela se tornou a padroeira das missões sem nunca ter saído do Carmelo, pois para ela ser missionário não é uma questão de geografia, mas, sim uma questão de amor.
Uma chuva de rosas
Um fato curioso, é que Santa Teresinha ficava imensamente feliz quando jogava pétalas de rosas ao ver passar o Santíssimo Sacramento no ostensório, e também gostava de jogar flores no grande crucifixo que ficava no jardim do Carmelo. Por isso, antes de morrer, ela disse: “Vou fazer chover sobre o mundo uma chuva de rosas”, demonstrando que iria interceder a Deus, sempre por todos os povos. Por isso, na Novena de Santa Teresinha o fiel espera receber uma rosa como sinal de que seu pedido será atendido.
Santa Teresinha do Menino Jesus faleceu no dia 30 de setembro de 1897, com apenas 24 anos após sofrer por quase três anos de tuberculose, que naquela época não tinha cura. Em seu leito de morte sua última frase foi: “Não me arrependo de haver-me entregue ao amor. E com o olhar fixo no crucifixo exclamou: Meu Deus, eu te amo. ”
Logo após a sua morte, muitos foram os milagres atribuídos à Santa Teresinha. E em 1925, o Papa Pio XI canonizou Santa Teresinha do Menino Jesus, declarando-a, posteriormente, padroeira das missões. Em 1997, João Paulo II proclamou Santa Teresinha do Menino Jesus doutora da Igreja.
Santa Teresinha não só descobriu que no coração da Igreja sua vocação era o amor, como também sabia que o seu coração, e o de todos nós, foi feito para amar.
Um tesouro em forma de palavras
Santa Terezinha do Menino Jesus nos ensina que o amor está nos gestos simples. O amor puro e verdadeiro era um lema para a vida desta Santa. Ela é o verdadeiro tesouro da pequena cidade de Lisieux, que se divide em antes e depois de sua chegada.
Santa Teresinha faz florescer a esperança no coração de todos aqueles que a buscam. Todos os seus diários e ensinamento formam um legado de busca constante a Deus. Ela nos deixa a lembrança do poder da oração “A oração é um impulso do coração, um simples olhar para o céu, um grito de amor e gratidão na provação e na alegria; é algo enorme e divino que dilata o nosso íntimo e une a Jesus. ”
Uma cidade que inspira
A cidade de Lisieux foi o local escolhido por sua família para servir de lar. Ainda hoje quando visitamos a casa onde Santa Teresinha morou, podemos ver e sentir o tamanho da devoção daquela família.
Foi nessa cidade que Santa Teresinha viveu e faleceu. E assim, ficou conhecida como a cidade de Santa Teresinha.
A belíssima Basílica de Santa Teresinha foi a maior igreja construída na França no século XX, sua construção começou em 1929 e terminou em 1954 e seus muros estão cobertos com mosaicos que trazem mensagens à Santa Tereza, baseadas no seu amor infinito a Deus.
Oração a Santa Tereza do Menino Jesus
Ó Santa Terezinha, branca e mimosa flor de Jesus e Maria, que embalsamais o Carmelo e o mundo inteiro com vosso suave perfume, chamai-nos e nós correremos convosco, ao encontro de Jesus, pelo caminho da renúncia, do abandono e do amor. Fazei-nos simples e dóceis, humildes e confiantes para nosso Pai do céu.
Não permitais que o ofendamos com o pecado. Socorrei-nos em todos os perigos e necessidades; socorrei-nos em todas as aflições e alcançai-nos todas as graças espirituais e temporais, especialmente a graça que estamos precisando agora, (fazer o pedido).
Lembrai-vos ó Santa Terezinha, que prometestes passar vosso céu fazendo o bem a terra, sem descanso, até ver completo o número de eleitos. Cumpri em nós vossa promessa: sede nosso anjo protetor na travessia desta vida e não descanseis até que nos vejais no céu, ao vosso lado, contando as ternuras do amor misericordioso do Coração de Jesus. Amém.
Você vai se lembrar dessas palavras de Jesus narradas pelo evangelista São Mateus: “Eu te bendigo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequenos” (Mt 11,25).
A jovem Santa Bernadette
Foi exatamente o que aconteceu em Lourdes. A jovem vidente Bernadette Soubirous era a primogênita de uma família de três filhos. Seus pais empreenderam com um pequeno moinho de trigo, mas vendiam tanto “fiado”, que acabaram indo à falência. A piedade do governo permitiu que eles recebessem um canto para morar: a prisão! A família passou a morar em um cubículo.
Bernadette, que sempre teve a saúde fragilizada, sofria constantemente de asma. A situação toda da família impediu que ela estudasse. Não sabia francês, apenas o dialeto local, e e não chegou a aprender todo o Catecismo.
Essa menina simples, que em 1858 tinha apenas 14 anos, foi a escolhida para receber a visita de Nossa Senhora em Lourdes.
Se você quiser saber todas as suas visões de Nossa Senhora em Lourdes, acesse aqui.
Tão logo as aparições começaram, a notícia já se espalhou por toda região e foi cada vez maior o número de pessoas indo atrás de Santa Bernadette. E conforme os milagres iam acontecendo, você já pode imaginar como ficou a vida dela, não é?
A mudança para Nevers
Depois das aparições vivenciadas em Lourdes e do forte assédio sofrido por pessoas que tentavam obter partes de suas vestes ou cabelo como forma de relíquia, Bernadette vai para Nevers como uma tentativa de se esconder e ter um pouco de paz. Após três dias de viagem de Lourdes até Nevers, Bernadette chega em 1866 ao local que seria sua nova morada.
É em Nevers que ela aprende sobre o noviciado com as Irmãs da Caridade e ganha uma profissão, torna-se enfermeira. Mesmo asmática, com tuberculose e câncer no joelho, Bernadette não media esforços na ajuda ao próximo, pois trabalhava mesmo quando doente.
Na época de Bernadette, no convento das Irmãs de caridade, viviam mais de 150 pessoas, entre noviças, religiosas e ajudantes de serviço. O espaço, que hoje abriga um imenso jardim que nos convida a uma caminhada reflexiva, na época era uma grande horta que servia como fonte de alimentação para os moradores.
Ainda no jardim encontramos uma pequena capela onde anteriormente fora enterrado o corpo de Bernadette, a capela de São José, santo de sua grande devoção.
Outro lugar muito especial ali é um pequeno espaço com a imagem de Nossa Senhora das Águas. Bernadette gostava muito desse lugar, era como um refúgio quando sentia saudades de sua família ou quando queria fazer uma oração mais íntima era para lá que ela ia. Ela dizia que Nossa Senhora das Águas era uma imagem que lhe agradava muito, pois lembrava a Nossa Senhora vista nas aparições; com os braços estendidos e um semblante calmo e sorridente.
Embora Bernadette tenha feito a descrição da imagem da aparição de Nossa Senhora para artesões da época, ela dizia que jamais alguém conseguiria traduzir a beleza e a magnitude da imagem que ela viu.
No Convento, Bernadette falou uma vez sobre as aparições de Nossa Senhora. Contou no dia em foi ordenada para um público de 300 religiosos em extremo silêncio dentro da sala de conferência detalhes das visões que teve. Depois desta narração, ela ganha o hábito das Irmãs da Caridade e não volta mais a falar sobre o assunto.
O uniforme a torna igual a todas e esse relato representa simbolicamente o fim de sua celebridade, falando pela última vez das aparições, agora ela seria uma irmã como as outras e, neste momento, Bernadette passa a ser chamada de Irmã Maria Bernarda.
Os Milagres de Lourdes
Depois das aparições, Bernardete ficou em casa com a família, mas era muito assediada pelas pessoas e por congregações que a queriam. Muito humilde e simples, sem dote, acabou ficando em casa. Todavia, cansada dos incômodos, resolveu aceitar e entrar em uma congregação. Pediu para entrar em Nevers. Tendo sido aceita, entrou para o convento em 07 de julho de 1866.
De uma infinidade de acontecimentos marcantes, vamos relembrar aqui, apenas alguns que possuem características absolutamente sobrenaturais.
Antes de entrar ao convento, ainda em Lourdes, a Superiora do hospital do local, Madre Alexandrina Roques, sofreu, após uma queda, uma torção que a condena a longo repouso, num período difícil, de muito trabalho, quando era muito solicitada por suas ocupações.
Manda chamar Bernadete e lhe diz: "Não posso ficar de cama estas cinco semanas, sobretudo neste momento em que aqui há tanto o que fazer. É preciso que a Santa Virgem me cure e ponha de pé. Vai lhe dizer isto na Capela". E ela foi. No dia seguinte, a Superiora estava de pé, sem nenhuma torção, para espanto do médico que, contudo, já devia ter visto coisas idênticas e outras até mais extraordinárias, em Massabieille.
Também depois de se mudar a Nevers teve várias oportunidades para ajudar o próximo. Certa vez uma mãe cujo filho morria, vai até o Convento e leva a coberta do berço da criança, com pretexto de que o bordado não estava terminado. Conversa com a Madre Superiora e lhe suplica que dê a Irmã Maria Bernarda para acabá-lo. A Madre concordou e levou a coberta onde ela se encontrava com as outras irmãs, e disse: "Está aqui uma coberta cujo bordado está errado; a dama que o trouxe pergunta se alguma de vocês poderia consertá-lo?".
Ao que Bernadette respondeu: "Isto é fácil! Essas belas damas da sociedade enganam-se no seu trabalho e somos nós que o temos de arranjar. Enfim, apesar de tudo, dê-o cá; vou tentar consertar isso". E a mãe do pequenino doente, já desenganado pelos médicos, passou a coberta sobre o berço, e seu filho ficou logo milagrosamente curado.
Aconteceu, em outra oportunidade, que uma mãe com sua filha portando uma incurável enfermidade que a impedia de andar, decidiu levá-la ao Convento, porque a medicina nada mais podia fazer por ela. Entendeu-se com a Superiora, que logo depois chamou Bernadette: "Irmã Maria Bernarda, quer tomar nos braços esta criança, enquanto eu falo com esta senhora? Sobretudo, não a ponha no chão". Ela afastou-se com a criança para debaixo dos castanheiros; quando a Superiora veio procurá-la, encontrou-a chorando, com receios de ser censurada.
A criança debatera-se de tal modo nos seus braços, que se viu obrigada apesar da proibição, colocá-la no chão, por onde andava e corria com toda alegria, em volta dela. A mãe ficou emocionada e chorou de satisfação, enquanto a Superiora apressadamente mandou Bernadete dar um recado na outra extremidade do Convento, para preservar a sua humildade. A criança estava totalmente curada, sorria descontraída e satisfeita brincava ao redor de sua mãe.
Assim, Nosso Senhor aliviava os sofrimentos das pessoas que tinham fé pela intercessão de Nossa Senhora, concedendo as graças ao suplicante por meio das mãos inocentes de Bernadette. O sagrado era tão natural à sua vida que Santa Bernadette não se espantava com os acontecimentos. Depois de sua morte, os milagres multiplicaram-se em torno de seu túmulo, com uma frequência notável.
A morte de Bernadette
A Irmã Maria Bernarda passou por alguns quartos da enfermaria em enquanto esteve doente, mas em seus últimos dias, quando já estava muito enferma, foi colocada na enfermaria que ela chamaria de Capela branca. Prestes a morrer e sentindo muita dor, ela diz que suas dores são tão fortes que ela se sentia como um grão de trigo sendo esmagado no moinho.
No dia 28 de março de 1879, pela quarta vez recebeu a Extrema Unção. Protestou: "Curei-me todas as vezes que a recebi". Depois do Santo Viático ministrado pelo Padre Febvre, disse: "Minha querida Madre, peço-lhe perdão por todos os sofrimentos que lhe causei, com minhas infidelidades na vida religiosa e peço também perdão às minhas companheiras dos maus exemplos que lhes dei... sobretudo com o meu orgulho!".
Durante a Semana Santa, celebrada do dia 6 ao dia 13 de abril, os escarros agravaram-se e ela pede um "alívio": "Se pudesse encontrar na sua farmácia qualquer coisa para aliviar os meus rins, estou toda esfolada". E de outra vez manifestou-se assim: "Procure então nas suas drogas... qualquer coisa para me fortificar. Não tenho forças nem para respirar. Mande-me vinagre bem forte para cheirar". Depois mandou tirar todas as imagens e estampas de Santos que ornavam o seu quarto. E mostrando o Crucifixo, disse: "Somente Jesus!". Ele lhe bastava!
Quando as outras Irmãs, companheiras de Bernadette, vão ao seu encontro para rezar e se despedirem, uma delas pede para que no céu ela não se esqueça dela, e Bernadette diz “No céu não me esquecerei de ninguém”, ou seja, todos aqueles que rezarem por Santa Bernadette não serão esquecidos.
Por fim, às 15 horas do dia 16 de abril de 1879, ainda jovem com 35 anos de idade, morreu Bernadette depois de um intenso e penoso sofrimento que lhe impuseram seus diversos males. Fez um grande sinal da Cruz, pegou no copo contendo a bebida fortificante que lhe apresentaram, toma por duas vezes algumas gotas e inclinando a cabeça, entrega docemente a sua alma.
Tão pura e com tanto amor a Deus e à Virgem Maria, que tinha receios, mesmo involuntariamente, de os ofender. Isto transformou-se para ela num grande drama moral, que a atordoou bastante, nos últimos dias de vida.
Viveu como manda o Evangelho e ofereceu exemplos de vida para todas ocasiões e para o mundo viver o conteúdo da mensagem divina, que ela recebeu na gruta de Massabieille: "Pobreza, Oração e Penitência". O seu encanto transparece mais visível e brilhante, nos milagres que ocorreram por sua intercessão e que fizerem com que ela fosse proclamada Santa, antes mesmo de ser canonizada.
Os muros de sua capela funerária, estão hoje repletos de "ex-votos", emblemas vivos de sua eficaz mediação junto à Mãe de Deus. Ela também fazia maravilhas ao longe, mesmo sem intervenção de relíquias e de imagens, tendo sem cessar, feito prevalecer a força e o poder do Espírito Santo.
Trinta anos após sua morte, em 22 de setembro de 1909, foi aberto o caixão para reconhecer os despojos mortais. Seu corpo estava intacto, a tez estava branca. A 13 de abril de 1925, exumaram-na pela última vez, Bernadette, ainda intacta, parecia que estava adormecida. Cobriram sua face e suas mãos com cera e a colocaram sobre cetim, seda e rendas, na Capela, onde hoje encontra-se à veneração de todos, no Convento de Saint Gildard, em Nevers, na região do Loire, na França.
Na capela, que está no centro do espaço, encontramos o corpo incorrupto de Bernadette. Uma peculiaridade deve ser levada em consideração; a primeira imagem que temos ao adentrarmos a capela não é o corpo de Bernadette, mas sim a imagem de Jesus no crucifixo, e isso reflete a vontade de Bernadette de sempre se voltar a Jesus em primeiro lugar, assim como dizia em suas orações “Somente Jesus”.
O corpo de Santa Bernadette encontra-se hoje em uma redoma de vidro e foi posto assim após três exumações que constataram a forma intacta do corpo, isso fez parte do processo de santificação, mas devemos nos ater ao fato de que Bernadette não foi tida como santa pelo estado de seu corpo, mas sim por toda sua vida que foi vivida segundo o evangelho. Devemos nos lembrar de que o corpo de Santa Bernadette é apenas um sinal de Deus para nos lembrar que Ele conserva quem se conserva no caminho dEle.
A gruta em Nevers
Existe uma réplica da gruta de Massabielle em Nevers, no Espaço Bernadette, que foi feita logo depois da morte de Bernadette, já que muitos peregrinos passaram a visitar o espaço e pediam por uma réplica da gruta de Lourdes.
A gruta é um ponto de reflexão e oração. Diferencia-se do Santuário de Lourdes, pois enquanto em Lourdes há uma efusão de pessoas e movimentação, em Nerves podemos sentir a calma e apreciarmos o silêncio do lugar.
A gruta conta com uma pedra vinda de Lourdes para que a importância de Nossa Senhora seja sempre lembrada e reverenciada.
Oração a Santa Bernadette
Senhor, que vos dignastes conceder à jovem Bernadete a graça de ver vossa mãe Santíssima e com ela conversar e orar, concedei também a mim uma maior devoção para com Maria Santíssima e a graça de boa saúde e disposição do corpo e da alma.
Viajar traz muitos benefícios. Você já deve ter experimentado essa sensação, não é?! E será que viajar é tudo o que você precisa nesse momento ? Esse texto vai trazer a resposta para essa questão e ainda vai te mostrar que viajar pode ser muito mais do que um passeio. Você vai descobrir que viajar pode se revelar como uma atividade terapêutica e extremamente importante para sua vida.
Existe uma máxima que diz que viajar é uma das melhores coisas da vida! Você certamente já ouviu algo do tipo, não é?! Muitas pessoas partilham um amor fervoroso por viagens. Elas não medem esforços; economizam dinheiro, estudam sobre o lugar, fazem cofrinhos, às vezes chegam a aprender um pouco da outra língua e até mesmo a abrir mão de outras compras para priorizarem a realização de uma viagem.
Mas de onde vem toda essa vontade de viajar?
Viajar envolve sempre o novo.
E tudo o que é novo no início pode nos causar um pouco de medo, mas depois nos injeta ânimo. Numa viagem contamos com o friozinho na barriga do inesperado, e essa incerteza pode nos levar a pensar de forma diferente da que estamos acostumados.
Afinal, sair da nossa famosa zona de conforto já é o início de uma transformação. Dessa transformação é que provavelmente surgiu aquela famosa frase:
Você nunca volta o mesmo de uma viagem
Tudo bem se você já foi várias vezes para aquela cidade do interior com a sua família, mas cada vez é diferente, não é?! Se as viagens comuns já envolvem muito das nossas emoções, imagine quando saímos dos lugares já familiares para experiências que se transformam em turbilhões de expectativas. Você já se pegou pensando em como será andar de balão na Turquia? E será que todas as casas de Santorini são brancas? E o Egito? Será que lá encontramos feijão no almoço?
Viajar traz satisfação garantida?
Uma dúvida frequente em viagens é: Será que eu vou gostar? Você provavelmente já deve ter se feito essa pergunta em algum momento enquanto planejava sua viagem!
E o mais incrível dessa dúvida é que a resposta pode ser “não”. Pode ser que você não goste da comida do Egito porque não vai encontrar feijão e pode ser que fique com medo do tamanho do balão na Turquia e desista do passeio na hora.
É provável que você sinta um mal-estar ou uma inquietude após visita à Auschwitz. Mas nada disso vai diminuir a riqueza de sua experiência, porque viajar envolve, repensarmos nossos gostos, redimensionar nossos limites, nos conciliarmos com nossos medos e, principalmente, de nos entregarmos à experiência.
Viajar é o melhor remédio
Você já ouviu algum médico prescrever uma viagem como “remédio”? Embora possa parecer estranho, em verdade isso é mais comum do que imaginamos. Afinal, nossas emoções comandam grande parte da nossa saúde e sair de casa, viajar para conhecer novos lugares pode ajudar muito.
Foi o que comprovou a pesquisa feita pela U.S TravelAssociation, a pesquisa revelou que viajar pode trazer muitos benefícios para a saúde e ainda ajuda a prevenir doenças do cérebro como Alzheimer.
Além disso, o estudo demonstrou que viajar pode mudar a percepção de vida das pessoas, que apontam uma melhora de 86% de satisfação em relação à vida. Uma viagem ainda pode fazer com que você:
- Esqueça o trabalho cansativo; - Tire um tempo livre dedicado só a você; - Melhore sua imunidade; - Desfoque de problemas; - Aprenda mais sobre uma cultura; - Tenha benefícios físicos e mentais, como o alívio do estresse; - Faça da viagem uma forma de agradecimento;
Os motivos são inúmeros e bastante particulares, aposto que você também teria seus próprios motivos para começar a planejar a viagem dos seus sonhos, não é?!
Viajar é: Planejar e sentir os benefícios
Especialistas apontam que o simples fato de planejar uma viagem melhora o nosso ânimo. E isso porque começamos a colocar nossas energias em algo que sabemos que haverá benefício e será muito vantajoso.
Se você não tem experiência em planejar viagens, ou quer se sentir seguro e livre dos passos burocrático, então a contratação de uma operadora de viagem é a melhor solução e ainda vai te trazer muitos benefícios.
Ela pode te ajudar a escolher desde a melhor passagem aérea, o melhor hotel ou até mesmo cuidar de todo o processo para você, fazendo com que você fique só com o lado bom: aproveitar sua viagem sem se preocupar. Quer saber os benefícios de se contratar uma operadora? Então, aproveite esse post.
Viva a experiência completa de uma viagem
Viver uma experiência de viagem envolve muito mais do que a calma de dias tranquilos num resort, envolve momentos ímpares, sabores e cores que nós nem imaginávamos que existiam. Voltamos então a aprender, mas não dá forma tradicional.
Apreendemos com todos os sentidos, abandonamos o pensamento lógico e linear para podermos experimentar sensações como: a de ver que o mar morto pode ser de um azul turquesa e não preto, para nos impressionarmos com colorido do México marcado em suas lojas e casas, ou com as cores do Marrocos vivas nos tingimentos dos tecidos.
Talvez você tenha sonhado em conhecer Paris e quando chegou lá sentiu que o cheiro das ruas não tem nada a ver com os famosos perfumes que eles vendem. Mas ainda temos bons cheiros de Portugal para nos consolar! Se você gosta de vinhos, pode fechar os olhos e imaginar, ou lembrar, do cheiro único de uma cave de Lisboa. E pensando em Portugal, que cheiro tem um pastelzinho de Belém?
O que os sabores de outros lugares podem nos trazer ?
As comidasnos remetem a lembranças singulares. A culinária é, sem dúvidas, um dos benefícios mais marcantes quando começamos a viajar. Quem já não provou um prato inesquecível em viagem? Pode ser o croissant da França, ou o sorvete de pistache da Itália.
Não, não vamos falar das delícias da Itália, pois essas dariam um post inteiro com adjetivos dos mais saborosos. Nem todas as lembranças de comidas de viagens precisam ser boas. Talvez você não goste de passear pelas feiras livres da Tailândia sentindo a mistura dos cheiros fortes dos animais e nem de se deparar com o seu futuro almoço ainda vivo.
O strogonoff que você come na Rússia pode não ser igual àquele que você come no domingo com batata palha, tente não se decepcionar! Mas são nessas experiências que todos os nossos sentidos são ativados e isso nos prova que estamos inteiros e entregues àquele momento, vivendo intensamente.
E se nos dias atuais dificilmente alguém consegue estar 100% presente em um lugar, já que estamos sempre ocupados com postagens, ou fotos, ou pensando em outras coisas, numa viagem que envolve tantas experiências isso acontece, estamos vivendo o momento presente.
Se você já esteve na Polônia e comprou um enfeite de sal, você sabe que ele não vai durar muito, assim como a sua visita, e neste caso a sua vontade de aproveitar cada segundo vai ser ainda maior .
Suas lembranças não caberão numa mala
E eis a unicidade dessas experiências, não precisamos do celular para nos lembrarmos dos momentos das viagens [que parecem tão breves], porque afinal eles perduram em lembranças.
Por mais presentes e ímãs de geladeira que você possa trazer de um lugar, o que você mais vai gostar de guardar é aquilo que não vai caber na sua mala. Os Benefícios de se viajar são difíceis de explicar para quem não foi: suas emoções.
Dificilmente nós conseguimos mensurar e fazer com que entendam as experiências e os benefícios de se viajar. E pode ser um pouco frustrante tentar explicar como era lindo aquele lugar que na foto parece um borrão.
Outro clichê de viagens que deve ter surgido daí: “ Só indo pra saber”, mas isso é porque toda essa entrega marca nossa memória. Como me disse uma senhora que foi à Jerusalém “ Eu ainda não voltei de lá, quando fecho os olhos sinto tudo de novo nos mínimos detalhes.” Essa é a prova mais marcante que uma viagem pode deixar; boas memórias.
Se você busca viver novas e marcantes emoções, a resposta para a nossa pergunta inicial é "sim". Viajar é mesmo o que todos nós precisamos. Afinal, de uma forma ou de outra, nós sabemos que viajar é um jeito claro de encontrar a felicidade.
Tem lugar que mexe fundo com a gente. Você já fez uma viagem e se sentiu diferente quando voltou? É desse tipo de lugar que vamos tratar neste texto. Vamos te levar a lugares que guardam um encanto muito especial e acabam mudando algo em nós. Mas porque será que esses lugares são capazes de mexer com a gente?
Vamos responder essa questão depois de passarmos por esses 13 lugares extraordinários. E deixamos por último o lugar que temos certeza que vai mudar sua forma de ver o mundo. Mas vamos começar por:
1- Pamukkale, Turquia
O primeiro local escolhido é também conhecido como Castelo de Algodão.
Este lugar vai mexer com todos os seus sentidos! O cenário é surreal e envolve cores e texturas totalmente atípicas no nosso dia a dia. Ele vai fazer você questionar de onde vem tanta beleza!
E de onde vem tanta beleza mesmo? Ela vem das piscinas naturais espalhadas por vários níveis diferentes como se fossem degraus.
Se você atentar bem o seu olhar vai perceber que de longe as piscinas parecem mesmo nuvens ou algodão, mas de perto podemos ver os fios de água com temperatura de 35ºC caindo desde o topo e sedimentando a formação de calcário. Ou seja, o que parece nuvem ou algodão, na verdade é calcário.
E que tal um banho nessas águas repletas de minerais de Pamukkale?! Você iria, ou prefere algo mais sóbrio como:
2- Petra, Jordânia
Petra é uma das sete maravilhas do mundo moderno. A fabulosa cidade de pedra além de fabulosa guarda muitos mistérios.
A cidade foi construída em 312 a.C. e tinha uma enorme importância por ser rota dos maiores comércios da época. Por lá, passava os comércios de seda, incenso e especiarias com ligações por todas as partes como Egito, Roma e índia.
Os monumentos encontrados em Petra inebriam os turistas com suas belezas únicas. Porém a beleza não é o único atrativo, os monumentos fazem parte de vários mistérios de construção envolvendo a fabulosa cidade rosa.
Petra passou por uma derrocada de muitos anos, isso quer dizer, nesse tempo só os beduínos sabiam sua localização. Foi no ano de 1812 que o explorador Johan Ludwig Burckhardt conseguiu encontrar novamente a localização da cidade.
Até os dias de hoje especialistas acreditam que ainda há tesouros escondidos em Petra.
3- Cracóvia, Polônia
Eis uma cidade que vai te surpreender! Cracóvia é uma cidade localizada no sul da Polônia e é repleta de história. Cheia de charme e elegância, a cidade ficou conhecida pelo seu centro com traços medievais e pelo bairro judeu.
Sua incrível variedade de igrejas faz com que o turista tenha uma aula de arquitetura e história do cristianismo, indo do gótico ao barroco em poucos quarteirões.
Os pontos turísticos são muitos. A Praça do Mercado é um deles, além da beleza ela é considerada uma das mais amplas da Europa. Cracóvia também possui uma grande diversidade de igrejas, que além do enorme simbolismo arquitetônico, também ajudam a contar a história do cristianismo.
Um exemplo é a basílica de Santa Maria. Ela é uma das atrações mais visitadas, seu estilo gótico polonês do século XIV é um verdadeiro deleite aos olhos dos turistas.
Além disso, a diversidade e a cultura vão fazer você se apaixonar por essa cidade que tem o Papa João Paulo II como seu arcebispo.
4- Gizé, Egito
A imagens que nós temos no nosso imaginário sobre o Egito já garantem uma experiência extraordinária. Afinal, conhecer de pertinho os maiores monumentos da história mundial é de tirar o fôlego de qualquer um.
As possibilidades de visita são muitas, mas você não pode escapar da visita ao Cairo que reúne uma gama de passeios diversos aos turistas, como é o caso do Museu Egípcio.
Outra visita que têm que estar na sua lista é a cidade vizinha ao Cairo: Gizé. É nesta cidade que você vai encontrar Quéops, Quéfren, Miquerinos, as pirâmides mais famosas do mundo e ainda vai poder tirar uma foto com a enigmática esfinge.
5- Santuário Nossa Senhora de Guadalupe, México
Nós nos lembramos do México pelas suas cores fortes e sabores irresistíveis.
Mas você sabia que indo ao México você vai encontrar também um dos polos religiosos mais visitados do mundo?!
Isso mesmo, uma das características mais forte dos mexicanos é a religiosidade. Você certamente vai ver isso mais de perto indo à Cidade do México.
Lá, você vai encontrar o Santuário de Nossa Senhora de Guadalupe.
Ele é o segundo templo católico mais visitado no mundo. Dessa forma, encontramos em suas várias igrejas e capelas, o Santuário a devoção fervorosa à Nossa Senhora de Guadalupe.
6- Santorini, Grécia
Se você ainda não foi a Santorini, mesmo assim você conhece esse lugar! Isso porque as fotos desta ilha enigmática percorrem os quatro cantos do mundo. Além da beleza natural, Santorini reúne um incrível casamento entre natureza e arquitetura.
Afinal, quem não gostaria de estar entre a linda paisagem das casas que se confundem com o mar?!
Durante seu passeio a Santorini não se esqueça de dedicar um tempo para apreciar alguns acontecimentos fantásticos como, por exemplo, pôr do sol.
Isso porque a ilha tem a fama de ter o mais lindo pôr do sol do mundo!
7- Monte Saint-Michel, França
Que a França reúne muitos encantos, não é novidade para ninguém. Mas eu desafio você a pensar em algo tão fabuloso quanto um mosteiro construído numa ilha em homenagem a São Miguel Arcanjo. Pois essa é a história do Monte Saint-Michel!
Lá você vai encontrar uma região murada que contém um vilarejo com características medievais, o mosteiro e uma abadia certamente surpreendente .
Foi no ano de 708 que o bispo de Avranches construiu a capela no alto do rochedo a pedido de São Miguel Arcanjo. Desde então, a ilha passou a receber peregrinos do mundo todo.
Ir ao Monte Saint-Michel também envolve uma grande aventura com a natureza. O acesso tem que ser sincronizado com as variantes da maré, mas todo o esforço vale a pena! São cenários dignos de filmes que vão fazer com que você se sinta em outra época!
8- Vaticano, Roma
“É igual ir a Roma e não ver o Papa” essa famosa frase se aplica também se você for à Itália e não for ao Vaticano.
Ao Norte de Roma, você vai encontrar o menor país do mundo, o Vaticano. Além de ser a residência papal, o país é a sede da Igreja Católica. Ou seja, sua enorme importância reside no fato de ser desse pequeno país todo o núcleo do catolicismo.
Mas se você acha que o Vaticano é um local que emociona somente aos católicos...você está enganado! O Vaticano reúne museus com as maiores relevâncias do mundo.
Neles você pode encontrar obras de vários períodos históricos, ou seja, desde a egípcia até o Renascimento.
Nos museus do Vaticano você vai encontrar, por exemplo, obras de autores renomados pelo tempo.
Em suma, você terá um passeio surpreendente, e ainda vai poder vislumbrar o teto mais famoso do mundo; o da Capela Sistina.
9- Santuário de Nossa Senhora de Lourdes, França
É claro que entre nossa lista estão os Santuários Marianos. O Santuário de Nossa Senhora Lourdes fica no sudoeste da França, na cidade de Lourdes.
A visita ao santuário vai te levar a conhecer toda a história das aparições de Nossa Senhora e também museus que remontam os acontecimentos da época e histórias de vidas como a de Santa Bernadete.
Além disso, nos 51 hectares do santuário, interligados pela natureza local, o peregrino terá a oportunidade de participar da famosa procissão das velas e ter contato com a milagrosa água de Lourdes.
Todo o santuário oferece, acima de tudo, um momento de oração e testemunho cristão.
10- Pirâmides de Teotihuacán, México
Se você gosta de mistério, esse certamente o lugar para você. As incríveis pirâmides de Teotihuacán são parte de uma região que abriga atrações das mais interessantes do México para os turistas.
Afinal, todo o mistério envolve a civilização que vivia na região e onde podemos encontrar relíquias preciosas. Algumas pesquisas apontam que Teotihuacán já chegou a ter mais de 100 mil habitantes e esse período marcou seu auge, isso tudo entre os séculos III e V.
A cidade foi a maior da América e tinha grande relevância na região. Mas algumas perguntas estão sem resposta até o dia de hoje. Não sabemos ainda quem eram os habitantes de Teotihuacán e o motivo do fim da cidade. Mas o importante mesmo é aproveitar esse visual de cinema!
11- Sagrada Família, Espanha
A Espanha tem um monumento suntuoso dedicado à Sagrada Família. O Templo Expiatório da Sagrada Família foi idealizado para servir como homenagem à Sagrada Família. Com uma beleza suntuosa, a Sagrada família, como é comumente conhecida é considerada a obra-prima de Antoni Gaudí.
Sua estrutura foi pensada para acolher três grandes fachadas; a da Natividade, da Paixão e a Fachada da Glória.
Extremamente rica em detalhes, a Sagrada Família emociona os peregrinos do mundo inteiro e isso mesmo não estando totalmente acabada.
Além de ser o monumento mais visitado da Espanha, a Sagrada Família também é conhecida, acima de tudo, por emocionar peregrinos do mundo todo.
12- Mar Morto, Oriente Médio
Não se engane com o nome! O Mar Morto vai ser umas das experiências mais vivas que você terá em suavida. Isso porque um banho nas águas do mar morto vai te proporcionar uma experiência ímpar.
Além dos benefícios medicinais comprovados, as águas com maior concentração de sal do mundo vão fazer com que você não afunde.
Pode parecer que não, mas brincar nas águas do Mar Morto vai fazer você rejuvenescer em todos os sentidos!
13- Via Dolorosa, Israel
Não existe lugar no mundo com mais história do que Jerusalém. Andar pelas ruas da cidade é percorrer de perto a história da humanidade. Desta forma, uma das caminhadas mais incríveis que uma pessoa pode fazer é pela Via Dolorosa.
Deixamos este local por último por todo o seu simbolismo. A caminhada que empreendemos pela Via Sacra envolve muito de nós mesmos. Imagine andar pelo caminho que Jesus percorreu. Qual seria a sua emoção?
A Via Dolorosa vai te levar por uma experiência única e de muita emoção e entrega. A cada estação os peregrinos refletem os momentos vividos por Jesus Cristo em sua caminhada.
Essa será uma caminha que vai demandar muita introspeção e recolhimento. Se você quer acompanhar as 14 estações da Via Sacra, aproveite e veja esse post.
Lugares que mudarão sua vida
Passamos por 13 lugares que vão mexer com a sua imaginação, seus sentimentos, suas emoções e até mesmo com a sua fé. São lugares que trazem um arrebatamento, que nos fazem refletir e começar a ver que algo mudou.
Pode ser pela emoção de ver as pirâmides do Egito de perto, por realizar o sonho de infância de conhecer Petra, ou por poder fazer sua oração aos pés da imagem da Virgem em Lourdes, mas o certo é que cada pessoa vai viver sua experiência de forma particular, no entanto, com certeza, todos que passarem por esses locais vão voltar para casa modificados.
E, se você ficou com vontade de conhecer um dos 13 destinos, saiba que eles fazem parte dos nossos roteiros. Entre agora mesmo em contato com nossos agentes e saiba mais.
A vida de São Paulo foi desenhada por suas peregrinações. Elas tinham o intuito de levar a palavra de Deus ao povo. Depois de ter sua vida transformada, Paulo passou a peregrinar por muitas cidades e regiões. E é sobre estes caminhos que vamos tratar, lugares que foram modificados com a passagem de São Paulo.
Vamos juntos saber um pouco mais os incríveis caminhos de São Paulo! Para começarmos nossa peregrinação pelos caminhos de São Paulo, vamos antes saber como nasceu seu chamado.
Paulo antes de se tornar apóstolo
A conversão de São Paulo é uma passagem muito especial e bastante emblemática. Um momento muito celebrado pela Igreja. São Paulo era hebreu, nasceu em Tarso na Cilícia, hoje Turquia. Seu nome aquela época era Saulo.
Ele era cidadão romano, porque muitos dos cidadãos de Tarso possuíam a cidadania romana, isso graças ao acordo firmado por Pompeu em 67 a. C. A cidade de Tarso era importante centro de aprendizagem do mundo antigo, podemos como, por exemplo, Alexandria e Atenas: grandes centros universitários da época.
O terrível perseguidor
Paulo era filho de judeus devoto. Quando estava com idade apropriada foi enviado para estudar em Jerusalém, na Escola de Gamaliel, um célebre doutor. E foi sob sua direção, tornou-se um fiel observador da lei mosaica. E foi este zelo que fez de Paulo o mais terrível perseguidor dos primeiros discípulos de Jesus.
A conversão de Paulo
Conhecido como um dos perseguidores mais terríveis, porém em determinado dia quando Paulo estava indo à Damasco teve um encontro pessoal com Cristo, quando uma luz fulgurante vinda do Céu o envolveu, derrubando-o do cavalo.
Paulo não resistiu ao poder de Cristo, e rendido, perguntou: “Senhor, que queres que eu faça?” (At 9,6). Esta experiência às portas de Damasco mudou para sempre a vida de Paulo, e com a mesma intensidade com a qual era um perseguidor da Igreja, passa a ser um fervoroso missionário, que por meio de suas viagens apostólicas e numerosas cartas, anunciava o Evangelho às nações.
Paulo a partir de então, dedicou sua vida ao evangelho e as peregrinações para que pudesse espalhar a palavra de Deus como verdadeiras sementes de fé.
Paulo em Antioquia
Em sua primeira viagem, Paulo e Barnabé passaram por Antioquia da Pisídia. Lá puderam falar para os que estavam na sinagoga. Os missionários viram nesta cidade uma grande oportunidade para difundir a palavra do Senhor.
Em seu sermão, Paulo explicou sobre a história de Israel, contou sobre o cativeiro no Egito, a peregrinação de seus descendentes pelo deserto. Também falou sobre o período de quarenta anos vividos no deserto e dos maus costumes cometidos pelo povo naquela época.
O grande orador
A mensagem de Paulo chegou tanto por judeus como por prosélitos e eles queriam ouvir e saber mais. Os líderes da sinagoga de Antioquia pediram para que Paulo falasse mais no sábado seguinte e isso fez com que grande parte do público ouvinte passasse a seguir Paulo e Barnabé dada a eloquência e a eficiência dos ensinamentos passados sobre as mensagens de Cristo.
Cristãos pela primeira vez
Dada a grande divulgação da mensagem de Cristo e a mudança espiritual daqueles que ouviram as palavras do evangelho, houve também um descontentamento por parte dos que não queriam mudanças.
Paulo passou a ser alvo de perseguição e então decide direcionar sua pregação aos gentios. Hoje, a região possui um grande sítio arqueológico próximo da moderna cidade de Yalvaç, mas na época de Paulo, a cidade era uma colônia romana significativa, porque era um ponto importante de passagem.
A comunidade foi tão edificada que se construiu uma igreja dedicada a São Paulo. Hoje é lembrada como um marco, onde pela primeira vez os seguidores de Jesus foram chamados de cristãos.
Paulo em Konya
Paulo também passou por Icônio, atual Konya. Situada no planalto da Ásia Menor, era uma região importante pois ligava Éfeso, Antioquia e o Eufrates. Por isso, era via de transporte das tropas romanas e também uma região muito estratégica para a missão de Paulo.
Na sinagoga de Icônio, Paulo e Barnabé falaram com tal poder que uma multidão, composta de judeus e gregos, creu no Senhor (At 14, 1). Após muita perseguição e com o conhecimento de que havia planos para que Paulo e Barnabé fossem apedrejados, os dois partem para Listra. Acontece que ali também era reduto romano com residentes judeus que se misturavam aos locais que eram pagãos.
Paulo morre em Konya?
Apesar da barreira da língua (Paulo falava grego e os locais falavam licaônio), foram recebidos e até confundidos com deuses pagãos, chegando a receber sacrifícios (At 14, 13). Ao perceberem, foram para a multidão e conseguiram fazer e com que entendessem que eram somente homens como eles.
Porém, chegaram na região judeus da Antioquia e de Konya que convenceram a população a apedrejar Paulo e Barnabé. Como pensaram que estavam mortos, tiraram eles da cidade. Mas, provavelmente, eles tiveram apenas um desmaio, pois no dia seguinte levantaram-se e regressaram pelo mesmo caminho até Perge e dali voltam para Antioquia de Psídia.
Este apedrejamento marcou a vida de São Paulo que cita o episódio em sua carta aos Coríntios (II Cor 11,25) e ainda é citado na carta aos Gálatas: “Desde agora ninguém me inquiete, porque trago em meu corpo as marcas do Senhor Jesus.” (Gl 6,17).
Paulo passou mais de uma vez por Éfeso. A cidade era um grande centro de comércio exterior localizada no Mar Egeu e com uma posição privilegiada para o comércio. No entanto, Éfeso era uma cidade culturalmente e intelectualmente muito avançada.
E foi nesta cidade que Paulo permaneceu evangelizando e ensinando tanto para gregos como para judeus. Paulo era muito eloquente em suas evangelizações e, além disso, usava da lógica para persuadir seus ouvintes que eram bastante cultos e instruídos.
A cidade tinha uma das 7 maravilhas do mundo antigo, o templo dedicado à deusa Artemis ou Diana, deusa da fertilidade, a grande mãe das deusas de Éfeso. Aqui na comunidade já existente, Paulo encontra Apolo, um judeu convertido, mas que não reconhecia o Espírito Santo.
Paulo impõe as mãos e reza com eles e todos ficam cheio da graça do Espírito Santo (At 19,1-6). O apóstolo passou três anos em Éfeso e como resultado converteu a cidade e criando problema com os artesãos do templo, que acabaram perdendo espaço para a tão intensa fé em Cristo . O evangelho pregado por Paulo certamente teve muito impacto e na mesma medida em que a palavra de Deus se difundia, também teve início perseguições implacáveis movidas por interesses religiosos, financeiros e culturais.
Colossos
Colossos, também conhecida como Conas (hoje Honaz), é uma cidade da Frígia, localizada no rio Lico. Ela está localizada a cerca de 15 quilômetros a sudeste de Laodiceia, ou seja, perto da estrada que liga Éfeso ao Eufrates. Além disso, foi durante a a terceira viagem de Paulo que nasceu o ministério de Colossos. Esta cidade ficou famosa, acima de tudo, pela “ Carta aos Colossenses” em que Paulo fala das crenças errôneas que os afastavam da verdadeira fé em Jesus Cristo.
Os passos do apóstolo
A lista de cidades por onde São Paulo passou é muito grande. E por elas, o apóstolo espalhou muito ensinamento. Acima de tudo, Os ensinamentos que ele transmitia tinham relação com a sua própria vivência e com os princípios de Deus. Nós sabemos da importância dos atos de São Paulo e da eficácia de suas palavras.
O Novo Testamento é composto por 27 livros dos quais julga-se , além disso, que São Paulo teria escrito mais da metade. Isso nos mostra que o apóstolo foi um dos maiores líderes do cristianismo e trabalhou arduamente para que pudesse compartilhar a mudança que ele próprio testemunhou em sua vida ao reconhecer Cristo. Que todos nós possamos sentir a presença viva de Deus em nossas vidas, assim como São Paulo sentiu.
O nosso propósito é oferecer aos nossos clientes uma experiência única ao realizar o desejo de conhecer novos lugares e novas culturas. Com serviços de excelência, proporcionamos aos nossos peregrinos o aproveitamento máximo de cada momento. E nessa caminhada, nossos valores são nossos guias: fé em Deus, integridade, confiança, satisfação do cliente, respeito às pessoas, comprometimento e inovação!